Capítulo 5

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Mais uma semana estava se passando, depois daquele ocorrido com a mãe do Massimo esse cabeçudo sumiu, nem Lorenzo sabia o paradeiro dele mas provavelmente ele foi em alguma viajem no lugar do meu pai já que ele faz alguns trabalhos pro meu velho ainda, meu bar já estava funcionando e por incrível que pareça muitas pessoas de classe média amaram a pequena reforma que fiz e o ajuste dos preços que fiz com a ajuda da Beatriz. O único problema que tenho no momento é o fato da minha mãe ter descoberto sobre o bar e ter me excomungado por causa disso, "sorte que ela não sabe o endereço se não seria pior",  e o segundo problema ocorre frequentemente o que é irritante, sempre quando é pra fazer alguma entrega aqui eles entregam na boate do Lorenzo e quase sempre quando é pra entregar lá eles entregam aqui.

Depois de um dia chato e cansativo, estava fazendo uma das únicas coisas que está me fazendo bem, que é arrumar o bar do meu jeitinho antes de abrir, estava quase marcando seis horas da tarde então fui no banheiro dali me olhar no espelho pra não assustar a freguesia, enquanto me olhava no espelho percebi que meu cabelo estava precisando de um retoque porque o ruivo que é a cor natural dele já estava aparecendo entre os fios loiros, sim sou uma loira oxigenada e prefiro assim, olho  pro reflexo dos meus olhos bicolores no espelho pra conferir o lápis de olho e o delineado, nisso percebi que tanto o verde quanto o azul de meus olhos estava mais intenso, pareciam mais aliviados, é eu reaumente me sinto mais aliviada nesses momentos, não passei nada na pele apenas um creminho antes de sair de casa então não tinha oque fazer ali, por que por minha pele sem bronzeada é difícil achar base pra minha cor, então as vezes uso apenas um corretivo em pontos específicos do rosto, mas só quando necessário. Depois de terminar ali no banheiro, saio pra abrir o bar, que só abre se destrancar a trave do lado de fora do portão, porém assim que abaixo pra fazer isso sinto alguém me segurar e minha visão escurece,  umas meia hora depois sou colocada em um lugar com janelas imensas todas de vidro e vejo um retardado na minha frente, meu pai não sabe que eu o conheço e sei que é um dos capo dele então só entrei na brincadeira.

Do nada uns caras chega com uma menina, loira também e bem nanica porem ela parece ser loira natural , logo após eles tirarem o capuz da menina ela observa tudo com uma expressão engraçada de tédio, depois olha pra mim e não posso evitar de sorrir, ela era tão fofinha mas tinha um olhar  desafiador que te faz ficar em alerta.

cara1_ ai chefe  trouxe outra!

Chefe_ porque você trouxe outra se já achamos quem queríamos porra?

Menina_ espera um minuto....eu fui sequestrada por engano?

_ relaxa daqui a pouco sairemos daqui, meu namorado deve estar vindo já.

Menina_ com essa janela desse tamanho nem vai ser difícil para quem estiver lá fora nos ver, propósito sou Helena

Ela estica a mão pra mim se apresentando e a seguro sorrindo fazendo o mesmo, gostei dessa garota, ela parece ser legal, principalmente por estar nem ai se foi sequestrada ou não assim como eu mesmo sem saber o motivo por trás do sequestro.

_ meu nome é Mile.

Helena_ Milena né?

concordo com a a cabeça e ela sorri 

_ mas prefiro, só Mile mesmo.

