Capitulo 11

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Depois do jantar algumas pessoas foram embora porque tinham compromisso, isso é compreensível até de mais já que praticamente todos os convidados são gangsteres, Mafiosos, donos de morro, Capo etc, O resto foi pro jardim onde se sentaram nas mesinhas que tinham lá. Um tempo depois tentando me livrar de umas pessoas irritantes e falsas pra caralho, fui salvar a coitada da Helena da Beatriz que já estava encachaçada e Vitor se juntou a ela  depois puxou o coitado do Gustavo pra mesa em que estava meu pai, o Massimo e o Lorenzo, só faltou o tio Fernando ali no meio mas ele me mandou mensagem antes disso, falando que não poderia ir mas me deu a famosa felicitação empolgante dele depois falou que a Beatriz me abraçaria por ele.

Beatriz já estava falando de mais então me aproximei o mais rápido que eu consegui  tentando manter a fachada, começamos a conversar nós três mas como a Be estava bêbada começou a falar mais do que devia e rir alto trazendo a atenção de todos pra nossa mesa então dei um tapa na nuca dela, sorte que era sobre o bar e não sobre as outras coisas, isso é pra mim aprender a não contar as coisas pra essa cabeçuda. Depois de conversarmos mais um pouco, as meninas trocaram números e estavam se dando super bem, mas logo a helena foi embora com Gustavo porque a mulher dele estava atrás dele, foi engraçado nossa despedida, principalmente quando a Beatriz foi abraçar a Helena e dormiu por  ali mesmo, tive que ligar pro Vitor que estava dentro do salão pra ele ir pegar essa doida.

Depois de algum tempo já não tinha quase ninguém ali no salão, só os enxerido mesmo, no caso os Al Capone, meu pai e minha mãe, o Lorenzo foi embora com a mãe dele e eu fiquei ali no meio daquela radiação tenebrosa. Quando olhei pro Massimo nossos olhos se encontraram e senti um arrepio intenso percorrer todo o meu corpo, foi como se a gente tivesse conversado com os olhos ou sei lá, por telepatia?!. Ele deixou o pai dele falando sozinho e começou a andar na minha direção, apenas observei a situação e quando ele  chegou perto de mim sorri, ele pegou na minha mão e nos tirou dali, nos levando pra dentro do salão, nos trancamos em uma sala depois de pegar três pratos de sobremesa pra cada um e nos sentamos no chão.

_ cara aquilo estava sufocante, a radiação ali é visível e palpável.

Massimo_ sufocante... é, acho que é uma boa descrição praquele momento.

Fala desanimado, pego um pouco do chantili da minha torta e passo na bochecha dele, ele só me olha e coloca a cabeça pro lado franzino as sobrancelhas, é estranho eu achar esse lado dele fofo?

_ sabe, podemos ser amigos, não precisamos nos odiar.

Massimo_  na verdade eu não te odeio...

Falou voltando a prestar atenção na torta, pegou chantili também e passou no meu nariz.

_ se não me odeia, então porque vive implicando comigo dês de que nos conhecemos?

Massimo_ eu não... não quero falar disso agora....

fala voltando a comer, ficou um silencio um pouco desconfortável até que ele terminou de comer as tortas dele e olhou pras minhas outras duas no chão que eu comi só pela metade.

_ pode pegar, mas se tiver uma dor de barriga não vou cuidar de você...

Massimo_  nunca tive uma dor de barriga comendo oque eu como, então acho que essas tortas leves não fariam isso acontecer.

falou dando um peteleco na minha testa e me jogo no chão de forma bem exagerada e dramática fazendo ele rir.

Massimo_ você é Maluca, toquinho de amarrar jegue.

_ e tu um guarda roupas bobão.

depois de dizer isso olhamos um pra cara do outro e  caímos na gargalhada,  ficamos ali um bom tempo até a dona do local chegar brigando com a esposa dela,  o engraçado foi que nós nos assustamos com elas e elas com a gente.

_ Boa noite senhora Giulia, boa noite senhora Lídia.

Giulia_ senhora? a por favor  temos a sua idade e isso aqui é do meu pai não meu, então não precisa de tanta.

Lidya_ me arrependo muito de ter te ensinado a falar português, você soa tão arrogante que parece que estamos brigando as vezes.

Massimo_  então vocês não estavam brigando?

ele fala com uma cara tão inocente que nós três acabamos rindo dele.

Giulia_ No, non stavamo litigando. (Não, não estávamos brigando.)

Lidya_ é só que o tom que ela usa quando fala em português fica meio arrogante, ela assustou nossa filha ontem porque foi falar em português com ela e pelo tom a coitada achou que a Giulia estava brigando com ela, ai acoitada começou a chorar.

Giulia_ Fortunatamente nostro figlio ha capito la situazione e gliel'ha spiegato, perché mi sono disperata e ho iniziato a piangere insieme. (Sorte que nosso filho entendeu a situação e explicou pra ela, porque eu desesperei e comecei a chorar junto.)

rimos das loucuras delas e conversamos ali por mais um tempinho até um pinguinho de gente com vestido roxo e chupeta rosa aparecer correndo toda risonha e atrás dela o irmão com os olhos arregalados com medo dela cair, depois disso Giulia falou que os três mosqueteiros e o resto da família tinham mandado suas felicitações pelo meu noivado fomos embora. Eu aqui pensando que esse jantar seria um completo desastre, mas na verdade foi completamente o oposto principalmente depois que o Massimo me puxou praquela sala,  sai leve e sem pensamentos ruins do salão zoando o Massimo porque a garotinha chamou ele de vovô e queria ficar grudada na perna dele.

Eai meus maluquinhos, primeira vez aqui pra falar com vocês apenas pra dizer que Giulia e Lidya são de outra historia, elas fazem parte do livro2  da minha saga de My gangster de Nova York que escrevi com a mesma amiga que estou escrevendo esse livro aqui,  e também tem, Meu Herói irritante  literalmente um "extra" da saga, que fiz para os pais da Giulia. Bom é isso espero que estejam gostando dessa historia bjus 😘...

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