A Mafia- Massimo al Capone

Capitulo 24

Depois de voltar aos meus sentidos fui ao barbeiro, depois fui confirmar algumas coisas do arranjo do casamento que seria hoje ao por do sol nisso percebi uns caras me seguindo e logo em seguida recebi uma mensagem da Milena perguntando se tinha alguns caras me seguindo também e nisso minha cabeça começou a doer martelando várias possibilidades,  nisso decidi ir direto pro apartamento ao invés de ir pra casa pra me arrumar, aproveitando que meu terno já estava comigo mesmo ali no carro.   Quando sai de casa tive que acelerar o carro a toda velocidade que pude, porque tinham dois carros pretos me seguindo também além dos caras que estavam a pé, dentro do carro ainda recebi uma ligação da Milena gritando desesperada pra mim ir buscar ela na casa do meu sogro.

Quando cheguei ela já abriu a porta e se jogou dentro do carro nisso já dei partida, com a porta aberta mesmo pois os caras começaram a atirar, mas logo que viramos um a esquina puxa o resto do vestido dela pra dentro e fechei a porta, depois me aceitei e acelerei o Massimo que deu.

Mile_ mais que porra, essas vadias peçonhentas me pagam...

_ oque aconteceu lá?

Mile_ sua mãe e a minha se juntaram pra impedir que eu me case com você, nisso essas filhas de uma quenga desnutrida me trancaram em um dos quartos.

_ tá, mas como você foi parar lá?

Mile_ sabe a mensagem que te mandei, então, segundos depois daquilo fui sequestrada e jogada na sala daquele muquifo, as duas retardada estavam lá rindo da minha cara.

_ tem duas armas no porta luvas, vamos nós casar antes que eles possam impedir então, se elas não querem que nos casamos tanto assim alguma coisa tem.

Mile_ mas é as regras da facção.

_ foda-se as regras, por hoje finja que elas não existe, além do mais,  as mulheres não podem entrar em uma luta corpo a corpo, ninguém disse sobre usar uma arma,  de todo jeito você não vai até encostando em ninguém e sim as balas.

Falo  e a encaro percebendo o sorriso perverso em seu rosto, ela estava tão linda naquele momento que me fez estremecer. Quando chegamos na igreja entramos correndo, já estavam todos ali,  nos arrumamos em frente ao padre e antes que pudéssemos começar a cerimônia  Milena olhou no fundo dos olhos do coitado do padre como se fosse o devorar vivo.

Mile _ se você ousar perguntar, se alguém é contra, eu arranco sua língua fora ok?

Nisso a cerimônia da início e percebo o olhar de ódio da mãe da Milena em nós o mesmo com minha mãe é pra fechar com chave de ouro ao invés de dar um beijo na testa dela, que é uma das regras do casamento de facção, puxa o ela pela pintura e nos beijamos da forma mais exagerada possível e rimos no meio do beijo porque sabíamos que muitas pessoas ali deviam estar chocadas principalmente nossas mães. Depois Milena foi falar com algumas pessoas junto comigo e em seguida foi em direção as meninas nisso fui falar com os gangsteres que são a maior potência, não sei porque mas entre eles estava um senador que falou ser amigo do meu "pai", coisa e tal.

Senador_ sabe aquela garota ali, aquela conversando com a sua mulher, ela é  minha cunhada, sabia que já peguei ela?!

Falou olhando sorrindo e me empurrando com o ombro, fecha o a cara pra ele o fazendo ficar sério e o empurrei com uma mão pra longe de mim e me afastei, mas não muito longe para que não precisasse falar alto.

_acho bom tomar cuidado com as merdas que você  fala, ela é a mulher do meu melhor amigo, e não me segurarei nem um pouco ao defender aquelas três mulheres, então nem ouse as insultar, nem se quer pense na possibilidade.

Senador_ s-sim senhor, me desculpe.

Fala e saio dali pra não socar a cara dele e vou em direção ao grupo no qual me sinto mais confortável.

Mile_ Beatriz me contou sobre sua irmã , eu vou matá-la da próxima vez

Helena_ sinta se a vontade.

Mile_ você viu né Lorenzo, a primeira dama deu autorização.

Fala e olha pra suma fazendo nosso olhar se encontrar e logo desvia.

Mile_ é... quero que quando eu for jogar o buquê vocês vão para o jardim atrás da igreja e fiquem lá até os tiros pararem ok?

Lorenzo_ tiro porque ?

Mile_ é algo que eu e o Massimo vamos resolver.

Lorenzo_ eu vou também

Mile_ não !...você vai ficar aqui e proteger sua mulher...vai ser rápido

Nisso fomos para frente da igreja com os outros convidados, deixando os quatro ali.

Milena

Assim que joguei o buquê surgiu os caras que estavam a pé e os caras de carro que estavam seguindo eu e o Massimo, de início já foi tiro pra todo lado, por sorte tanto eu quanto Massimo temos boa pontaria e conseguimos levar metade de uma vez pra vala, os que ficaram eram os mais fortes que estavam sendo protegidos pelos mais fracos oque fez a luta ir pra fora da igreja,  meu pai que foi quem pegou o buquê sem querer, estava segurando o mesmo e correndo tentando proteger a Erica, já minha mãe e os únicos parentes do Massimo  tinha sumido e nos sabíamos o porque. Um tempo depois nos escondendo e revisando com tiros a distância os tiros sessaram e já estávamos longe da igreja, no meio do caminho de volta pra igreja encontramos com o cabeça, um carinha que o Massimo ajudou quando estudávamos na escola do morro, quando vimos aqui pro Brasil.

Cabeça_ Massimo,  eu quero sair daqui, eu não quero morrer assim, meu pai me obrigou a vir.

Massimo_ então me fala onde tá quem está comandando essa palhaçada.

Cabeça_ é o GL e o perigo, esses pau no cu do caralho, eles falaram que ia cortar meu pai fora se eu recusasse de novo e que ia mandar meu pai pros homi,  por ele fazer os catira de roubo  do morro.

Depois disso ele nos falou a localização desses dois retardado mental, escondemos ele dentro da igreja e fomos atrás  dois. No momento em que chegamos no local escutamos um monte de tiro sendo disparada descontroladamente e em seguida um grito do Vitor dizendo que a Helena estava sangrando, nessa hora eu gelei e recuei segurando minha mão que estava prestes a abrir a porta, Massimo percebendo se aproximou e me abraçou.

Massimo_ ela vai ficar bem, ela é forte, então vamos os ajudar a sair daqui o mais rápido possível, ok?

_ o-ok.

Nisso ele se afastou, mas antes de abrir a porta me deu um celinho e me preparei para tentar não surtar. Quando abrimos a porta vimos Lorenzo com a Helena nos braços com o olhar de pavor e ao mesmo tempo tentando transmitir conforto, Leninha estava sangrando muito, então acenamos  pra eles e entramos na casa já que era o último lugar com pessoas que queriam matar tanto a mim quanto ao Massimo, lá de fora já estava tudo resolvido então não precisávamos nos preocupar tanto, Nisso déssemos o cassete em todo mundo.