LIVRO TRÊS DA SÉRIE OUSADAS GG
Diego & Francine
CONTEÚDO ADULTO!
Em uma noite de bebedeira eu fui parar no quarto da cobertura de Diego Fontura; um negro lindo e gentil, dono de uma boate no centro de São Paulo. Acordando desorientada e sem saber pr...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
FRANCINE
Desci do carro e logo dedos longos e gentis se entrelacaram aos meus.
Olhei o homem lindo ao meu lado esticar os lábios em um sorriso ladino.
Quem o vía daquele jeito não imaginada o emaranhado de sentimentos ali dentro.
Não tínhamos transado. Sequer rolou uma mão boba e eu não era hipócrita de negar que meu corpo estava queimando só por tê-lo tocando minhas mãos.
Passamos a noite anterior conversando sobre como as coisas iriam proceder quando chegasse o momento de encontrar a tal Lúcia.
Quando eu deitei para dormir, Diego ainda ficou fazendo ligações e eu não vi quando se deitou ao meu lado.
— Você acha que ela já chegou? — Perguntei ansiosa.
— Aposto todo o meu dinheiro que sim. — zombou e eu não segurei o riso pela piadinha de merda.
— Amo você, apesar das péssimas piadas. — levantei nossas mãos juntas e beijei a dele.
— Obrigada por está aqui, comigo. — Fez o mesmo e então entramos no prédio do seu advogado.
Ele não precisava agradecer, não por aquilo.
Meu coração batia forte como nunca porque eu não sabia o que esperar. E tinha certeza que Diego estava com raiva pela escolha de não denunciá-la.
O elevador se abriu, respirei fundo e senti seus dedos apertando os meus.
Toquei seu braço, movendo minha mão para cima e para baixo afim de deixá-lo tranquilo.
As mãos suaram frio.
Paramos em frente a porta e eu decidi falar:
— Se importa se eu esperar aqui? — seu olhar recaiu em mim confuso — Esse assunto é bem particular e eu... — me atrapalhei com as palavras e ele me beijou.
— É claro que não me importo. Ficará bem? — Acenei
— Estarei aqui te esperando assim que sair.— Os olhos brilharam e ele sorriu. — Boa sorte. — Sussurrei antes dele entrar e fechar a porta.
Saí dali me pondo a caminhar pelo andar, porque eu não conseguiria ficar quieta, apenas esperando e com a imaginação rolando solta.
Conforme me aproximava, estava ouvindo vozes alegres vindo de uma sala próxima. Até pensei em dar meia volta, mas, quando a porta se abriu, me vi engolindo a seco assim que Noah, o filho de Diego, apareceu diante de mim, atrás dele uma mulher toda de branco, supus que seria uma babá.
Eu o reconhecia da fotografia que vi.
— Eu te assustei? — O ouvi perguntar e pisquei saindo da inércia.