Acordei pela manhã e me levantei, estava muito calor. Fui direto para o banheiro e tomei um banho bem gelado. Sai enrolada na toalha e fui para meu quarto, procurei uma roupa leve. Me penteei e arrumei meu quarto, descendo para cozinha logo em seguida. Minha mãe estava de férias e Brooke já havia ido trabalhar.
- Bom dia mãe. Beijei sua testa.
- Bom dia querida. Sorriu.
- O que temos para o almoço?
- Mas você nem tomou café ainda e já está pensando em almoço... respondeu.
- Sabe como são as gordinhas né. Ri sarcástica. Tomamos café da manhã e ela disse que iriamos almoçar com Brooke num restaurante perto da padaria dele. Revirei os olhos e fui procurar algo para fazer, como não achei nada de interessante, fui dormir novamente.
***
Quando acordei já estava na hora de ir para o restaurante. O taxista nos esperava ao lado de fora. Trancamos a casa e entramos no taxi, minha mãe deu o endereço da padaria e fomos para lá. Era um pouco longe por ser no centro. Mas depois de se passar uns 40 min., chegamos. Minha mãe pagou o taxista e descemos. Entramos na padaria:
- Fique ai filha, vou chamar o Michael. Disse indo em direção a uma escada.
- Tá bom. Fiquei lá parada olhando a padaria toda, era linda. Toda no azulejo, limpinha e com muitas coisas gostosas, olhei a vitrine dos pães doces e era um mais bonito que o outro além de parecerem estar deliciosos. O Brooke e a mamãe desceram e eu só acenei para o mesmo. - Aqueles pães parecem deliciosos.
- Quer um? Perguntou Brooke.
- Não, se não eu não consigo almoçar.
- Quer aprender a fazer? É fácil!
- Não levo jeito para cozinha. Respondi.
- Eu vou te ensinar.
- Não Brooke.
- Sim filha, você já tem que aprender a mexer na cozinha, logo você casará e não vai saber fazer nem arroz.
- Depois do almoço você vem comigo para cá. Revirei os olhos. - Você não se importa de ir sozinha para casa né amor?
- Se importa! Falei.
- Claro que não. Sorriu.
Sai bufando na frente. Brooke nos levou ao restaurante e lá eu comi tudo que tinha direito, era o Brooke que estava pegando mesmo. Depois que acabamos, ele pagou a conta e chamou o taxi para minha mãe. Deram um selinho e a mesma se foi.
- Vamos. Me chamou.
- Eu não quero aprender a fazer pão! Cruzei os braços.
- É divertido! Entramos na padaria. - Um minuto! Subiu as escadas e logo voltou sem o paletó e com uma touca dessas que as pessoas usam para que não caia cabelo na comida. Me deu uma.
Revirei os olhos, prendi o cabelo e coloquei a touca. Fomos para cozinha, lavamos as mãos e fomos para o balcão. Tinha cerca de umas 5 pessoas ali fazendo pão. Todos sorriram ao ver Brooke. Fizemos a massa que nem era tão difícil e agora íamos para o formato do pão.
Brooke se posicionou atrás de mim e pegou em minhas mãos, ele era bem mais alto né então foi fácil.
- Para que tudo isso? Perguntei meio sem jeito.
- Vou te ensinar como faz o formato. Passou suas mãos sobre as minhas e começou a pressiona-la sobre a massa. Ele poderia não estar vendo malícia ali, mas aquele roçar que ele dava em mim já estava me incomodando.
Ele então me prensou no balcão e eu podia sentir sua respiração em minha orelha. Então sussurrou:
- Viu?! Não é tão difícil. Me arrepiei toda e encolhi o pescoço.
- Vi, agora você já pode se afastar. Disse com a voz tremula, o mesmo segurou minha cintura, deu um leve apertão e se afastou.
- Agora só colocar para assar. Falou.
ESTÁ A LER
O Padrasto
RomanceAmanda tinha apenas 10 anos quando vivenciou o Luto pela primeira vez. Após aos 18, levara uma vida pacata ao lado de sua mãe e padrasto, que até então eram noivos. Uma reviravolta acontece em sua vida e agora ela tenta driblar os obstáculos que ins...