O Herói da Caridade

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Ban e Karna se encararam no campo de batalha enquanto Jeanne se afastava e ficava olhando com um olhar preocupado para seu servo.

Vendo a lança na mão de Karna o filho de Sirzechs decidiu também usar uma.

Karna era um Espírito Heróico de alto nível, sendo considerado no mesmo nível de Gilgamesh, alguém que em vida entrou no Reino dos Deuses com suas habilidades.

Era alguém que de fato Ban estava muito ansioso para enfrentar.

Ban estendeu sua mão direita enquanto procurava uma arma em específico de seu [Unlimited Weapons Works].

Chamas azuis etéreas que não emanavam calor surgiram na mão de Ban, brilhando e se moldando com grande graça, elas aumentaram enquanto assumiam vagamente a forma de uma lança longa.

Quando as chamas desapareceram foi revelado uma arma que poderia se comparar com o lança de Karna.

Sua cor é dourada, seu comprimento é de dois metros. Poucos enfeites de joia verde esmeralda de beleza adornando vários deles. A lança fabricada de forma tão bela que até mesmo os deuses irão aprová-la e ficariam honrados por manejar tal obra-prima.

Uma nova runa se formou na haste da lança que Ban convocou.

'Eihwaz', pronunciado com o significado de um olho que tudo vê.

Os corvos voando pelo ar de repente começaram a grasnar.

O próprio Ban pode sentir uma diferença substancial na lança que ele agora empunha. O que originalmente não passava de uma arma com grande poder, mas agora onde seu verdadeiro poder foi libertado parecia ter se tornado uma arma de destruição inimaginável.

Karna sentiu um arrepio passar por suas costas, como se não importasse o que ele fizesse a ponta daquela lança o acertaria.

Era um medo inerente nascido do reconhecimento.

As runas nórdicas cintilantes praticamente provaram isso.

Era a lança perfurou com precisão infalível. Uma arma que tirou inúmeras vidas e era a marca registrada do antepassado de todos os deuses nórdicos.

A lança que perfurou a árvore do mundo por nove dias e nove noites.

Que sempre quando lançada acertaria seu alvo.

A arma do Pai de todos os Deuses Nórdicos.

Gungnir, a Lança de Odin.

No momento em que os olhos de Karna caíram na lança na mão de Ban ele a reconheceu.

Existiam poucas armas capazes de emitir uma aura tão poderosa, ainda mais uma aura divina desse nível, sem contar nas runas que estavam sobre ela.

Isso basicamente entregou para Karna a identidade da arma.

“Essa arma, Gungnir, a Lança de Odin” disse Karna em reconhecimento.

Ban somente deu um leve sorriso.

“Então você reconhece? Eu não deveria estar surpreso”

“Sim, não é possível confundir uma arma desse nível, embora eu tenha certeza que você não é o Espírito Divino que representa o Deus Nordico Odin” disse Karna calmamente.

Ban somente soltou um riso: “De fato eu não sou Odin, mas a explicação por trás disso não importa não é mesmo? Tudo que importa é que eu sou seu inimigo” disse Ban calmamente.

“De fato” disse Karna assentindo.

“Então se você se apresentou, creio que eu deva dizer minha identidade. Eu sou Ban Astrea, é um prazer conhecê-lo" disse Ban calmamente.

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