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FORKS, WASHINGTON — TERÇA-FEIRA, DIA 21 / MARÇO DE 2007

ANNABELLA SENTIA MUITA SEDE, SUA GARGANTA QUEIMAVA DE UMA MANEIRA QUE ELA NUNCA IMAGINOU QUE SENTIRIA. ENTÃO JASPER A LEVARIA PARA CAÇAR, O QUE DEIXOU A RUIVA COM RECEIO JÁ TERIA QUE MACHUCAR ANIMAIS INDEFESOS, MAS NÃO TINHA OUTRA MANEIRA DE SOBREVIVER AO VAMPIRISMO SEM SANGUE ANIMAL. O LOIRO tocou o rosto da ruiva carinhosamente, antes de dar dois passos para trás e voltar correndo para lançar-se de uma pedra achatada firmemente incrustada na margem. Annabella examinou o lampejo de movimento enquanto ele descrevia um arco acima da água, dando por fim uma cambalhota pouco antes de desaparecer nas árvores densas do outro lado do rio. Anna notou que Jasper conseguia ser sexy de todas as maneiras possíveis, ele nem se esforçava para ser assim.

— Exibido. — murmurou e ouviu seu riso invisível.

Anna recuou cinco passos, só por precaução, e respirou fundo. De repente, se sentiu ansiosa de novo. Não com medo de cair ou se machucar, estava mais preocupada em causar algum dano à floresta. Surgira devagar, mas agora ela podia sentir, a força bruta, maciça, vibrando em seus membros. De repente ela tinha certeza de que se quisesse abrir um túnel debaixo do rio, abrir caminho a unha ou a murros pelo leito rochoso, não levaria muito tempo. As coisas à sua volta, as árvores, os arbustos, as pedras... a casa, haviam começado a parecer muito frágeis.

Torcendo muito para que Esme não tivesse um apreço especial por nenhuma árvore específica do outro lado do rio, ela deu seu primeiro passo. E então parou quando o cetim apertado se rasgou uns quinze centímetros coxa acima. Bom, Alice sempre parecia lidar com as roupas como se fossem descartáveis e existissem para ser usadas uma única vez, então ela não deveria se importar com aquilo. Anna curvou-se para pegar com cuidado a bainha no lado intacto e, exercendo a menor pressão possível, abriu o vestido até o alto da coxa. Depois fez o mesmo com o outro lado, para igualar. Muito melhor assim. Ela podia ouvir o riso abafado na casa, e até o som de alguém trincando os dentes. O riso vinha dos dois andares, e ela reconheceu facilmente a risada rouca e gutural do primeiro andar.

Então Annabella respirou fundo e correu para o rio. Sem a obstrução da saia, foi preciso só uma passada longa para chegar à beira da água. Apenas oitenta e quatro avos de segundo, e no entanto foi tempo suficiente, seus olhos e sua mente se moviam tão rapidamente que um passo foi bastante. Foi simples posicionar seu pé direito na pedra lisa e exercer a pressão certa para mandar seu corpo voando pelo ar.

Ela estava mais atenta ao objetivo do que à força, e errou na quantidade de força necessária, mas pelo menos não errou para o lado que teria a deixado molhada. A extensão de cinquenta metros era uma distância meio fácil demais... Foi uma coisa estranha, vertiginosa, eletrizante, mas curta. Um segundo inteiro ainda por passar, e ela estava do outro lado.

Anna esperara que as árvores densamente agrupadas fossem um problema, mas elas foram surpreendentemente úteis. Foi uma simples questão de estender uma mão firme enquanto caía na direção do solo, no meio da floresta, e se viu em um galho conveniente; balançou levemente e pousou, apoiando-se nos dedos dos pés, ainda a quinze metros do chão, no maior galho de um abeto.

Foi fabuloso.

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O vento mudou, soprando mais forte, vindo do sul. Anna não parou para pensar, partindo das árvores em um caminho perpendicular ao seu plano original, assustando o alce, que entrou na floresta, e correndo atrás de uma nova fragrância tão atraente que não era uma opção. Era compulsório. O cheiro a dominava completamente. Ela estava obcecada enquanto o rastreava, ciente apenas da sede e do cheiro que prometia mitigá-la. A sede ficou pior, tão dolorosa agora que confundia todos os outros pensamentos e começava a lembra-la do veneno queimando em suas veias.

Só havia uma coisa que tinha alguma possibilidade de penetrar seu foco, um instinto mais poderoso, mais básico do que a necessidade de mitigar o fogo, era o instinto de se proteger do perigo. A autopreservação. De repente a ruiva ficou alerta para o fato de que estava sendo seguida. A atração do cheiro irresistível lutava com o impulso de se virar e defender sua caça. Um gorgolejo se formou em seu peito, seus lábios recuaram por sua própria vontade e expuseram os dentes, numa advertência. Seus pés desaceleraram, a necessidade de proteger suas costas lutando contra o desejo de saciar a sede.

E então pode ouvir seu perseguidor ganhando terreno, e a defesa venceu. Enquanto ela girava, o som crescente abriu caminho por sua garganta e saiu. O rosnado bestial, saindo de sua boca, foi tão inesperado que a fez parar. Ele a inquietou e clareou sua cabeça por um segundo, a névoa da sede recuou, embora a sede em si ainda ardesse.

O vento mudou, soprando o cheiro de terra molhada e chuva próxima em seu rosto, libertando-a ainda mais das garras abrasadoras do outro cheiro, um aroma tão delicioso, que só podia ser humano. Jasper hesitou, a alguns passos, os braços estendidos como se para abraçar ela, ou conte-la. Seu rosto estava concentrado e cauteloso, e ela se viu imobilizada, horrorizada.

Anna percebeu que estivera prestes a atacá-lo. Com um movimento brusco, saiu de sua posição abaixada, defensiva. Ela prendeu a respiração enquanto voltava a se concentrar, temendo o poder da fragrância que vinha do sul. Jasper viu a razão voltar ao rosto de Anna e deu um passo em sua direção, baixando os braços.

— Tenho de sair daqui. — cuspiu entre os dentes, usando a respiração que prendia.

O choque atravessou seu rosto.

— Você consegue sair?

Não havia tempo para perguntar o que Jasper quis dizer com aquilo. Anna sabia que a capacidade de pensar com clareza só duraria o tempo em que conseguisse se reprimir de pensar em... Annabella disparou numa corrida outra vez, seguindo direto para o norte, concentrando-se unicamente na sensação desagradável de privação sensorial que parecia ser a única reação de seu corpo à falta de ar. Sua única meta era correr para o mais longe possível a fim de que o cheiro atrás de si se perdesse completamente. Impossível de encontrar, mesmo que ela mudasse de ideia...

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A primeira caça da Anna. Eles crescem tão rápido.

To pensando em fazer mais uma maratona. Será que eu devo?

Votem e comentem.

Até o próximo capítulo. Bjos.

𝚃𝚑𝚎 𝚂𝚠𝚊𝚗 𝚂𝚒𝚜𝚝𝚎𝚛𝚜 || 𝙹𝚊𝚜𝚙𝚎𝚛 𝙷𝚊𝚕𝚎Where stories live. Discover now