Annabella Swan é a 'gêmea', não idêntica, mais nova de Isabella Swan. Apesar de serem 'gêmeas', Anna e Bella são completamente diferentes uma da outra. A aparência é tão diferente quanto a personalidade. Anna é parecida com sua mãe biológica, assim...
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FORKS, WASHINGTON — SEXTA FEIRA, DIA 24 / MARÇO DE 2006
O FRIO QUE EMANAVA DE JASPERHALE ERA FACIL DE SE ACOSTUMAR, PRINCIPALMENTE QUANDO ELE ABRAÇAVA O CORPO DE ANNABELLASWAN POR BAIXO DAS COBERTAS. ANNABELLA PASSOU MESES SEM ESTAR NOS BRAÇOS DE JASPER, ENTÃO ela sentiu falta do corpo frio encostado no seu naquela manhã. A ruiva abriu os olhos e notou Jasper sentado em um balanço de pano que colocara em seu quarto a pouco tempo, ele olhava para o chão sem se mexer. Isso preocupou a ruiva.
— Jasper? — ela o chamou preocupada, sentando-se na cama.
A ruiva notou que estava com uma das varias blusas que pegou do loiro escondendo seu corpo completamente nu. Annabella estranhou quando Jasper não lhe olhou, ou lhe dirigiu qualquer palavra. Ele continuava a olhar para o chão sem mexer um músculo, como uma estátua.
— Jasper, por que está me ignorando? — ela perguntou entristecida, sem levantar de sua cama. — Eu fiz algo errado ontem?
Aquela frase fez Jasper a olhar como se ela fosse louca, o que a ruiva sentiu ser ao ser alvo daquele olhar. Já o loiro estava confuso, muito confuso, e apenas um sentimento vencia a confusão, a culpa. Como Anna conseguiria ficar com ele depois do que ele fez? Como ele iria conseguir olhar nos olhos de sua amada depois do que fizera?
— Como pode.... — ele não terminou a frase, não conseguiu. — Como consegue olhar-me depois da noite passada?
— O que quer dizer com isso? — ela perguntou confusa.
Jasper ficou em silencio, olhando para o chão novamente. Anna bufou irritada e levantou da cama, caminhando em paços rápidos e fundos até seu closet. Ela começou a separar uma roupa simples para passar o dia quando parou em frente ao espelho, notando a marca de uma mão em seu pulso. Não era uma mão qualquer, era a marca da mão de Jasper.
— Está doendo muito? — ele perguntou encostado no batente da porta.
— Jasper, é só uma marca no....
— Não, Anna, olhe. — ele a interrompeu, caminhando até a mesma e levantando o cabelo ruivo do pescoço. — Eu poderia ter matado você.
Anna notou as marcas de mordidas, algumas mais fundas do que outras. Se Jasper fizesse um pouco mais de pressão teria injetado o veneno de vampiro no sistema dela e a matado, ou pior, teria transformado sua companheira em algo que ela não quer ser. Sem contar as marcas arroxeadas de mãos em sua nuca e pescoço.
— Está....
— Se quiser manter minha sanidade intacta, não diga "está tudo bem". — ele pediu a interrompendo, soltando o cabelo dela. — Retire a blusa e veja o resto.
