Capítulo 18

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Milena

Depois que cheguei no bar meu humor melhorou um pouco, mas uma das coisas que me ajudou a ficar melhor foi ficar um tempo deitada em cima do Massimo fazendo ele de colchão, era quente e confortável estar daquele jeito, cheguei a conclusão   de que seria legal morar com esse cara e que minha raiva dele era realmente por causa da minha mãe, apesar dele realmente ser um pouco irritante as vezes, ele é bem legal. Estava concentrada me segurando pra não arrebentar a cara de um cliente babaca,  quando Massimo se enfiou no meio e me deu um Celinho demorado e depois me encarou dando um sorriso que fez meu coração acelerar de forma estranha.

Massimo_  depois daqui, vamos dar uma passada lá na boate do Lorenzo.

_porque?

Cliente_ ei, eu estava falando.

_ Mano sério... se tu não quiser que eu te esquarteje, some daqui.

Falo neutra pra minha frase ter mais impacto, o cara fica pálido e arregala os olhos, depois sai dali. Só aí percebi que o Massimo também o encarava da mesma forma, no caso a dele surte mais efeito que a minha.

_ oque foi isso? Me beijando assim do nada!?...

Massimo_ melhor do que fazer oque eu realmente queria.

Fala voltando a me encarar e me arrepio dos pés a cabeça ao perceber a intensidade naquele olhar. Ele da a volta no balcão e vem na minha direção ficando por trás de mim, sorte que naquela hora o bar não estava tão cheio, porque ele me abraçou por trás com um pouco de Força e beijou meu pescoço me fazendo arrepiar e por uns segundos perder a força das pernas.

_ Não ri, idiota!

Massimo_ descobri o seu ponto fraco...

_ oque deu em você hoje, em?!

Massimo_ olha pra terceira mesa do canto esquerdo.

Assim que ele fala eu olho e vejo minha mãe ali "disfarçada" com o capanga dela,  minha única reação foi suspirar e inclinar a cabeça pra trás deixando a mesma descansar no peitoral do Massimo, essa minha reação surpreendeu até a mim mesma, hoje eu realmente não estava bem. Depois que fechamos o bar minha mãe continuou nos seguindo, ela acha que está disfarçando bem, mas a porra do carro dela é a merda um tesla branco, não tem nem como não prestar atenção no carro nos seguindo, nesse momento agradeço aos céus por não ter erdado a burrice dela e sim a inteligência do meu pai.

Quando chegamos na boate nos deparamos com a Sena do cara que estava no meu bar a horas atrás me enchendo o saco, bem ali infernizando a coitada da Helena, mas Lorenzo estava ali então tá tudo certo, depois da helena ameaçar ele e eu apoiar, Massimo também fala e Lorenzo estava claramente bem puto já, sei disso pois ele ignorou todo mundo e focou sua atenção na helena e o punho dele estava fechado e pergunta oque aconteceu, helena explica e ele vai relaxando o punho, mas logo volta a serrar os punhos assim que aquele burro chama a helena de Vadia, em um movimento rápido ele deu um murro na barriga do cara o fazendo quase cair surpreendendo só a quem não o conhece ou não sabe oque ta rolando na cabeça dele, Massimo segurou o cara mantendo ele de pé, depois Lorenzo encarou o cara nos olhos acertado as contar com palavras curtas e simples de um jeito que fez o cara quase chorar, confesso que me deu muita vontade de rir, mas segurei o riso. Percebi que Helena ficou meio confusa, provavelmente por causa das nossas reações, ou melhor dizendo, a falta de nossas reações naquele momento, conversamos um pouco com o povo por ali e logo voltamos pra casa.

_  tio Fernando sempre fala sobre a mesma coisa toda vez que me vê ou me liga... é sempre a mesma coisa.

Massimo_ você esta fazendo de novo, é uma mania irritante.

_ ir se foder tu não quer não né ? 

Massimo_  isso me irrita, então fale comigo ao invés de andando pela casa toda falando sozinha.

fala se apoiando de uma forma engraçada atrás do sofá e cruza os braços me encarando, bufo e me sento no sofá, jogando a cabeça para trás pra poder encarar ele.

_ tio Fernando sempre que me vê me pergunta se quero realmente casar com você, pergunta se gosto de você e coisas do tipo, ele ta tentando fazer com que eu desista.

Massimo_ você sabe que ele não aprova o casamento arranjado, apesar de fingir as vezes que aprova, ele sabe que você não gosta de mim e quer que você se case com a pessoa que você gosta.

_ eu sei, mas é repetitivo de mais, é irritante ser lembrada disso sempre e se eu for esperar pela pessoa que eu for gostar eu vou ter que continuar aguentando minha mãe e as pressões psicológicas dela entre outras coisas que prefiro nem comentar, essas leis da máfia antiga usada por esses cabeçudos dos nossos pais são uma bosta.

Massimo_ acredito que vamos conseguir mudar isso algum dia, agora, vamos dormir porque amanha tenho que entregar algumas coisas bem sedo e temos que preparar as coisas do casamento.

_ além de achar nossa casa... caralho, é bem estranhamente reconfortante falar "nossa casa".

falo  me sentindo meio que aliviada e por estar distraída me assusto quando percebo o rosto do Massimo em frente ao meu, nossos rostos estavam tão perto que se eu fizesse um bico com meus lábios daria pra beijar a testa dele só com isso. Ele não disse nada apenas colocou a mão no meu pescoço, se inclinou para frente e me beijou, meus pensamentos nesse momento viraram pequenos  fogos de artificio que só consegui enxergar por estar de olhos fechados, pelo visto esse beijo me fez perder o juízo por alguns segundos, porque senti vontade de o abraçar e assim fiz, o afastei interrompendo o beijo e subi no sofá, me virei de frente pra ele, depois passei meus braços pelos ombros dele e sem rodeios ele me puxou pro colo dele voltando a me beijar, quando nos beijamos sinto meu corpo vibrar e esquentar, infelizmente estou ficando viciada nessa sensação.

A Mafia- Massimo al Capone Onde as histórias ganham vida. Descobre agora