Capítulo 61: O garoto - Saindo na amizade

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Dia de domingo, eu não trabalho no restaurante. Então fulana me manda mensagem dizendo que C é liberada do hospital hoje. Só vai precisar ir mês por mês. Graças a Deus. Mas em nome de Jesus nem por mês ela irá mais. Estou orando por ela. Será completamente curada desse ansiedade. Em nome de Jesus.

Converso com meus pais sobre isso que ficam felizes e convidam para um dia ela vim aqui. Mas não acho que será possível. Só que se ela voltar para a igreja de fulana, meus pais podem ir lá e ver ela.

Então de tardinha eu vou para o apartamento de fulana. Tento chegar antes de C, pois aí acho que será melhor ela já me ver lá, do que eu chegar depois. Mas seja o que Deus quiser.

Então bato na porta e fulaba abre e diz:

- Oi, V! Entra.

Nos abraçamos e paramos de nos abraçar e entro no apartamento já procurando por C. Ela não parece estar aqui. Eu digo:

- Cheguei antes de C?

- Sim, ela está a caminho.

Fulano aparece e diz:

- Oi, V.

- Oi, fulano. - Digo.

- Façam companhia um ao outro, que eu preciso ir comprar o bolo.

- O bolo? - Digo confuso.

- Sim, C está longe do hospital graças a Deus! Precisamos comemorar. Iremos comer bolo, pizza, sair juntos e ficar longe dos problemas.

- Amém! - Digo me animando.

- Fulana ama mimar seus amigos. Vai logo amor.

- Claro, meus melhores.

Então ela da um beijo na bochecha de fulano e sai do apartamento. Sento no sofá e fulano diz:

- E então, como você está?

- Bem feliz que C vai sair do hospital. Ela vai ficar bem, então fico feliz por ela... É uma pena que só seremos amigos, se é que conseguiremos ser amigos. Irei dar o meu melhor.

- Percebi que vocês tinham alguma coisa, pelo visto tiveram algo muito forte.

- Fulana não te contou?

- Claro que não, V! Não somos fofoqueiros. Só falamos de nós dois. Mesmo ia te considerando um grande amigo, só posso ouvir vindo de você.

- Obrigado. Vamos depois marcar um tempo só nosso e te conto tudo.

- Combinado. Eu vou rapidinho agora ali arrumar a mesa para a gente comer o bolo.

- Eu te ajudo. - Falo levantando do sofá.

- De jeito nenhum! Essa tarefa fulana deixou pra mim. Fique a vontade, liga a TV, fica aí esperando sua amada... Quero dizer, sua amiga.

Nós dois rirmos e ele vai para cozinha.

Paro de rir. Preciso me preparar para recebê-la. Tenho que evitar ficar olhando pra ela. Somos amigos. Ou algo assim.
Nossa, estou muito nervoso. Minhas mãos estão suadas.
Alguém bate na porta. Espero que seja fulana, ela vai saber falar melhor com C.

Então levanto do sofá e abro a porta. Claro que não. Claro que tinha que ser C. Meu coração já estava disparado, agora minha barriga está com friozinho. Ela parece surpresa em me ver. Então ela vira de costa para mim, não entendi, mas penso rápido antes que não consiga mais falar. Eu digo:

- Que bom que está melhor.

- Graças a Deus. - Ela diz virando em minha direção com o rosto sério.

Jesus me curou, querida. Pode te curar também. Onde histórias criam vida. Descubra agora