Capítulo 46: A garota - Negando a ajuda dele.

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- Não aceito sua ajuda e quero distância de você.

- Tudo bem. - Ele diz. Mas fico tranquilo por você aceitar a ajuda dos outros. Mas saiba que os psiquiatras podem ajudar e principalmente Deus pode te curar.

- Não consigo imaginar cura vindo de lugar nenhum. Nem dos médicos, nem de Deus. Mas sei que Deus está do meu lado, só que não mereço a salvação Dele.

- Ninguém merece e mesmo assim Ele quer nos salvar. - Ele diz. - Quer saber porque eu voltei?

- Não. Eu preciso ir embora.

- Vamos. Vou conversar em um grupo com todos da igreja para quem puder te ajudar com o dinheiro. - Fulana diz. - Você vai pra casa não é V?

- Sim. - Ele diz.

Então fjlana secura minha mão e saímos daqui.

Ficamos andando pela Rua e fulana diz:

- Saiba que pode aceitar o dinheiro dele sem precisar ter ele por perto. Isso é para sua saúde.

- Eu já tenho a sua ajuda e das pessoas da igreja. Agradeço por ele querer ajudar, mas no momento não quero nada dele.

- Ok.

Pegamos uber e vamos diretamente para o hospital. Fulana prepara um psiquiatra para mim. Depois fomos para o apartamento dela.

Bato na porta do meu apartamento e fulano ainda não responde. Quero contar pra ele que irei ficar indo no psiquiatra.

Então entro no apartamento de minha amiga. Tomo banho e uso minha roupa. Ela toma banho e usa um short e blusa. Ficamos preparando o almoço. O celular dela toca e ela diz:

- Oi amor... Que bom, como ela está? Manda beijo... Também te amo... Tchau.

Ela desliga e eu digo:

- Fica toda derretida falando com o noivo.

- Eu o amo tanto! Ele está voltando pra casa.

- Que bom. Espero voltar logo pra minha também.

- Aqui também é o seu lar.

- Obrigada.

Depois ficamos almoçando. Ela faz uma oração em silêncio e resolvo fazer também.

Obrigada, Deus por esse alimento e pela vida da minha amiga. Amém.

Então ficamos falando do coral dela. Eles arrasam!

Depois apareço novamente em frente ao meu apartamento. Fulano abre a porta e diz:

- Tranca a porta.

Ela está bêbado. Nenhuma novidade. Fecho a porta e ele deita no sofá. Eu digo:

- Tenho algo pra contar.

- Pode ser depois? Estou com dor de cabeça.

- Ok.

Ele levanta do sofá e sai do quarto.
Vou para minha sala de pintura. E então começo a pintar fulano. Última pintura que faço dele. Estou sinceramente pensando em terminar. Não adianta mais ficar com ele. Ele vai querer sexo e eu não sinto mais vontade.

Depois pego o baú que sempre evito em abrir, mas também não tive coragem em jogar fora.
Sento no chão e abro. Vejo vários quadros que pintei do V. Estão tudo aqui. Momentos incríveis que tive com ele. Momentos ruins também. O último desenho foi quando o vi de costa jo aeroporto indo embora. Ficando bem longe de mim.

Meus olhos enchem de lágrimas, jogo esse quadro na parede. Então coloco tudo de volta no baú. Pego o quadro que caiu no chão e resolvo levar para o apartamento de minha amiga, junto com o quadro que fiz dela.

Jesus me curou, querida. Pode te curar também. Onde histórias criam vida. Descubra agora