Capítulo 19

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DIEGO

Vegas... — sussurrava pela... Na verdade, eu já havia perdido as contas.

Ainda estava deslumbrado, excitado, olhando-a naquele vestido malditamente indecente. E Deus, eu sabia, por uma obra do destino que queria me foder aquela noite, que Francine estava sem calcinha.

Acabei, inevitavelmente, recordando quando ela, algumas horas antes no hotel, havia saído da suíte. Lembro que precisei fechar as mãos em punho para evitar qualquer reação exagerada, patética.

Quando a mirei, porra...

Os fios do cabelo dançando em seu rosto e pescoço foi a primeira coisa que notei. Pela primeira vez eu vía ele preso. Os brincos de pérola foi a segunda coisa. Eu fiquei feliz que ela tinha gostado do presente, mesmo que um dia antes estivesse se zangado pelo que eu havia feito na loja de vestidos.

Então minha atenção seguinte foi para o rosto com pouca maquiagem, no quão a beleza dela era natural e perfeita, tão certa.

— Você está maravilhosa. — Murmurei e me pus caminhar em sua direção — E eu estou tentado a não te deixar sair desse quarto.

Sorriu ruborisada e balançou a cabeça.

— Não estou tudo isso. — deu de ombros —Mas eu realmente quero sair hoje — Se aproximou e então notei, caralho... — Mas se você quiser ficar eu não me oporei, não mesmo — mal entendi o que ela disse.

Meus olhos pregaram na abertura do vestido e em como, conforme ela caminhava, eu vía parte da cintura nua, por aquela porra de abertura que ia até em cima mostrando toda a perna.

— Me diz que tem uma calcinha ai. — pedi, não, implorei com a voz rouca, abalado.

— Tem uma calcinha... — Disse e eu sabia que ela estava provocando. — Não no meu corpo. — Completou travessa e eu tive que segurarar o grunhido prestes a sair.

Aquela Francine confiante, provocadora e alegre vinha me deixando com uma sensação de paz dentro do peito, de conforto e felicidade porque era aparentemente o quando ela era ela mesma.

Era nítido que também estava se sentindo confortável naqueles raros momentos. Talvez ela nem notasse, porque surgia de súbito e era natural, no entanto, parecia tão ela que eu ficava sorrindo sozinha enquanto a olhava.

Completei os passos que nos separavam e parei em sua frente, toquei-lhe a bochecha, sentindo a maciez contra minha mão.

Restavam poucos dias de viagem e, como havíamos chegados em Las Vegas para o evento, eu pretendia levá-la para um barzinho em um club que eu conhecia, um que tinha atrações e músicas ao vivo. Era como eu pretendia terminar nossa noite, relaxados.

Pretendia conversar, lhe arrancar risos como vinha fazendo utimamente porque eu gostava de fazer isso e de ver seu sorriso frouxo.

A olhei de cima a baixo novamente antes de pegar sua mão e nos levar para fora do quarto.

— Eu ainda não acredito que estou em Las Vegas. — murmurou antes de sairmos.

Mas, naquele instante, eu só queria sair dali.

O evento já tinha começado quando chegamos.

Estávamos quase no final e eu já tinha feito a minha contribuição, Francine também. Eu não via motivos para estarmos lá visto que só tinha pessoas gritando dinheiro perambulando e fazendo de tudo para ser notado pela imprensa. Eu só queria levá-la para qualquer lugar isolado, levantar a merda da fenda do vestido e sentir seu gosto, e então, me enfiar dentro dela.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora