Capítulo 24

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Certifique-se de que leu o 23

Mais um para comemorar os 50k porque vocês são perfeitas e pra compensar a demora também.

*Se você é vítima de violência ou conhece alguém que sofra, seja por tio, pai, padrasto, primo, irmão, vizinho, amigo, colega... Independente do grau de consideração existente, não se cale!Denuncie, amor.*

Ligue 180

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FRANCINE

— Você é alguém importante para mim Francine. — salientou.

— Mesmo com os meus problemas? — Brinquei para diminuir o impacto das suas palavras.

Me me considerava alguém importante para ele.

Ele sorriu de lado.

— Você não é definida por esses problemas. É uma mulher incrível. Que passou por tudo aquilo e se tornou alguém forte, linda em todos os aspectos, só precisa reconhecer isso, só precisa ver o que eu vejo. E não se pode gostar só das melhores partes. — brincou.

Queria dizer a ele que estava enganado, não era nada daquilo, mas ele me cortou antes que eu fizesse, de fato me conhecia bem a ponto de prever minhas ações.

— Todos nós temos um lugar sombrio na nossa mente, aquele frio e assustador. Nós escolhemos se vamos ou não fazer daquele lugar a nossa morada. O que aconteceu aqui hoje foi a gota Fran, você não merece isso. Você é uma mulher foda. Foi embora daqui após tudo que passou, estudou, correu atrás do que queria praticamente sozinha, sustenta a família de merda que tem porque tem o coração bom. — Tocou entre meus seios — Você é boa e eles não são nada se não reconhecem isso.

Senti meus olhos arderem.

— Diego...

— Não estou aqui dizendo que o que eu fiz foi certo, mas quero que saiba que faria de novo sem pestanejar. E se isso significar que não sou um homem bom então que se foda. — Tocou minha bochecha — Também não estou aqui para colocá-la contra sua família mas...

— Eu sei. — não esperei ele concluir. Estava decidida a ir embora mas, não seria certo, não seria justo.

Ele tinha que pagar de alguma maneira e eu faria de acordo com a lei. Independente se era ou não o meu irmão, ele tinha que pagar pelo que fizera.

Estava doendo de verdade, mas eu iria fazer. Contaria tudo. Descreveria como aconteceu e deixaria o resto nas mãos da justiça.

Abaixei o olhar para a mão enfaixada estendida e peguei-a. Diego me abriu a porta e me acomodou, então fez o mesmo.

Leo foi com o carro dele na frente e nos levou para a delegacia da mulher mais próxima.

Passei o caminho inteiro encarando as mãos sobre o volante e me perguntando se não doía. Ele, parecendo ler meus pensamentos falou que dava para suportar.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Where stories live. Discover now