A Donzela de Orleans

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A pressão no ambiente do campo de batalha era sufocante, o próprio mundo parecia mais pesado a ponto que a atmosfera teria matado qualquer humano que estivesse próximo.

Os três Espíritos Heróicos estavam perplexos enquanto encaravam sem acreditar no poder que eles estavam sentindo vir do Saber de cabelos carmesim que tinha um leve sorriso em seu rosto.

Ban Astrea, o Braço Direito de Shiva, o próprio Destruidor, portador de Ddraig, o Dragão que os Deuses Temem, que empunha a Espada que Corta a Deus, filho do Maou Carmesim e reverenciado como o “Monarca da Destruição” podia dizer com toda certeza apenas uma coisa.

Ele estava muito animado.

Mesmo que a primeira vista ele tenha achado essa proposta de Great Red algo estranho, ele não pode deixar de se animar.

Afinal nesse novo mundo existiam diversos oponentes poderosos, tanto Espíritos Heroicos quanto outros seres, tão poderosos quanto ele e ainda mais.

Como alguém que tinha atingido o ápice do seu mundo e que não tinha desafio Ban não poderia estar mais animado para isso.

Quando ele foi convocado, Ban recebeu diretamente todas as informações que ele precisava do Santo Graal.

Essa não era uma guerra normal entre Sete Mestres e Sete Servos, mas sim entre duas Facção com cada uma possuindo Sete Servos, resultando em quatorze Espíritos Heróicos batalhando.

E em uma guerra dessa escala o Graal decidiu invocar outro servo, um da classe Ruler para a arbitrar.

E Ban não tinha sido convocado por nenhuma Facção, mas sim pela própria Ruler.

Sua mestra era uma jovem moça de traços delicados, no auge de sua juventude. Possui olhos grandes e brilhantes, que variam entre tonalidades de violeta e azul. Seus cabelos são lisos, compridos e loiros, presos em uma enorme trança. Dona de pele clara e de um corpo de baixa estatura, tem uma postura corporal firme e ereta, com uma musculatura desenvolvida.

Utiliza uma armadura prateada ornamentada, com algumas correntes presas em volta das peças que a compõem. Um vestido longo e roxo por baixo da armadura contribui para aumentar a delicadeza de seu visual, assim como o laço que mantém a sua trança. Também é vista com vestes na cor branca, que engrandecem sua elegância e possuem estilo semelhante. Além disso, em seu rosto, há um capacete especial que somente contorna sua face. Porta consigo uma enorme bandeira, símbolo de sua liderança. O cabo é completamente prateado, contendo um ornamento pontiguado na extremidade, como se fosse uma lança, o que a torna uma arma, inclusive muito utilizada por ela em combate. Ela também possui a sagrada espada La Pucelle com ela.

Com um único olhar, Ban foi capaz de reconhecer quem era sua mestra.

Jeanne D'Arc, a Donzela de Orleans, uma herói com uma crença inabalável em Deus que lutou pela França contra os Ingleses durante a Guerra dos Cem Anos e foi queimada na fogueira como se fosse uma Bruxa. Ela era a Santa de Orleans. Um santo católico nascido em Domrémy, França, e a heroína da França que libertou Orléans na Guerra dos Cem Anos

Jeanne d'Arc era filha de um fazendeiro comum. Ela afirma que recebeu o comando de Deus para lutar. Ela ouviu o lamento do Senhor de que o mundo mudou direto para o inferno. O Senhor chorou de tristeza porque ninguém podia impedir e as pessoas nem mesmo tinham permissão para viver com simplicidade e eram compelidas a se tornarem animais ou comida.

O conflito nunca terminou e o sangue continuou a chover incessantemente e encharcar a terra. Ela recebeu uma revelação do Senhor, a voz não continha glória ou vitória, nenhuma obrigação ou senso de propósito, mas o Senhor apenas lamenta. Ela então pegou seus murmúrios pequenos e débeis que todos os outros não conseguiam ouvir.

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