➹Capítulo cinquenta e um➷

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𝙎𝙤𝙛𝙞𝙖 𝙋𝙊𝙑

Após colocar as crianças na cama, fui para meu quarto para poder ler alguns e-mails antes de dormir. Dove não tinha aparecido ainda, o que estava me deixando levemente preocupada, levantei da cama saindo do quarto com intuito de ir atrás da mulher. Ao chegar perto do penúltimo quarto, a porta se abriu e fui puxada para dentro, sentindo meu corpo ser prendido na porta. Comecei a me debater para me livrar da pessoa que estava me agarrando, quando me preparei para gritar senti uma mão tapar minha boca. A luminosidade do lugar era baixa, nunca havia entrado ali, ou seja, não sabia onde que ficava o interruptor para acender as lâmpadas. 

— Amor, sou eu — a voz tão conhecida por mim falou — Calma — foi me soltando aos poucos. 

— O que diacho você está fazendo?! — questionei, batendo nela — Eu podia ter te machucado

— Sorte a minha que não machucou, então — observei seus olhos verdes se distanciar um pouco de mim. 

— O que está fazendo nesse quarto? Achei que fosse proibido a entrada — questionei cruzando os braços. 

— Bom, talvez eu tenha inventado uma mentira para te deixar longe daqui — sua voz cínica me fez querer estapear ela — Não queria o risco de você estragar a minha surpresa

— Que surpresa, Dove? — perguntei não gostando um pouco daquilo. 

Esperei a resposta dela, porém não veio. A mesma andou para longe de mim como se conhecesse o quarto com a palma da mão, a falta de luminosidade parecia não atrapalhar a mulher. Caminhou até a cama, se realmente fosse uma cama, pegou algo de cima dela e voltou a caminhar para minha direção. 

— Lembro-me de quando comentei que anos atrás que dançava pole-dance — sua voz saiu carregada de malícia — Ainda me lembro da sua cara safada pedindo para dançar um dia para ti e que aquilo te deixava tão excitada ao me imaginar dançando pole-dance — continuou a andar perigosamente até mim — Depois disso, senti a necessidade de voltar a dançar. Então, quando comprei essa casa vi que podia montar um pequeno lugar para voltar a treinar e posteriormente dançar para ti — as luzes do quarto ficaram mais claras, meu olhar foi diretamente para o lado direito do quarto. Lá tinha uma barra de pole-dance fixada no chão do quarto — Bom, acho que está na hora de ter um show particular meu

Um pouco distante do pole-dance tinha uma cadeira, e bem mais atrás uma enorme cama. Olhei totalmente abismada para o pole-dance e depois para minha namorada, seu sorriso safado não passou despercebido por mim. Andei até ela sem dizer nada, segurei seu rosto beijando seus lábios com desejo. Suas mãos inquietas foram para minha cintura, me puxando para mais perto de si, mordi o lábio dela dando vários selinhos. 

Nossos lábios brigando por dominação, minhas mãos agora não estavam mais no rosto dela. Devagar desfiz o nó do roupão tirando aquela peça do seu corpo, dei alguns selinhos nos lábios dela dando uns passos para trás, queria saber o que tanto minha mulher escondia debaixo do roupão.

Putaquepariu…

Essa diaba um dia vai me matar do coração. Dove está vestida com uma lingerie ousada vermelha, dando maior destaque à sua cor de pele e suas belas curvas. Arfei com a visão maravilhosa dela, sabia que não sairíamos dali nem tão cedo. Com o pé ela empurrou o roupão para o lado, segurando minha mão guiando-me até a cadeira. 

— As coisas não são fáceis quanto parece, vida — comentou com a voz carregada de malícia — Tenho duas regras para você — sentei na cadeira, vendo ela sentar em cima de mim. Suas mãos ágeis começaram abrir os botões da minha blusa social. 

— Diga suas condições — levei minhas mãos para suas coxas. 

Primeira regra: Nada de tocar em mim — fingi mágoa com aquela regra, tirando minhas mãos dela. Como diabos eu ia aguentar sem tocar nela? — Isso vai levar sua experiência à outra altura — se inclinou para frente, me dando visão dos seus seios fartos — Segunda regra: nada de se levantar dessa cadeira de jeito nenhum — mordi o lábio inferior, ela queria acabar comigo — Se desobedecer qualquer uma dessas duas regras, você será punida. Bom, se fosse você não me arriscaria, posso ser mal às vezes - beijou meu pescoço calmamente dando pequenas reboladas provocativas no meu colo, tive que me segurar para não tocar nela. Seus beijos foram se intensificando ao encontrar meu ponto de pulso, Dove se deliciou nessa região dando chupadas lentas, sua mão direita escorregou para dentro da minha blusa tocando no meu seio desnudo. Porra, inclinei a cabeça para o lado totalmente rendida. 

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐒𝐡𝐨𝐭 - Dofia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora