Capítulo 20

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FRANCINE

Foi tudo muito rápido, preciso.

Toda a minha alegria, leveza, fora substituída por panico e medo inicialmente. Heloísa conseguiu um helicóptero que nos levasse de volta a Carson e assim foi feito.

Enquanto eu arrumava minhas coisas no hotel, Diego já tinha feito no outro quarto e havia descido para fazer o check-out e devolver o carro.

Havia uma emoção preso em meu inteiror. Algo me segurava, impedindo-me de transbordar em toda o meu furor e eu quis rir porque eu não conseguia sentir nada, a não ser temor.

Quando estava fechando a mala meu celular tocou outra vez.

Atendi.

— O que foi Fábio?

— Já está a caminho? — Perguntou aflito — Eu não consigo ficar no hospital com ela Francine, não é brincadeira. Aqueles doentes lá me dão nervoso, se apresse. — enfatizou as ultimas palavras.

Suspirei levando a mão a têmpora onde massageei.

— Você tem que resolver o que der. — murmurei — Não estou no país e demorarei a chegar. — completei e pude ouvir o barulho de incredulidade que emitiu.

— Essa não é hora para brincadeira.  — Riu ironicamente — Não seja louca maninha. E lembre-se: se apresse.

E desligou.

Eu fiquei alguns minutos imóvel, encarando a parede em tons claros. Fechei os olhos e senti o exato momento em que minha garganta fechou, me sufocando.

Que vontade de gritar até que meu corpo ceda. Pensei.

Percebi que não estava só no quarto e abri os olhos, desviando rapidamente para a entrada. Diego estava lá, parado, o rosto portando uma expressão estranha e retorcida enquanto ele encarava para minha mão, a que estava o celular.

— Vamos? Tudo já está certo. — adentrou de uma vez no espaço e pegou as coisas arrumadas sobre a cama. — Tudo vai ficar bem Francine, você vai ver. — sussurrou antes de plantar um beijo reconfortante na minha testa.

Meus braços, instantaneamente, circularam seu pescoço de modo que fiquei com o rosto escondido em seu peito.

Ele pôs as coisas no chão e me abraçou de volta.

Depois de muitas horas de um vôo calmo, estávamos desembarcando no aeroporto

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Depois de muitas horas de um vôo calmo, estávamos desembarcando no aeroporto. Minhas mãos tremiam, minha cabeça pesava e doía devido ao fato de não conseguir dormir, nem mesmo um cochilo sequer.

Eu ainda teria que ir para a rodoviária tentar conseguir um ônibus visto que minha mãe morava no interior e era mais de cinco horas.

Entretanto, quando pegamos a bagagem e saímos, Diego me surpreendeu ao abrir a porta de uma BMW preta e pedir que eu adentrasse, eu fiz. O homem no volante simplesmente saiu e pegou a minha mala guardando-a no porta mala sem falar absolutamente nada.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]حيث تعيش القصص. اكتشف الآن