Capítulo 2

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Mais tarde tive que enfrentar minha mãe porque o bocudo do meu pai foi inventar de contar pra todo mundo que ele conhece sobre meu noivado com aquele idiota, oque foi um prato cheio pra ela já que ultimamente ela não tinha muitos motivos pra me infernizar  além dos motivos de sempre, que consiste  no fato de eu ser  uma mulher e não um homem e ela sempre me jugar e me odiar por isso e porque por causa disso não vou ter essa porra de máfia, como se eu quisesse uma merda dessa. Ela me xingou de todo quanto palavrão que existe em italiano e em português e me  deu um tapa na cara, mas desta vez eu a empurrei e sai dali, fui pra uma praça qualquer e me sentei em um balanço, enquanto pitava um cigarro dava impulso com o pé no chão me balançando. Por ser de tarde tinha   algumas pessoas ali, mas apenas as ignorei, minutos depois vi os três patetas, vindo em direção a mim, Lorenzo e Vitor que estavam conversando distraídos  e Massimo que parou na minha frente do nada, tomou meu cigarro pitou e colocou na minha boca de volta, dei um chute na canela dele e sorri vendo ele fazer uma careta pela provável dor que sentiu, precisaríamos fingir na frente de todo mundo que estamos de boas já que se alguém desconfiar de alguma coisa ferrou pra mim.

Massimo_ non essere come quell'amore.... ( Não seja assim amor)

_Amor o meu rabo, era só pedir um...

falo estendendo a cartela de cigarro pra ele e ele pega um depois toca meu queixo  levantando minha cabeça e acende o cigarro dele no meu me encarando nos olhos, não sei porque mas prendi o ar quando isso aconteceu, e ao que tudo indica esse retardado percebeu já que ele  deu uma risada e se levantou colocando as mãos no bolso.

Lorenzo_ oque esta acontecendo aqui?

Massimo_ nada, estava apenas conversando com minha noiva...

ele fala piscando um olho pra mim e me seguro pra não tacar a pedra que estava perto do meu pé na cara dele, é engraçado, ele fala todo formal e educado com todo mundo mas comigo, dês de pequeno esse cabeçudo é desbocado, sem educação e vive me provocando. Me levanto pra sair dali e Massimo me abraça, quando o olho  ele aponta pra um cara com a cabeça, era um ex meu, que era pior que um stalker, bom se isso é possível, apesar de nos odiarmos sei muitos segredos dele e ele sabe muitos segredos meus, teve uma época que achei que poderíamos ser amigos porem essa ideia foi pro ralo quando a baranga da minha mãe  me pegou conversando com ele, ela me bateu até eu desmaiar, fiquei três dias sem ir pra escola porque não conseguia andar, meu único conforto era Lorenzo que invadia meu quarto de madrugada pra me dar doces escondido.

_ ei, me solta pé de frango, ele já foi( cochicho)...

Massimo_ não á de quer pirralha( cochicho)...

Vitor_ não sabia que vocês já estavam nesse nível!

Lorenzo_ né! até ontem queriam se matar...

_ estou tentando ser uma boa noiva aqui, da pra calar seus pirralhos!?

falei rindo depois de me soltar dos braços do outro e dar um tapa na cabeça dos dois de uma vez só os fazendo resmungar e rir, sou dois meses mais velha que Lorenzo e um ano mais velha que Vitor, então sempre foi fácil brincar assim com eles.

Lorenzo_ é verdade que você ameaçou nosso pai?

_ eu?! porque eu o ameaçaria? que absurdo! fiz apenas um acordo de paz.

Massimo olhou pra mim rindo baixo e pisei no pé dele discretamente, depois de um pouco de conversa  quando os meninos estavam distraídos ele me deu um empurrão e quase cai mas ele me segurou e me olhou como se fizesse uma ameaça com o olhos, serio não sei como vamos conseguir conviver sob o mesmo teto, vamos acabar nos matando no primeiro dia.

A Mafia- Massimo al Capone Where stories live. Discover now