Annabella Swan é a 'gêmea', não idêntica, mais nova de Isabella Swan. Apesar de serem 'gêmeas', Anna e Bella são completamente diferentes uma da outra. A aparência é tão diferente quanto a personalidade. Anna é parecida com sua mãe biológica, assim...
FORKS, WASHINGTON — SEGUNDA-FEIRA, DIA 05 / DEZEMBRO DE 2007
A RUIVA TINHA CERTEZA QUE O RESTANTE DA FAMILIA IRIA ENTENDER, COM CERTA DIFICULDADE MAS IRIA. ANNABELLA TINHA SEUS OLHOS VERMELHOS PREGADOS EM SUAS FILHAS, QUE CONVERSAVAM ANIMADAMENTE COM CARMEN, ENQUANTO ESTAVA ABRAÇADA COM BREE E SETH. O cheiro de Seth não era tão ruim, desde sua transformação os cheiros de vampiros e lobos mudou para a ruiva, até mesmo o cheiro de Mirabella mudou. Sua família vampira cheirava a chocolate, os lobos cheiravam a terra molhada, a bruxa cheirava a chá de erva cidreira, e os humanos cheiravam a sangue com uma mistura de comida. Era algo estranho para Anna, ela nem ao menos sabia explicar o cheiro deles, só sabia que era um cheiro gostoso de sentir. Annabella inalou o cheiro dos dois adolescentes, beijando a testa de cada um com um sorriso.
— Uma família muito talentosa. — murmurou Eleazar enquanto andava, tirando Anna de seus pensamentos.
Seu ritmo acelerava; ele disparava da porta até Carmen e voltava a cada segundo. Chegava a ser engraçado a maneira como Bree e Seth acompanhava os passos do vampiro com a cabeça.
— Um leitor de emoções como pai, uma clone e espelho como mãe, uma sifão como irmã, e, então, seja qual for a magia com que essas crianças extraordinárias nos enfeitiçou. Pergunto-me se há um nome para o que elas fazem, ou se é a norma para um híbrido de vampiro. Como se uma coisa dessas pudesse ser considerada normal! Um híbrido de vampiro, imagine!
— Com licença. — disse Anna numa voz perplexa. — De que chamou minha filha?
Eleazar olhou para Anna com curiosidade, o ritmo maníaco esquecido por um momento.
— Uma sifão, eu penso. Ela está lhe canalizando agora, então não tenho certeza.
A ruiva encarou Eleazar, a testa franzida, confusa. Sifão? O que ele quis dizer com canalizando? Anna e Bree estavam abraçando-se parada bem ao lado dele, não estavam nem um pouco na defensiva.
— Um sifão? — repetiu Edward, aturdido.
— Ora, ora, Edward! Se eu não consigo ler a mente dela, duvido de que você possa nesse momento. Consegue ouvir os pensamentos dela agora? — perguntou Eleazar.
— Não. — murmurou Edward. — Mas nunca fui capaz de fazer isso quando ela estava ao lado de Anna. Mesmo quando Anna era humana.
— Nunca? — Eleazar piscou. — Que interessante. Isso indicaria um talento latente muito poderoso, tendo se manifestado com tanta clareza. Não consigo encontrar uma brecha no escudo que está canalizando para dar um sentido a isso. No entanto ela ainda deve estar crua... só tem alguns meses de idade a mais que Anna. — o olhar que ele dirigiu a Jasper agora era quase exasperado. — E ao que parece não tem consciência nenhuma do que está fazendo. Totalmente inconsciente. Que ironia. Aro me mandou pelo mundo todo em busca de anomalias como essas, e você simplesmente tropeça com elas por acaso e nem percebe o que tem. — Eleazar sacudiu a cabeça, incrédulo.