O Padrasto

Recuperação

CAPÍTULO HOT. +18

   Brooke melhorava cada vez mais, não estava o acompanhando na fisioterapia, pensei bem e achava que aquele era o momento dele e que eu não deveria interferir. Rezava cada dia mais para que ele ficasse melhor.

   Guilherme me deu noticias, e graças a Deus havia conhecido alguém. Tudo estava se ajeitando e meu espírito estava cada vez mais em paz. Hoje havia ido ao cemitério visitar o túmulo de meus pais.

   Lá deixei flores coloridas e conversei um pouco com eles. Minhas crianças cada vez mais cresciam, saudáveis. Deus estava ao meu lado. Sempre esteve.

   Meu celular estava tocando, eu estava na farmácia comprando os remédios de Brooke. Olhei no visor e era ele mesmo.

- Venha me pegar no consultório? Pediu.

- Sim, estou comprando seus remédios e logo estarei aí.

   Se despediu e desligamos o celular. Passei pelo caixa e chamei um táxi. Fui direto para o hospital. Pedi para que o taxista esperasse pois iríamos voltar com ele mesmo.

   Entrei no hospital e fui até o consultório da doutora, ele deveria estar lá me esperando. Abri a porta e havia alguns balões vermelhos e somente ele dentro do consultório, comecei a rir e o olhei.

- O que é isso Brooke? Entrei e fui até o mesmo.

- Só queria fazer uma surpresa para você! Se levantou da cadeira se segurando nos braços da mesma. - Amanda... Se ajoelhou com um pouco de dificuldade e eu coloquei minhas mãos na boca olhando atentamente para ele.

- Brooke você vai se machucar. Olhei perplexa com o que ele já podia fazer.

- Calma. Ele soltou uma risada tímida. - Quer namorar comigo? Tirou uma caixinha do bolso e abriu-a em minha frente. Era uma aliança com seu nome gravado. - Já te fiz sofrer muito, porém quero que seja tudo perfeito, quero que tudo comece agora, tudo certo. Namorar, casar e quem sabe ter mais um filho ou filha. Sorriu para mim.

- Aceita, aceita!! Alguns médicos e enfermeiros entraram no consultório batendo palma e eu senti meu rosto queimar, eu estava muito envergonhada.

- Claro que eu aceito! Sorri emocionada já não podendo conter as lágrimas, me ajoelhei juntamente a ele e lhe dei um selinho demorado.

- Prometo te fazer a mulher mais feliz do mundo enquanto eu estiver vivo. Me abraçou sussurrando em meu ouvido. Pegou a aliança e colocou em meu dedo.

   Todos nos aplaudiram e eu o ajudei a se levantar. Ainda não podia acreditar que ele havia recuperado seus movimentos. A alegria estampada em seu rosto era a melhor recompensa que Deus poderia ter me dado.

- Brooke já está bem, se continuar tomando os remédios certinhos, e continuar vindo às fisioterapias ele logo estará andando sem a ajuda de nada.

- Ele vai continuar com a cadeira? Olhei para a doutora.

- Não, agora ele usará muletas! Pegou umas no canto do quarto e o entregou.

- Obrigada doutora! Peguei em sua mão e a apertei, ela nos desejou felicidade e fomos embora.

   Eu estava explodindo de alegria. Cheguei na casa dos tios de Brooke (sim ainda estávamos lá) e beijei tanto minhas crianças.

   Passamos a tarde todos juntos, inclusive com os tios de Brooke, eles amavam e cuidavam muito bem da Clara e do Arthur. E eles o consideravam como vovôs.

   Brooke havia me chamado para jantar com ele, eu estava me arrumando. Coloquei um vestido vermelho, um salto e deixei meus cabelos soltos. Me perfumei e me arrumei. Estava linda.

   Saí do quarto e ele já esperava na sala, ao me ver, se levantou do sofá e sorriu. Pegou em minha mão e me fez dar uma volta para ele.

- Você está linda! Beijou meu ombro. - Vamos o táxi já nos espera. Me guiou até fora com as muletas e abriu a porta para mim. Entrei no taxi e ele entrou logo atrás.

   O restaurante era muito bonito, só tinham pessoas de classe alta lá, fiquei até meio envergonhada. Fomos para uma mesa no fundo do restaurante. Tinha velas e algumas rosas. Estava vivendo um sonho de princesas...

- Eu amo você! Me puxou pela cintura e me abraçou forte. Abracei ele forte e apoiei a cabeça em seu ombro.

- Eu também te amo! Sussurrei e sorrimos. Ele puxou a cadeira para mim. Me sentei e ele logo em seguida. Enquanto os pratos que ele havia pedido não chegavam, ficamos conversando. Ele estava super romântico. Nunca havia visto ele assim...

   Jantamos e rimos muito, a comida estava divina e a sobremesa melhor ainda. Ele pagou a conta e voltamos para casa, estava um pouco tarde, na verdade eram 00h, então quando chegamos todos já dormiam.

   Entramos em silêncio para não acordar ninguém e ele deixou suas muletas na sala, fomos para o quarto e ele tapou meus olhos com a mão.

- Tenho uma surpresa para você! Sussurrou. Entramos no quarto e ele fechou a porta. Uma música baixa tocava (Thinking Out Loud - Ed Sheeran). Sorri e coloquei minhas mãos sobre a sua.

- O que é amor? Tirei sua mão com cuidado de meu rosto e ele estava todo iluminado por velas, a cama estava cheia de rosas. Ele se aproximou de mim e me pegou em seus braços.

   Começamos uma dança lenta, olho no olho, eu sentia sua respiração próxima ao meu rosto, ele foi descendo o zíper do meu vestido. Aquilo me arrepiou.

   Tirei seu paletó e passei a mão por seus braços, ele tirou meu vestido e beijou minha pele, me levou devagar para a cama e me deitou na mesma, tirou sua camisa devagar, desabotoando cada botão bem lentamente. Tirou seus sapatos e logo sua calça.

   Tirou meu salto e beijou meus pés, sua boca tocava cada parte da minha pele com suavidade, beijou minha barriga e me olhou nos olhos me dando um selinho.

- Te desejo mais que tudo nesse mundo! Passou seus dedos sobre meus braços, fechei os olhos e senti seus lábios tocarem meu pescoço.

- Será para sempre dessa vez? O olhei nos olhos e ele me olhou, quando ia abrir a boca para falar algo, o interrompi. - Promete?

- Prometo! Beijou minha testa e logo desceu para meus lábios, nos beijamos intensamente. O beijo foi ficando quente e em minutos não nos encontrávamos mais com roupa.

   Brooke beijou minhas pernas e as abriu devagar, beijou minha intimidade e logo passou a língua dando abertura para que pudesse me explorar mais. Passei a mão em seu cabelo e ele introduziu um dedo em mim. Soltei um gemido baixo e ele apoiou suas mãos na cama. Beijou minha barriga e meus seios.

   Pegou em seu membro e foi introduzindo devagar em mim, fechou os olhos e eu também. Ele começou a investir seus movimentos e nossa respiração já estava ofegante. Passei as mãos em suas costas e arranhei com vontade.

- Que saudade! Tirou a mexa de cabelo de meu rosto e a colocou por trás da orelha me dando um selinho.

- Brooke... Eu o apertava conforme seus movimentos iam se intensificando e gemia cada vez mais alto.

- Amanda... tapou minha boca com um sorriso sarcástico. – Assim você vai acordar todo mundo.

   Ri baixo e nos virei na cama, ficando por cima dele. Ele segurou forte em minha cintura e então comecei a rebolar. Nossos movimentos eram síncronos.

   Chegamos juntos ao clímax e ficamos imóveis por alguns instantes tentando recuperar nosso ar.

   Nos beijamos como loucos e nos abraçamos. Aquela sem dúvida foi a melhor noite da minha vida. Primeira de muitas que estariam por vir. Dormimos abraçados.