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FORKS, WASHINGTON — SEGUNDA-FEIRA, DIA 20 / MARÇO DE 2007

A DOR ERA ATORDOANTE. SEU CORPO TENTAVA REJEITAR A DOR, E ELA ERA SUGADA REPETIDAS VEZES PARA UMA ESCURIDÃO QUE APAGAVA SEGUNDOS OU, TALVEZ, ATÉ MINUTOS INTEIROS DA AGONIA, TORNANDO AINDA MAIS DIFÍCIL ACOMPANHAR A REALIDADE. ANNABELLA TENTOU SEPARÁ-LAS. A NÃO realidade era escura e não doía tanto. A realidade era vermelha e a trazia a sensação de estar sendo serrada ao meio, atropelada por um ônibus, nocauteada por um campeão de boxe, pisoteada por touros e mergulhada em ácido, tudo ao mesmo tempo. A realidade era sentir seu corpo se retorcer e saltar quando ela nem ao menos conseguia me mexer, devido à dor. A realidade era saber que havia algo infinitamente mais importante do que aquela tortura e não conseguir lembrar o que era. A realidade chegara rápido demais. Em um momento, tudo era como devia ser. Ela estava cercada das pessoas que amava. De sorrisos. Decerto modo, por mais incrível que fosse, parecia que ela estava prestes a conseguir tudo por que vinha lutando. E, então, uma coisa mínima e inconsequente dera errado.

Ela vira seu copo tombar, o sangue escuro se derramando e manchando o branco perfeito, e se inclinara para pegar o copo por reflexo. Tinha visto as outras mãos mais rápidas, mas seu corpo continuava a tentar alcançar, a se esticar... Dentro dela, algo se moveu na direção oposta. Rasgando. Rompendo. Agonia.

A escuridão havia tomado conta dela, depois dera lugar a uma onda de tortura. Ela não conseguia respirar, já havia se afogado antes, mas aquilo era diferente; sua garganta estava quente demais. Partes dela se despedaçavam, rompiam-se, separavam-se... Mais escuridão. Vozes, dessa vez gritos, enquanto a dor voltava.

"A placenta deve ter se descolado!"

Alguma coisa mais afiada do que faca a rasgou, as palavras, fazendo sentido apesar das outras torturas. Placenta descolada, ela sabia o que significava. Significava que seu bebê estava morrendo dentro de si.

"Tirem elas!", gritou para Jasper.

Por que ele não ainda não tinha feito isso?

"Elas não conseguem respirar! Tirem agora!"

"A morfina..."

Ele queria esperar, a dar analgésicos, enquanto suas filhas estavam morrendo?!

"Não! Agora..." Ela sufocou, incapaz de terminar a frase.

Manchas pretas bloqueavam a luz da sala quando um ponto gélido de uma nova dor apunhalou seu estômago como gelo. Parecia errado, lutou, automaticamente, para proteger seu útero, sua bebês, suas pequenas Rosella e Carlie, mas ela estava fraca. Seus pulmões doíam, o oxigênio se esgotava. A dor cedeu de novo, embora agora ela se agarrasse a ela. Sua bebês, sua bebês, morrendo...

Quanto tempo havia se passado? Segundos ou minutos? A dor se fora. Torpor. Ela não conseguia sentir. Ainda não conseguia ver também, mas podia ouvir. Havia ar em seus pulmões novamente, bolhas ásperas descendo e subindo por sua garganta, arranhando.

𝚃𝚑𝚎 𝚂𝚠𝚊𝚗 𝚂𝚒𝚜𝚝𝚎𝚛𝚜 || 𝙹𝚊𝚜𝚙𝚎𝚛 𝙷𝚊𝚕𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora