Annabella Swan é a 'gêmea', não idêntica, mais nova de Isabella Swan. Apesar de serem 'gêmeas', Anna e Bella são completamente diferentes uma da outra. A aparência é tão diferente quanto a personalidade. Anna é parecida com sua mãe biológica, assim...
NEW ORLEANS, LOUISIANA — SABADO, DIA 27 / MAIO DE 2010
ANNABELLA CONHECIA MUITO BEM AQUELA SENSAÇÃO QUE SENTIA NOS ULTIMOS DIAS, LEMBRAVA-SE DA SENSAÇÃO PERFEITAMENTE. ERA A MESMA SENSAÇÃO QUE SENTIU QUANDO ESTAVA GRAVIDA DE SUAS FILHAS ALGUNS ANOS ATRÁS. FORTES ENJOOUS, EMOÇÕES DESCONTROLADAS, SONO descontrolado, e a constante sensação de algo se mexendo em seu ventre. A ruiva usou sua audição e conseguiu ouvir os dois corações batendo em seu ventre, apenas confirmando algo que já sabia. A pergunta que rondava a mente da garota era pequena e simples "Como?". Annabella estava, tecnicamente, morta, e vampiras não poderiam ter filhos. Mas a ruiva não é completamente uma vampira, é metade lobisomem e metade vampira. Talvez isso pudesse manter essa sua capacidade, embora não tenha menstruado desde que se tornara uma tribrida.
— Carlisle está a caminho de New Orleans. — Jasper avisou, observando sua esposa sentada no sofá.
— Estou preocupada em como contaremos para as meninas. — Annabella confessou, tomando uma taça de sangue.
Desde a volta de suas lembranças passadas, Annabella teve algumas mudanças sutis e quase imperceptíveis. Ainda continuava a mesma Annabella de sempre, mas um pouco mais parecida com os Volturi em alguns assuntos. O Coven Smith sendo o principal desses assuntos, o maior problema que a ruiva já enfrentara. Nem mesmo os Volturi lhe deram tanta dor de cabeça em 2007.
— Eu estou com medo, Jazz. — Anna admitiu, aconchegando-se no abraço de seu marido. — O Coven Smith está muito quieto.
— Isso está me assustando também. — o loiro admitiu, depositando um rápido e carinhoso beijo na cabeça da ruiva. — Por sorte, não podem fazer nada em New Orleans.
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BEACON HILLS, CALIFORNIA — MAIO DE 2010
A jarra de vidro foi jogada contra a parede, transformando-se em apenas cacos sem utilidade. A mulher ruiva estava a horas quebrando as coisas, descontando sua raiva ao não encontrar uma maneira de matar sua neta e roubar o poder que a mesma carrega para si. Existia um jeito, a mulher ruiva precisava apenas da oportunidade certa.