Retomar

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Capítulo 28: Retomar

Harry não conseguia se lembrar de quando Hogwarts lhe parecera tão mórbida assim. Talvez quando Dumbledore morreu? De fato, aquela foi uma época difícil para ser aluno. Contudo, dessa vez, ainda mais do que em seu próprio tempo, os ataques de Grindelwald pareciam ser uma afronta à soberania de Dippet — e, consequentemente, de Alvo.

O natal se aproximava e ficar no castelo parecia o único meio seguro de qualquer aluno manter-se vivo. Desde a participação de Rosier nos ataques que geraram infindáveis mortes, o clima do colégio se tornava cada vez mais tenso. Vez ou outra alguém do Ministério Da Magia aparecia para conversar com os professores, e Dumbledore estava começando a aparentar a idade que tinha, dando saídas esporádicas para ajudar Newt Scamander — e Harry não se lembrava exatamente do por quê, já que as aulas de Binns seriam igualmente enfadonhas no futuro.

—Vocês vão ficar no castelo? — Questionou, respirando o ar fresco depois de sair de uma aula de poções decididamente chata com Slughorn e Tom disputando quem era mais metido, sendo buscado por ambas as meninas na porta.

—Não. Vou ficar com meus pais. No mundo trouxa as coisas não estão boas, mas há vislumbres de melhora. Hitler perdeu algumas forças depois do dia D, meus pais querem que eu vá ficar esse tempo com eles numa das nossas casas no interior.

—Dia de que?

—Você não entenderia. — Murta balançou a cabeça, deixando Eileen irritada. — Para vocês é uma guerra só. Para nós, são duas. De qualquer forma, vários agentes do Ministério têm protegido a casa dos mestiços com feitiços, mas eles não podem fazer isso com nascidos trouxas. Eu fiquei possessa de raiva, mas mamãe ficou feliz. Ela acredita que estar longe do conflito faz com que eles esqueçam da gente. Assinatura mágica é praticamente um alvo para Grindelwald e seus seguidores, não é? Ela só quer se afastar de todas as guerras possíveis.

—Se acha que é melhor, posso pedir para Fleamont, ou Dumbledore para proteger sua casa.

—Não. Acho que minha mãe não ia gostar. Eles enxergam magia como uma dádiva, veja bem, mas a gente já tem um monstro trouxa para lidar. A última coisa que ela quer é atrair atenção de magos… — Ela estalou o dente, dando um sorriso gentil. — Nós vamos ficar bem. E juntos! E vocês, vão ficar no colégio?

Os três seguiram para os jardins, sentando-se perto do lago, como sempre. O tempo já estava bem frio, de forma que ninguém se arriscava a ficar perambulando por ali mais do que o necessário. Mas as meninas estavam sem aulas na parte da tarde, e Harry tinha um tempo livre, nada melhor do que respirar um bom ar logo depois de horas preso nas masmorras.

—Eu queria ir embora. — Começou o garoto.— Ir para Londres trouxa. Mas acho que não é a melhor estratégia. Grindelwald parece que tem concentrado seus ataques por aqui.

—É para provocar Dumbledore!

—Também acho. De qualquer forma, devo continuar na escola.

—A maioria dos alunos de outras casas vai ficar, vocês sabem. Não tá fácil.

—E você, Eileen?

—Eu vou embora. Minha família precisa de mim para os ajudar a restabelecer algumas coisas.

—...E tem Tobias. — Murta cantarolou, fazendo as bochechas da outra assumirem um envergonhado tom vermelho. — Está ficando rosa!

—Pois é frio.

—Deve ser, sim.

—Quem é Tobias, gente? Eu me perdi.

—Não contou para Harry?

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⏰ पिछला अद्यतन: Apr 05, 2022 ⏰

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