Capítulo 13.2

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Veja se leu a parte um.

O cabaré em Carsey abriu cedo viu. Kkkk

FRANCINE

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FRANCINE

No entanto eu sobressaltei quando o senti por detrás, sufoquei um soluço no instante em que seus dedos tocaram na região abaixo da minha nuca e foram descendo, brincando com a minba coluna, deixando um rastro de pelo eriçados.

Estávamos no canto, mas ainda seria bastante notável.

A outra mão apertou minha cintura antes dele espalmá-la sobre minha barriga onde fez uma leve pressão, como se me empurrasse levente para trás assim eu encostei ainda mais nele.

Não sabia o que era respirar, por Deus. Com os lábios entreabertos, tentava puxar o ar de volta para os pulmões mas a maldita mão, que saira das minhas costas naquele instante já se aventurava na barra do vestido.

O ar quente do seu hálito soprou em meus pescoço, fechei os olhos e arquejei, senti seu sorriso.

Diego estava me testando, não era possível.

O fato de ter muita gente ali atiçou um lado meu que não conhecia. Eu só queria me esfregar naquele volume que estava sentindo, queria pegar sua mão, propositalmente deixada sobre minha barriga e levá-la até meus seios.

Apoiei minha cabeça em seu peito e lá fiquei, apenas sentindo o que ele estava me dando, apenas aproveitando o fato de estar nublada pelo tesão que não me preocupei com as pesaoas, apenas ele e aquela mão que já subia pela minha coxa, deixando um rastro quente sobre minha pele.

O barulho do elevador abrindo fora a última coisa com que eu me preocupei quando, na agonia das pessoas saindo, ele subiu ainda mais a mão e dedilhou minha calcinha, friccionando a minha entrada.

Molhada... — arquejou.

A pressão da sua mão contra minha barriga, a quentura do peito dele emanando e os seus dedos querendo se aventurar pela minha vagina fora demais para suportar.

Por isso agradeci quando as últimas  pessoas do nosso andar foram saindo e a sensatez voltou ao seu lugar.

Diego também se dera conta ao pegar meu braço e me levar com ele em direção aos nossos quartos, com pressa.

Ele seguiu para o quarto dele e não protestei. O tesão me ludibriando, deixando meu corpo em chamas querendo Diego dentro de mim sem demoras.

No entanto, quando ele abriu a porta eu me lançei contra ele, tomando sua boca sem demoras, minha bunda fora esmagada pelas suas mãos desagovernadas; apertando, amassando...

— Porra... — Rosnou baixinho — Que Deus me ajude.

Eu quis rir daquilo, mas logo joguei minha cabeça para trás no instante em que Diego puxou o decote quadrado do meu vestido para baixo, fez o mesmo com o sutiã e expôs meus seios para o seu deleite.

E para o meu.

A boca fechou em um dos mamilos, por sua vez sendo sugado com força, com fome... não segurei o soluço a seguir quando ele logo estava beijando o outro.

O celular dele vibrou no bolso. Ao notar que ele pretendia ignorar, fiz o mesmo.

Minha boca já descia pelo seu pescoço, beijando e sugando com vontade. Minhas mãos, apertando os braços fortes, seu peito, suas costas. Meu Deus...

Querendo sentir a pele dele, peguei a barra e fiz menção de tirar sua camisa, ele fez o resto. Foi inevitável não lamber os lábios, não sentir minha vagina pulsar ante ao que estava vendo.

Fogo. Era o que me resumia naquele instante. Era onde iria jogar a culpa do que estava prestes a fazer quando, aproximando meu rosto, beijei seu peito. Gemeu. Corri a língua por toda a pele trincada, me sentindo a mulher mais poderosa do mundo quando ele tremeu sob mim, quando outro gemido escapou pelos seus lábios e a frente a calça mexeu.

Aquilo era o paraíso, pelo Pai.

Você está me deixando louco. — Mais chiou do que falou quando abaixei mais a boca.

Eu só estava sendo guiada pelo momento, mas nao tinha idéia do que faria quando chegasse na vias de fato.

No entanto, seu celular tocou outra vez, e quando soubemos que, quem quer que estivesse do outro lado não iria parar, eu endireitei o corpo e meu vestido.

— Você precisa atender. — falei baixo.

Ele me lançou um olhar hesitante, estava dividido, mas pôs a mão no bolso e sacou o aparelho, atendendo sem olhar quem era.

Queria me afastar, mas Diego segurou minha cintura, me olhando nos olhos.

— Isso não pode esperar? — Perguntou a quem quer que fosse do outro lado — entendo. Não, tudo bem, vamos fazer isso. — Afastou o aparelho e falou com pesar: — Vou fazer de tudo para não demorar, sinto muito, de verdade.

Eu entendi que iria demorar.

— Ei, fica tranquilo. — beijei-o. — Vai lá. Eu vou no meu quarto deixar a bolsa.

Mirei-a no chão.

Diego ainda pareceu vacilar, mas quando sorri ele relaxou e caminhou em direção a cama.

Peguei a bolsa e abri a porta, corri para o quarto em frente.

— O que foi isso gente?— sussurrei para mim mesma ainda ofegante.

Jamais senti aquilo.

Sentei-me na cama, abri um sorriso e balançei a cabeça. Estava frustrada, de verdade. Mas a consciência do novo, de que eu podia sentir tudo isso só com os toques certos e nos lugares certos foi o motivo do sorriso imenso.

Tirei o vibrador de dentro da bolsa e escondi debaixo das roupas no armário. Então, peguei o livro de Heloísa e li o título: Ousada.

Comecei a ler as primeiras folhas e me surpreendi quando, a cada palavra, eu queria ler mais.

Era a história de uma mulher que perdeu os pais nova, sobre suas aventuras e uma paixão secreta e proibida que ela possuía.

Já havia passado uma hora e nada de Diego. Marquei a página, e fechei o livro.
Peguei o celular e lhe mandei mensagem:

Estou embaixo. Tomar um pouco de ar.

Obviamente eu não tive resposta e então desci.

Saí do hotel, ficando encantada como,  na luz do dia, tudo era ainda mais perfeito.
O cheiro de biscoito e café preencheu meus sentidos e me vi olhando na direção dos cafés, do outro lado.

Só daria uma voltinha por ali mesmo. E, de qualquer maneira, quando ele saísse, daria para vê-lo de onde eu estivesse.

Mas então eu andei, maravilhada com tudo, e continuei a andar e andar, sem me atentar a nada.

Até que parei em um ponto e me dei conta de que estava bem longe do hotel. Percebi também que permaneci tão concentrada em tudo que não notei o caminho pelo qual vira.

A percepção não demorou a vir.

Estava perdida.

Perdido em um lugar que eu nao conhecia.

Sem celular e sem dinheiro.








Tadinha da minha nenê, se fode, e não do jeito esperado.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Where stories live. Discover now