Reencontro de prazeres

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CAPÍTULO HOT. +18

Chegando no Brasil, Guilherme tratou de procurar um hotel para que nós pudéssemos nos hospedar. Estava tudo tão corrido e achar um hotel que tivesse berços, estava bem dificil.

Quando encontramos um, pedimos somente um quarto e fomos para o mesmo, era noite e eu estava morta de sono. Cheguei, tomei um banho bem relaxante, amamentei Clarinha e deixei o resto por conta de Guilherme, ele observou meu cansaço e se dispôs a me ajudar.

Deitei na cama e fechei os olhos, estava leve como uma pena, mas meus pensamentos eram totalmente vidrados em Brooke. Eu queria poder entende-lo, entrar em sua mente e poder falar com ele.

Um tempo depois, sem conseguir dormir, senti Guilherme deitar-se atrás de mim. Me abraçou forte e beijou minha bochecha.

- As crianças dormiram, achei que já estivesse dormindo também. Algo está lhe preocupando?

- Muitas coisas. Suspirei.

- Estou com você, descansa. Beijou meu ombro e logo meu pescoço, me puxou e me deitou em seu peito.

***
BROOKE

Estava pensando em Amanda, na verdade, meus pensamentos sempre foram dela, eu nem sei por que comecei a namorar com a Renata, quando quem eu queria ao meu lado era Amanda. Mas eu, era velho para ela, estava com 36 anos nas costas e ela com apenas 21. Era bem confuso.

- Amor, quer pizza de que? Renata se sentou em meu colo me dando selinhos e interrompendo meus pensamentos.

- Qualquer coisa. A sentei no sofá e me levantei olhando pela janela.

- Depois que aquela mulher apareceu aqui, com aquelas crianças, você ficou estranho. Se levantou e acariciou minhas costas.

- Tem várias coisas que você precisa saber, mas você não entenderia.

- Claro que sim, conte-me. Me olhou.

- Aquelas crianças, são meus filhos! Renata se afastou, já esperava aquela reação na mesma, ela odiava crianças, não pensava em ter filhos tão cedo, se é que iria ter.

- Você nunca havia me falado sobre elas. E agora? Não pensa em traze-los para cá né?! Se sentou chocada no sofá.

- Sim, pelo menos meu filho, o menino. Fechei a janela.

- Mas, e eu? Você sabe que não suporto crianças, elas me irritam!

- Então você terá que sair se eu ganhar a guarda dele.

- Você não pode fazer isso comigo! Pegou seu casaco.- Pensa bem no que faz. Suspirou e saiu de casa.

Amanda, eu preciso te ver, te tocar, nunca vou encontrar mulher tão doce como você, nem lábios tão macios como os seus, Renata é boa no que faz, mas você... Ah... Você, consegue ser muito melhor.

Será que já havia recebido a notícia de que queria a guarda de Arthur? Iria ficar furiosa comigo, neste momento não deve nem querer olhar para mim. Primeiro Arthur, depois Clara. Nem a pau deixaria meu querido primo os adotar como pai.

Ela teria que me entender...

Já sei quem irá me passar a informação se ela está ou não na cidade, e que vai me ajudar a encontra-la.

O PadrastoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora