O sequestro

69K 3.3K 173
                                    

AVISO DE GATILHO ⚠️ +18

Quando acordei estava amarrada a uma cama, num quarto escuro, a janela era fechada com algumas madeiras deixando a luz solar escapar somente um pouco, havia um guarda roupa e uma porta. Tentei me soltar, mas foi em vão. Aquilo só poderia ser um pesadelo.

   Matheus entrou no quarto com uma bandeja na mão, estava todo sorridente, sentou ao meu lado e acariciou meu rosto.

— Não me toque! Joguei o rosto para o lado. Ele então soltou minhas pernas.

— Você vai ver meu amor, seremos muito felizes aqui longe de tudo e todos! Sorriu sarcástico.

— Que lugar é esse Matheus, quero minha casa, eu não te amo e nem quero ficar junto com você! Me deixa ir, pelo filho que diz ser seu. Ele ficou parado e pareceu pensar em algo.

— Eu até poderia lhe soltar, mas eu não quero você com ninguém, e sim comigo, e sei que se eu te soltar, vc não vai voltar para mim. Agora come.

— Eu não quero comer! Olhei com raiva para ele.

— Mas você tem que comer, você não pode esquecer que tem um filho na barriga.

   Fiquei quieta e ele e deixou a bandeja na raque e saiu, comecei a chorar baixo e já estava pensando em mil e uma coisas.

   A tarde foi caindo e minha fome foi aumentando, mas eu não sei, vai que ele envenenou a comida. Gritei por ele e o mesmo demorou, mas apareceu.

— O que foi minha princesa? Engoli seco e olhei para ele.

— Tenho fome. Suspirei.

— Vou te dar comida! Pegou a bandeja que estava lá e voltou com outra. Se sentou ao meu lado.– Vou te soltar, mas não tente correr! Soltou meus braços e eu me sentei na cama, ele começou a me dar comida na boca, até que estava boa, talvez se eu me comportar bem ele me tire daqui.

— Você que fez a comida?

— Claro! Sei cozinhar muito bem! Sorriu.

Fiquei quieta e terminei de comer. Me encolhi na cama e o mesmo se levantou deixando a bandeja na raque. Se virou para o armário e o abriu, tirando uma camisola de lá.

– Tome um banho e vista isso. Colocou a camisola em cima da cama.

Acenei com a cabeça negativamente e vi novamente a fúria em seus olhos. Ele me puxou pelo braço e me levou até o banheiro. Rasgou minha blusa e tirou a faca do bolso. – Tira essa roupa agora e entra no banho.

Com medo de me machucar, acabei por obedecer, tirei minha roupa e entrei no chuveiro. A agua era fria e a cada gota que caia em minha pele, me arrepiava mais ainda. Ele saiu do banheiro me deixando la sozinha.

    Terminei meu banho e saí do banheiro. Me sequei com a toalha que ele deixara pra mim e o vi sentado no sofá. Corri para o quarto em que estava e coloquei a roupa que ele deixou para mim.

    Com medo, deitei rapidamente na cama em que antes eu estava e me cobri.

    Ele apareceu na porta e entrou no quarto. Vestia apenas uma cueca. Ele puxou a coberta e sorriu malicioso ao me ver na cama com a roupa que ele deixou.

   Ele tirou sua cueca com rapidez e me puxou pela nuca, me fazendo ficar sentada na cama.

– Faz o que você faz de melhor, me dê prazer!!! Pegou em seu membro e passou por meus lábios. Fechei meus olhos com nojo e ele forçou o mesmo para que entrasse em minha boca.

    Segurando meu cabelo com força, fazia vai e vem aumentando o ritmo a cada segundo que passava.

    Ele me puxou pelo cabelo me deitando na cama de costas para ele. Pegou minhas mãos as colocando acima da minha cabeça as  segurando com força. Senti  sua outra mão subindo minha camisola, quando ele se encaixa entre minhas pernas e me penetra.

    A cama batia com força na parede, devido a força que ele utilizava em seus movimentos. Aquilo me machucava tanto que comecei a chorar e a gritar por socorro.

– Isso sua puta! Grita!!! Ninguém vai te ouvir! Aumentou mais ainda o ritmo, quando senti seu liquido quente invadir meu ventre. Ele havia gozado...

    Parou o que fazia e se levantou, me deixando na cama. O vi apenas colocar a cueca e sair do quarto.

***

    Duas semanas se passaram e eu estava exausta de toda aquela situação. Todos os dias era obrigada a transar com Matheus e sentia que ninguém nunca me encontraria. Mesmo tentando ser uma boa pessoa, na esperança de que sairia dali, ele me machucava mais a cada dia que passa.

    Havia acabado se clarear o dia e Matheus entrou no quarto com meu café da manhã. Ele estava com os olhos vermelhos, parecia cansado. Ele deixou a bandeja no meu colo e se deitou ao meu lado da cama logo pegando no sono. Essa era minha deixa para tentar sair dali.

   Me levantei cuidadosamente e saí do quarto. Procurei por seu celular em todos os cantos, até encontra-lo na cômoda que havia na sala.

    Disquei o número de casa (pois não sabia o número de Brooke) e saí daquela casa, já que a porta estava aberta. Olhei ao redor e não tinha absolutamente nada, apenas areia e uma estrada vazia, onde não ouvia passar um carro a pelo menos 5 horas.

    O telefone tocava insistentemente, até que o Brooke, com uma voz exausta atendeu:

– Alo? Ouvi a coriza de seu nariz.

– Brooke!!! Sou eu! Me escuta!!! Falei sem pausas.

– Amanda! Onde você está?!!!! Aumentou o tom de voz.

– Eu não sei, no meio do nada! Não sei onde estou, tem muita areia e uma estrada! Por favor, me tira daqui!!! Comecei a chorar.

– Esse número é do canalha que está com você!?

– Sim! Senti uma mão puxar o celular de mim e desferir um tapa contra meu rosto.

– Você é louca! Pirou de vez? Desligou o celular.

– Pelo amor de Deus Matheus, me deixa ir embora, eu juro que não vou falar nada do que aconteceu aqui!

– E o que aconteceu aqui, ein? Pegou meu cabelo e me puxou para dentro. – O que vai acontecer ainda, não sairá da sua cabeça. Me jogou dentro da casa e trancou a porta.

– Matheus, por favor, não faça nada! Me rastejei pelo chão onde havia caído, tentando me levantar me apoiando no sofá.

– Vem aqui vagabunda! Me levantou puxando meu cabelo e me deu outro tapa no rosto. Eu ainda vestia a mesma camisola que me dera na primeira noite. Ele a puxou com tanta força que acabou rasgando o tecido frágil, me deixando nua em sua frente.

    Ele me jogou com força no sofá e me virou de costas. Penetrou seu membro onde eu menos esperava e estocou com força. A dor era tamanha que eu acabei por desmaiar ali mesmo, não me recordando do que aconteceu depois.

O PadrastoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora