Capítulo 31

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FRANCINE

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FRANCINE

Desci do carro e logo dedos longos e gentis se entrelacaram aos meus.

Olhei o homem lindo ao meu lado esticar os lábios em um sorriso ladino.

Quem o vía daquele jeito não imaginada o emaranhado de sentimentos ali dentro.

Não tínhamos transado. Sequer rolou uma mão boba e eu não era hipócrita de negar que meu corpo estava queimando só por tê-lo tocando minhas mãos.

Passamos a noite anterior conversando sobre como as coisas iriam proceder quando chegasse o momento de encontrar a tal Lúcia.

Quando eu deitei para dormir, Diego ainda ficou fazendo ligações e eu não vi quando se deitou ao meu lado.

— Você acha que ela já chegou? — Perguntei ansiosa.

— Aposto todo o meu dinheiro que sim. — zombou e eu não segurei o riso pela piadinha de merda.

— Amo você, apesar das péssimas piadas. — levantei nossas mãos juntas e beijei a dele.

— Obrigada por está aqui, comigo. — Fez o mesmo e então entramos no prédio do seu advogado.

Ele não precisava agradecer, não por aquilo.

Meu coração batia forte como nunca porque eu não sabia o que esperar. E tinha certeza que Diego estava com raiva pela escolha de não denunciá-la.

O elevador se abriu, respirei fundo e senti seus dedos apertando os meus.

Toquei seu braço, movendo minha mão para cima e para baixo afim de deixá-lo tranquilo.

As mãos suaram frio.

Paramos em frente a porta e eu decidi falar:

— Se importa se eu esperar aqui? — seu olhar recaiu em mim confuso — Esse assunto é bem particular e eu... — me atrapalhei com as palavras e ele me beijou.

— É claro que não me importo. Ficará bem? — Acenei

— Estarei aqui te esperando assim que sair.— Os olhos brilharam e ele sorriu. — Boa sorte. — Sussurrei antes dele entrar e fechar a porta.

Saí dali me pondo a caminhar pelo andar, porque eu não conseguiria ficar quieta, apenas esperando e com a imaginação rolando solta.

Conforme me aproximava, estava ouvindo vozes alegres vindo de uma sala próxima. Até pensei em dar meia volta, mas, quando a porta se abriu, me vi engolindo a seco assim que Noah, o filho de Diego, apareceu diante de mim, atrás dele uma mulher toda de branco, supus que seria uma babá.

Eu o reconhecia da fotografia que vi.

— Eu te assustei? — O ouvi perguntar e pisquei saindo da inércia.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Where stories live. Discover now