Annabella Swan é a 'gêmea', não idêntica, mais nova de Isabella Swan. Apesar de serem 'gêmeas', Anna e Bella são completamente diferentes uma da outra. A aparência é tão diferente quanto a personalidade. Anna é parecida com sua mãe biológica, assim...
PARA A SURPRESA DE TODOS, ROSELLA E CARLIE FALARAM SUAS PRIMEIRAS PALAVRAS QUANDO TINHA EXATAMENTE UM MÊS DE IDADE. AS PALAVRAS FORAM "MAMÃE", O QUE TERIA FEITO ANNABELLA GANHAR SEU DIA, SE NÃO FOSSE ELA FICAR TÃO ASSUSTADA COM OS AVANÇOS DAS GÊMEAS QUE MAL CONSEGUIU FORÇAR UM SORRISO PARA ELAS EM SEU ROSTO PARALISADO. E NÃO ajudou nada que elas passassem das primeiras palavras às primeiras frases num fôlego só. "Mamãe, cadê o vovô?", elas haviam perguntado, numa potente e límpida voz de soprano, só se dando ao trabalho de falar porque Anna estava do outro lado da sala. Carlie havia perguntado a Rosalie, usando seus meios de comunicação normais. Rosalie não soube a resposta, então Rosella e Carlie recorreram a Anna. Quando elas andaram pela primeira vez, menos de três semanas depois, foi semelhante. Elas simplesmente observaram Alice por um longo tempo, vendo a tia arrumar buquês nos vasos espalhados pela sala, bailando de um lado para o outro com os braços cheios de flores. Elas ficaram de pé, nem um pouco vacilantes, e atravessaram a sala demonstrando quase a mesma elegância.
Edward e Jacob explodiram num aplauso, porque claramente era essa a reação que Carlie e Rosella queriam. Os olhos de Anna encontraram os de Rosella e Carlie, então ela viu todo o pânico que sentia refletido nos olhos das duas crianças. Anna bateu palmas também, tentando esconder o medo. Jasper aplaudiu silenciosamente, ao seu lado, e eles não precisavam falar para saberem que pensavam o mesmo. Jasper e Carlisle se lançaram à investigação, procurando qualquer resposta, alguma coisa a esperar. Havia muito pouco a ser encontrado, e nada era passível de verificação.
Alice e Rosalie, em geral, começavam o dia com um desfile de moda. Rosella e Carlie nunca usavam a mesma roupa duas vezes, em parte porque cresciam rápido demais e as roupas ficavam pequenas, em parte porque Alice e Rosalie estavam tentando fazer um álbum de bebê que parecesse abranger anos, não semanas. Elas tiravam milhares de fotos, documentando cada fase de sua infância acelerada.
Aos três meses, Rosella e Carlie podiam ser meninas grandes de um ano, ou de dois, pequena. Seus corpos não tinham o formato exato do de uma criança dessa idade; elas eram mais magras e mais graciosas, as proporções mais equilibradas, como as de um adulto. Os cachos ruivos de Rosella e os castanhos avermelhados de Carlie pendiam até a cintura; Annabella não suportava a ideia de cortá-los, mesmo que Alice permitisse. Carlie e Rosella podiam falar com gramática e articulação impecáveis, mas raras vezes Carlie se dava ao trabalho, preferindo simplesmente mostrar às pessoas o que queria. Elas não só podiam andar, como também correr e dançar. Até mesmo ler elas sabiam.
Anna estava lendo Tennyson para elas uma noite porque o fluxo e o ritmo de sua poesia pareciam repousantes. Ela tinha de pesquisar constantemente em busca de material novo; Rosella e Carlie não gostavam de repetição em suas histórias antes de dormir, como supostamente outras crianças queriam, e não tinham paciência com livros de imagens. Carlie estendeu a mão e tocou o rosto de Anna, em sua mente a imagem das três, só que com ela segurando o livro. Anna entregou o livro a ela, sorrindo.
