Capítulo 8

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Milena

Mesmo nos conhecendo dês de pequenos  nunca tinha visto as mãos do Massimo, essa foi a primeira vez e ver o quão mal ele ficou por causa daquilo fez eu me senti estranha,  não entendi o porque mas também não falei nada sobre porque senti que se eu falace algo estaria fazendo algo muito errado ( acho que esse era meu senso comum em ação). Mais tarde tive que conversar  com meu pai junto do Lorenzo, ele queria que eu virasse amiga da Helena  pra vigiar ela, mas neguei, se eu fosse virar amiga dela é porque achei ela legal, coisa que ela é e muito, não porque ele quer que eu a vigie.

No dia seguinte descobri que eu tinha que fazer um enxoval, então teria que comprar um monte de coisa, infelizmente a Beatriz não podia ir porque estamos num feriado no meio da semana o que significa que ela e Vitor estariam de folga então eles queriam aproveitar o tempo juntos. Então resolvi sequestrar a Helena, vamos e convenhamos foi a melhor escolha que fiz se bem que mesmo se a Beatriz fosse eu levaria a Helena junto, cheguei na casa dela mas ela não estava então resolvi esperar, meia hora depois vi ela voltando pra casa com uma sacola na mão, ela olhou pro meu carro com uma cara engraçada de quem estava muito confusa, talvez por ser uma Mercedes  vermelha, oque fazia ser bem chamativo, ela se aproximou do carro e eu saí.

_ finalmente você chegou

Helena_ bom dia...como você descobriu aonde eu moro?

_ tenho meus meios, mas em fim...vim te chamar para ir ao shopping comigo!

Helena_ porque eu?, você não tem amigas ricas para ir?

_ tenho uma apenas, ela iria com a gente, mas o marido está de folga hoje  ela decidiu passar o dia com ele

Helena_ então eu iria de qualquer jeito né?

_ é minha intenção até então.

Helena_ ok eu vou, só deixe-me arrumar

Me segurei pra não rir da Helena quando ela viu meu motorista abrir a porta pra ela, assim que já tínhamos entrado no carro e o motorista dava a partida vi ela olhar as coisas como uma criança descobrindo um novo mundo.

Helena_ uau você tem um motorista...

_meu pai e nem o Lorenzo me deixam dirigir.

Helena_ Lorenzo?

_ a verdade... você não sabia, seu patrão é meu irmão!

Helena_ espera você é uma Russi?

_ por enquanto eu sou

Aquela conversa me fez lembrar que falta poucos dias pro meu noivado e que provavelmente minha mãe iria dar mais um dos surtos dela, teria que me preparar psicologicamente pra escutar as merdass que saem da boca daquela velha.
As caras e bocas de chocada e surpresa que a Helena fazia a cada vez que entrávamos em uma loja, foi o meu entretenimento do dia, realmente andamos muito e consegui comprar tudo oque eu precisava e queria, porem nem vi o tempo passar, no final  paramos em uma sorveteria para tomar um milk-shake

_ quero te fazer mais um convite!

Helena_ e qual seria?

_ como eu disse tenho apenas uma amiga e agora com você tenho duas...

Ela apenas sorriu, mas eu não estava mentindo, ela realmente tinha se tornado uma das minhas amigas, a companhia dela é confortável.

_ amanhã a noite é meu jantar de noivado gostaria que você fosse, seria importante para mim ver pessoas que são legais comigo lá...

Helena_ eu não sei, acho que eu ficaria desinquieta em um lugar assim

_ eu fico com você depois do jantar, pois até o jantar devo ficar grudada ao meu noivo mostrando que estamos criando uma linda relação...ou tentando.

De alguma forma senti meu peito doer depois de dizer isso, mas seria a única opção, pra desgarrar da minha família hipócrita, um bando pau no cu na real, família o caralho!

Helena_ você o ama?

_ não, e nem ele a mim!.

Depois disso acabei contando pra ela sobre o segredo do meu pai sobre as traições dele, sobre os casamentos arranjados, sobre Vitor e Beatriz também terem tido um casamento arranjado, depois sobre as regras dos casamentos arranjados. Ela prestava atenção em cada detalhe, me senti uma professora naquele momento, oque foi bem legal e por fim ela decidiu ir no meu noivado, contanto que ela pudesse  levar um acompanhante e é claro que falei que podia , essa foi a primeira vez em dias que fiquei empolgada por algo, assim que deixei ela em casa, fui escolher um sapato pra dar pra ela, ela merecia um presente depois de ter aceitado ir no meu jantar de noivado, que poderia talvez ser um completo desastre e obriguei meu querido maninho a entregar o sapato a ela.

A Mafia- Massimo al Capone Where stories live. Discover now