O encontro

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   Os dias se passaram muito rápido. Brooke havia voltado a trabalhar hoje e eu levantei disposta para ir encontrar o Guilherme.

    Lavei e escovei meu cabelo, abri meu guarda roupa, coloquei um vestido soltinho com as mangas de cigana, coloquei uma sandália simples, me maquiei e me perfumei muito.

    Minha mãe estava pro mercado então aproveitei pra sair antes que ela chegasse e desconfiasse da minha arrumação . Deixei um bilhete: "mãe, fui para a casa de Laura, vamos sair para procurar uma facul, beijos ate mais tarde.".

    Sai de casa e fui até o ponto de ônibus, esperei o mesmo por alguns minutos até que chegou, subi e me sentei, mandei um torpedo para Guilherme avisando que já havia saído de casa. Ia demorar um pouco, então coloquei meus fones e fechei meus olhos até chegar na rodoviária.

    Passou-se uma hora e meia mais ou menos até que cheguei. Desci do ônibus e fiquei esperando Guilherme onde ele havia pedido. Me sentei em um banco e em menos de cinco minutos um ônibus encostou. Quando o vi descer, meu coração bateu mais forte e meus olhos brilharam. Ele estava com um bone, calça jeans preta skinny, tênis e uma camiseta branca, corri ate o mesmo e o abracei muito forte:

- Senti saudades... Sussurrei baixinho em seu ouvido.

- Eu então... Você está linda. Cheirou meu pescoço.

- Me produzi somente para você. Sorri e dei um selinho no mesmo. Peguei em sua mão e ele cruzou nossos dedos, saímos dali e fomos para o restaurante combinado.

- Como está meu primo? Me olhou curioso.

- Está bem, feliz com o bebe, minha mãe também está muito animada, eu nem tanto.

- Mas por quê? Crianças são adoráveis.

- Sim eu sei, só que não estava em meus planos ter um irmão né, ainda mais que não fosse dos meus pais. Digo, do meu pai com minha mãe.

- Sim, sim entendo. Entramos no restaurante e ele puxou a cadeira para que eu me sentasse, sentou de frente para mim e ficamos conversando até que a garçonete viesse.

- O que vai querer comer? Perguntou me olhando.

- Bom, estou cheia de fome. Acho que uma carne de panela vai bem. O olhei.

- Perfeito. Sorriu e fez o pedido da comida e bebida. Ele ia beber um drink e eu optei só pelo refrigerante mesmo.

    A comida chegou e nós a devoramos, literalmente. Estava muito gostosa, a batata cozida então...

- Eai o que achou da comida? Sorriu limpando a boca com o guardanapo.

- Deliciosa. Sorri.

    Ele pagou a conta e saímos. Fomos para um parque que tinha ali perto e ficamos sentados em um banco d'baixo de uma árvore, namorando um pouco. Mas, por azar, a tarde logo caiu e tivemos que nos separar.

- Vou sentir saudade. Acariciou meu rosto olhando em meus olhos.

- Eu vou sentir muita também, mas depois marcamos novamente. O abracei forte. Nos levantamos e fomos para o terminal, lá demos mais um beijo longo e molhado e assim cada um foi para seu canto.

O PadrastoWhere stories live. Discover now