Capítulo 25

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FRANCINE

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FRANCINE

Estava quieta, apenas sentindo a sensação da mãos acariciando minha coxa levemente. Diego não tinha deixado de me tocar desde que saímos e, de vez enquando, eu podia ouvir sua voz quando cantava baixinho alguma música que passava no rádio.

Ele mostrara me entender de uma maneira considerada absurda. Me fazendo focar em qualquer de suas ações para não deixar minha mente parada, quieta. Parece que não queria que eu me mantivesse reclusa com meus pensamentos, a mercê dos acontecimentos.

Segurei um sorriso.

Ele era péssimo cantor, devo salientar. Mas, estranhamente, eu gostava de ouvir sua voz.

Minha mente me levou há semanas atrás quando nos conhecemos. Eu ainda não consigo recordar cada detalhe daquela noite vergonhosa mas, lembro exatamente como foi no outro dia quando acordei somente com a minha calcinha e uma blusa sua, deitada na maciez daquele colchão e assustada, sem saber se tínhamos ou não transado na noite anterior.

Ele foi gentil, me acalmando, me tranquilizando... Antes de soltar a bomba. Lembrei-me. Um dos cantos dos meus lábios arquearam num sorriso de lado.

Diego não mediu palavras, esforços... Comigo.

A sua insistência em querer me conhecer. O bilhete que mandara me entregar no colégio dias depois de nos virmos pela primeiros vez, nossa saída ao supermercado...

O sexo incrível no parque...

Ele é incrível, de verdade, e a ideia de que eu não o merecia só reforçava cada vez mais minha mente.

Me doía saber que eu não poderia me entregar por inteiro, assim como ele fazia. Que eu não poderia desfrutar dos seus cuidados sem sentir que eu não era merecedora de nada daquilo.

— E ai, tudo bem? — perguntou, fazendo uma leve pressão no local que tocava querendo chamar minha atenção.

Parei para pensar... Ele sempre me fazia aquela pergunta, mas eu nunca respondia a verdade, o fato.

Olhei dentro de mim, no meu inteiror, e analizei, como se estivesse de fora observando os meus sentimentos; as mágoas, os traumas e tudo que o rodeava.

Minha resposta não demorou a escorregar pelos meus lábios:

Não.

Reconhecer foi como um primeiro passo dado.

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FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Where stories live. Discover now