➹Capítulo trinta e um➷

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𝙎𝙤𝙛𝙞𝙖 𝙋𝙊𝙑

Segurei em sua mão puxando a mesma para o local onde meus pais estavam na companhia das crianças, permitindo-me ser guiada por uma sensação boa de ter ela ao meu lado. No coração eu tinha a sensação que estava exatamente onde deveria estar, ao lado de alguém que eu era completamente apaixonada. Quando finalmente cheguei perto dos meus pais eu não sabia definir o olhar que eles tinham sobre mim, eu sei que eles queriam respostas pelo meu sumiço e isso era fato. Nós quatro nos olhávamos e apesar de saber que tinha muito a ser dito, estava claro que eu não sabia por onde começar.

- Mamãe, papai - olhei para eles - Primeiramente me desculpem por sumir assim, mas eu estava conversando algumas coisas com Dove e acabei perdendo a noção do tempo - respirei fundo - Só queria avisar que nós duas vamos sair para comemorar, então o Lincon filho dela irá dormir em casa

- Estava quase mandando o FBI atrás de você, filha - brincou meu pai.

- Papai, não seja exagerado. Eu só estava em lugar mais reservado com Dove - respondi.

- E vai tirar ela da festa assim? - perguntou minha mãe.

- Ela já fez o quê tinha que fazer aqui, de resto não acho que a presença dela seja tão importante. Acho justo as sócias saírem para comemorar essa nova fase da vida dela - respondi - Podem cuidar das crianças? - perguntei.

- Claro que sim, Lincon será sempre bem-vindo em casa e sei que Evelyn vai amar isso - disse meu pai.

- Ouvi falarem de mim - ouvi a voz de Evelyn logo atrás de mim.

- Lincon vai dormir em casa, então se vocês quiserem aproveitar para brincar recomendo que vá embora logo, e nada de dormirem tarde - me abaixei na altura dela - Seus avós vão estar de olho e nada de tentar enganar eles, porque eu te conheço

- Mamãe, para com isso. Eu sou uma menina obediente - sorriu sapeca - Vovó e vovô podemos ir para casa? - perguntou.

- Claro que sim, pequena - respondeu minha mãe.

- Obrigada, tia Sofia por me deixar dormir na sua casa - Lincon falou sorrindo.

- Agradeça a sua mãe que deixou, Lin - abracei ele.

- Obrigada mamãe - correu para abraçar a mãe - Prometo me comportar!

- De nada, meu amor. Se comporte mesmo - respondeu Dove enchendo ele de beijos - Acho melhor irmos Sofia, ainda temos muito o que acertar

- Claro - me levantei - Bom, nós vamos indo!

- Não exagera na bebida, filha - pediu minha mãe - E se for dormir fora de casa, avise!

- Aviso sim, mamãe! - sorri e logo saí acompanhada de Dove.

[...]

Assim que chegamos no quarto do hotel, conversamos um pouco enquanto esperávamos pelas bebidas para comemorar aquela noite. No entanto o fato de estar com ela tranquilizava o meu coração, pois encontrar verdade em seus olhos, ao falar cada palavra que foi dita. Depois de ouvir tudo o que foi dito, não tive outra reação, a não ser me entregar aos anseios do meu coração e beijá-la.

O beijo que a principio iniciou-se lento e apaixonado, tornou-se em pouco tempo urgente e carregado por desejo. Não sei exatamente quando as coisas começaram a esquentar e os beijos deram vida a mãos ousadas, quando percebi já era possível sentir a pele inteira dela arrepiar em minhas mãos e a minha pele responder insanamente ao contato. Tudo em Dove era desejável, desde seu toque até sua respiração ofegante em meu pescoço, o que só alimentava ainda mais minha urgência para tocá-la.

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐒𝐡𝐨𝐭 - Dofia (Concluída)Where stories live. Discover now