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FORKS, WASHINGTON — QUINTA FEIRA, DIA 16 / MARÇO DE 2006

A RUIVA ESTAVA NO TOPO DO PENHASCO, OBSERVANDO A VISTA ENQUANTO PENSAVA. ELA PRECISAVA DE UM MOMENTO SOZINHA APENAS PARA PENSAR. ANNA ERA COMPLETAMENTE GRATA AOS MENINOS E A sua irmã mais nova, mas eles estavam a tratando como se ela fosse uma invalida. Sim, Annabella estava muito doente, mas conseguia ficar algumas poucas horas sozinha sem ser tratada como uma criança desobediente. Anna estava tão distraída com seus pensamentos que nem notou Bella na beira do penhasco, um pouco longe da mesma.   

— Bella, o que faz aqui? — Anna perguntou preocupada, aproximando-se da irmã.

— Não interessa para você. — Bella respondeu rudemente. — Vai embora.

A ruiva arregalou os olhos ao ver a castanha de braços levantados e um sorriso no rosto. Isso assustou Anna. A Swan ruiva segurou o braço de Bella, vendo que a mais velha estava se inclinando para pular.

— Bella! — gritou quando sentiu a manga de sua blusa ser segurada pela castanha.

Anna gritou ao cair pelo espaço aberto como um meteoro, mas não foi um grito de alegria, foi de medo. Annabella cortou a superfície da água. Era gelada, mais fria do que quando pulou com Paul. Foi então que a correnteza a pegou. Parecia que as ondas lutavam com sigo, lançando-a de um lado para outro como se estivessem decididas a dividi-la, cortando-a pelo meio. Ela sabia a maneira certa de evitar uma corrente marinha: nadar paralelamente à praia em vez de lutar para chegar à margem. Mas o conhecimento de pouco valeu, já que não sabia para que lado estava a praia. Ela nem sabia dizer para que lado estava a superfície.

A água furiosa era negra em todas as direções; não havia qualquer claridade que a orientasse para cima. A gravidade era onipotente quando competia com o ar, mas não significava nada nas ondas – ela não sentia um empuxo para baixo, não afundava em nenhuma direção. Só sentia o bater da corrente que a arremessava em círculos, feito uma boneca de trapos.

Annabella lutou para manter presa a respiração, para manter seus lábios fechados em torno de sua última reserva de oxigênio. Ia se afogar. Estava se afogando. O frio da água entorpecia seus braços e suas pernas. Ela não sentia o açoite tanto quanto antes. Agora era mais uma vertigem, um giro desamparado na água. À medida que os músculos desistiam de exaustão.

A correnteza venceu nesse momento, lançando-a repentinamente contra algo rígido, uma rocha invisível no escuro. Atingiu-a com força no peito, golpeando-a como uma barra de ferro, e o ar fugiu de seus pulmões, escapando numa nuvem espessa de bolhas prateadas. A água inundou sua garganta, sufocando e queimando. A barra de ferro pareceu arrasta-la, puxando-a para mais fundo nas sombras, para o fundo do mar.

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Annabella desceu da picape de Paul lentamente, sentindo todos os músculos de seu corpo doloridos. A ruiva estava com raiva da castanha, Bella poderia muito bem se soltar de Anna ao invés de agarra a blusa da ruiva e forçar o pulo da mesma. 

𝚃𝚑𝚎 𝚂𝚠𝚊𝚗 𝚂𝚒𝚜𝚝𝚎𝚛𝚜 || 𝙹𝚊𝚜𝚙𝚎𝚛 𝙷𝚊𝚕𝚎Where stories live. Discover now