LIVRO TRÊS DA SÉRIE OUSADAS GG
Diego & Francine
CONTEÚDO ADULTO!
Em uma noite de bebedeira eu fui parar no quarto da cobertura de Diego Fontura; um negro lindo e gentil, dono de uma boate no centro de São Paulo. Acordando desorientada e sem saber pr...
Comentem muito que eu já estou com o próximo capítulo pronto para soltar. hihihi.
Eu nem perguntei né, mas o que acharam das capas novas?
Presentinho fds porque amo vocês 😌
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FRANCINE
Encarei a minha mala e senti a garganta fechar, de emoção.
Eu iria para casa.
Me encontrava num mesclado de emoções onde o medo e a ansiedade prevaleciam. Eu estava voltando e só em pensar no que deixei, sentia meu estômago gelar.
Guardei todos os papéis em um envelope pardo e pus sobre as roupas, fechando a mala de uma vez.
Levantei o olhar para o espelho e me surpreendi mais uma vez com a mulher que eu vi ali, me peguei sorrindo para mim mesma.
O retiro havia me oferecido um dia no salão como recompensa por ter lutado e ficado até o "fim".
Sentia que precisava de uma mudança externa quando saisse dali, deixando a antiga Fran para trás.
Eu começara a amar o meu corpo, a me valorizar do jeito que eu me vía e isso foi o ponto chave para desbloquear vários cadeados referente a autoestima.
As meninas haviam clareando, iluminado meu cabelo fazendo eu me senti a mulher mais bonita.
Havia saído do consultório não tinha muito tempo e o que eu ouvi assim que a consulta acabou, é que eu poderia voltar para casa, que eu já consegui o que havia ido buscar. Porque era a hora de encarar a última etapa do minha "tarefa de casa"; voltar a conviver com as pessoas do meu círculo, voltar a minha vida e ver o quanto eu avancei.
Entretanto, eu continuaria com a terapia, com a doutora Carine no seu consultório em São Paulo. Tinha noção de que não estava totalmente livre dos traumas, aprendi a lidar, a contra atacar, mas ainda precisava ccontinuar com ela.
Eu sabia que a minha melhora estava em processo, que nada muda de uma hora para outra, no entanto, eu me sentia tão pronta, tão forte. E eu não sabia o que era, mas sentia que estava voltando na hora certa.
Domênica já me esperava na entrada do sítio e eu vi em seus olhos que ela estava se esforçando para não deixar as lágrimas seguirem seu caminho.
— Eu vou senti sua falta. — Abraçei-a apertado, mesmo sabendo que eles tinham regras sobre aproximação.
— Poxa Francine, não me faz chorar. — Retribuiu e respirou fundo antes de se afastar e me encarar com ambas as mãos no meu ombro — E ai, pronta pra voltar a rotina?
— Estou mais que pronta. — Rimos e eu entrei no carro após guardar a bagagem.
Não me aproximei de ninguém a não ser ela e Carine. Foi uma opção minha porque eu não queria me apegar, construir uma amizade sabendo que iria embora. Muitos ali se mantian em seu próprio mundo, lidando com os próprios problemas.