Do nada escutamos barulho de tiros segundos depois vejo Lorenzo e Massimo entrando na sala, me levanto e vou até eles abraçando o Massimo, e ele entende sem eu nem precisar dizer nada, Hora do teatrinho barato, um dos caras que vieram junto com os meninos tirou a corda que estava prendendo a coitada da Helena, então eu não precisaria me preocupar. Massimo puxou meu rosto de leve porem me dando um baita susto  por que estávamos com o rosto muito perto um do outro ele indicou a câmera que estava em cima de nós com os olhos e sorriu, não tive se quer tempo de pensar, ele literalmente me agarrou e me beijou, foi um beijo intenso que causou tremores fortes por todo meu corpo, aquilo era  bom pra calho, neste momento eu estava foda-se  pras câmeras ou pro fato de nos odiarmos, ele terminou o beijo com uma mordida e deu aquele sorriso de cafajeste dele.

_ merda.... você sabe que esse foi meu primeiro beijo né?

Massimo_ Sério? nossa! Não sabia não...

_ sínico do caralho...

Massimo_ Oh! boquinha suja Milena...

_Não mais suja que a sua Massimiliano...

O pior de tudo nessa situação é que estávamos literalmente agarrados e falando isso sorrindo um pro outro que nem dois idiotas, quando olhei pro lado percebi que a baixinha já estava saindo, então fomos atrás dela.

_ já vai embora?

Helena_ vou sim, meu serviço começa daqui apouco então tenho que ir.

_ o Massimo te dá uma carona né amor?

Massimo_ claro.

Helena_ não precisa, é aqui perto.

Depois disso conversamos mais um pouco e trocamos números, insta e seguimos nossos rumos, quando voltamos pro bar respirei fundo peguei uma cadeira assim que entrei e comecei a quebrar as câmeras no soco enquanto aquele cabeçudo ria de mim.

_ não sou a porra de um palhaço pra você ficar rindo de mim.

Massimo_ você  consegue arruinar meu humor em um estalar de dedos, que chata.

fala e vem em minha direção agarrando minha cintura e me tirando de cima da cadeira, por sorte aquela câmera que estava na minha mão nesse exato momento era a ultima, faltava só quebrar a lanterninha de trás. Ele se senta e me coloca no colo dele, esse cara é muito irritante.

Massimo_ você tinha falado que aquele tinha sido seu primeiro beijo, mas me lembro bem que você beijou aquele garoto na escola.

_ você é idiota ou se faz? mano, eu era criança! aquilo nem foi um beijo e ainda por cima foi roubado, o garoto encostou a boca na minha, me empurrou e saiu correndo.

falo tentando sair dos braços dele, mas ele só muda a posição das minhas pernas com uma facilidade assustadora, colocando cada perna de um lado no corpo dele, me fazendo ficar sentada de frente pra ele.

_ cara... você gosta de mim ou algo do tipo? porque não é possível....

Massimo_ não, mas amo te irritar.

_ olha, não me faça entrar nessa sua brincadeirinha, porque se eu entrar, não vou parar de jogar até te deixar louco e você sabe que sou competitiva.

falo cruzando os braços e ele joga a cabeça pra trás dando uma rizada rouca e sonora que me fez arrepia dos pés a cabeça, não entendo porque meu corpo reage a cada pequena coisa que ele faz, dez de que me tornei um pouco mais consciente sobre ele.

Massimo_ você quer me beijar de novo?

_ não! tá louco?!

Massimo_ então fala isso olhando nos meus olhos, não na minha boca...

fala e segura minha nuca com uma mão a outra ele aperta minha cintura me fazendo ter sensações estranhas e me beija, quando retribui o beijo ele tirou a mão da minha nuca e colocou na minha cintura por dentro da minha blusa apertando aquele local fazendo uma corrente elétrica correr por ali, por impulso ou sei lá oque me deu, passei um dos meus braços por cima do ombro dele e com a mão desculpada puxei os cabelos da nuca dele de leve o fazendo sorrir no meio do beijo. Quando paramos o beijo estávamos muito ofegantes e um pouco bagunçados.

Massimo_ como pensei, apesar de nos odiarmos, Temos uma puta química sufocante.

A Mafia- Massimo al Capone Onde as histórias ganham vida. Descobre agora