Capítulo 6

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DIEGO

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DIEGO

Estava louco de saudades. Era meio paranóico já que não a conheçia bem.

Mas, ficar perto dela dias atrás, e não pode beijá-la, me deixou estranho porque, naquele momento, era o que eu mais queria.

Independente do seu jeito auto depreciativo, da sua baixa auto estima, eu só queria ficar lá e ter o prazer da sua companhia, de conhecê-la. Sentia  que Francine precisava de ajuda, ela tinha que se descobrir, parar de se flagelar, se auto aceitar da maneira que ela era.

Dois dias sem vê-la – pode parecer absurdo –, me deixou ansioso, com saudades, queria muito saber o que ela estava fazendo naqueles dois dias. Subitamente, seu bem estar se tornou uma preocupação para mim.

  Beijar sua boca; que tanto me deixa louco, é o que mais estava querido nos últimos tempos. Sentir seu gosto, e descobrir o quanto ela pode se entregar em um beijo, se deixar levar sem medo ou receios. Eu queria ajudá-la, nem que para isso precisasse vencê-la no cansaço.

Francine atraiu minha atenção como nunca aconteceu com qualquer outra.

E, naquele instante, olhando em seus olhos, via confusão; reação as minhas palavras. Mas eu não mentia, não suportava eles e, nunca faria isso para mascarar o que estou sentindo. Era um homem de trinta e dois anos, passei por coisas nessa vida para aprender a não me esconder, a falar enquanto a tempo. Ela poderia me rejeitar? É claro que sim! Mas, enquanto não fizesse,eu, com toda certeza a farei enxergar quem ela era.  E ter confiança em si mesmo independente de qualquer coisa.

— Você tem o direito de me achar louco. — Começei— Mas não sou, Francine, sou um homem honesto, que batalhei para ter tudo que tenho e meu caráter não é duvidoso. Antes que pergunte, aliás, sei que não vai perguntar... Quando você ligou quem, atendeu foi a minha irmã, tive problemas com alguns fornecedores da boate e precisei resolver, acabei esquecendo meu celular com ela.

Francine desviou o olhar, abriu a boca e fechou-a sem falar nada.

— Não quero que pense que eu estou brincando.  — Tive a necessidade de deixar claro.

— Não é da minha conta. — Ela diz.

— Não, não é. Mas eu quis esclarecer de toda maneira. — Abri um sorriso de canto ao ver a expressão em seu rosto suavizar um pouco quando rebati sua resposta.

Meu sorriso a pegou desprevenida, Francine olhou para a minha boca, lambeu os lábios, inconcientemente me levando a um estado crítico. Meu pau pulou dentro da boxer e, a cada vez que descia meu olhar pelo seu corpo, minha mente gritava para arrasta-la para o quarto e tomá-la de uma vez se assim ela quisesse.

— A minha proposta ainda está de pé. — soprei, me afastando antes que fizesse algo impulsivamente.

— Que proposta? — Seu tom era curioso.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Where stories live. Discover now