Annabella Swan é a 'gêmea', não idêntica, mais nova de Isabella Swan. Apesar de serem 'gêmeas', Anna e Bella são completamente diferentes uma da outra. A aparência é tão diferente quanto a personalidade. Anna é parecida com sua mãe biológica, assim...
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FORKS, WASHINGTON — SEXTA FEIRA, DIA 15 / JUNHO DE 2006
OS OLHOS DE VICTORIA ESTAVAM PRETOS DE SEDE. ELA NÃO ESTAVA SORRINDO, COMO FAZIA SEMPRE NOS PESADELOS DE ANNA – OS LABIOS DELA ESTAVAM PRESSIONADOS EM UMA LINHA DURA. HAVIA UMA QUALIDADE felina na forma como ela curvava o seu corpo, uma leoa esperando por uma oportunidade de dar o bote. O seu olhar selvagem passava entre Edward e Anna, mas nunca parou nele por mais de meio segundo. Ela não conseguia manter os olhos dela longe do rosto da Swan ruiva por mais tempo do que ela conseguia manter os seus longe do dela. A tensão saia rolando dela, quase visível no ar. Annabella podia sentir o desejo, a paixão consumidora que a segurava em seus braços. Quase como se a bruxa ruiva também pudesse ouvir os pensamentos dela, Anna sabia o que ela estava pensando.
Ela estava tão próxima do que ela queria - o foco de toda a existência dela por mais de um ano, agora estava tão perto. A morte de Annabella Swan. Mas não seria nas mãos da vampira ruiva que Anna encontraria a morte.
Annabella reconheceu a terceira vampira, mesmo nunca tendo visto a mesma. Era Maria. Os cabelos castanhos escuros caindo em ondas perfeitas em um penteado simples, que a deixava mais linda do que já era. A vampira era simplesmente perfeita, até mesmo os olhos vermelhos a deixavam linda.
— Finalmente nos encontramos pessoalmente, pequena Anna. — a voz também era maravilhosa, combinando perfeitamente com a aparência da vampira. — Você não tem ideia de quanto tempo esperei por isso.
— Anna, vai! — Milla mandou, colocando em pratica o plano reserva que conversou com a ruiva.
Annabella, para a surpresa de Edward e Bella, correu para a única parte iluminada da floresta ao seu redor. Maria sorriu antes de seguir rapidamente para o caminho que a ruiva foi, desaparecendo em um piscar de olhos.
— Anna. — Maria cantarolou o nome da ruiva, fazendo ela parar de correr. — Eu achei que seria bem mais divertido.
— Eu terminei com Jasper, conseguiu o que queria. — Anna olhou atentamente para a vampira. — Por que está fazendo isso?
— Oh, lindinha, você é tão inocente. — a vampira falou risonha, como se realmente achasse graça da situação. — Chega a ser engraçado, se não fosse trágico.
— Por que você simplesmente não vai embora? — Anna perguntou, cansada de toda a situação.
— Acredita que estou tendo uma década ruim? — a vampira usou sua velocidade sobrenatural para pegar a bruxa pelo pescoço e joga-la contra uma árvore, fazendo ela cair no chão. — Tudo começou quando Jasper escolheu viver nessa cidade patética, ao invés de voltar comigo para o sul.
— Claro, Maria não consegue aceitar que foi negada por um homem. — Anna levantou do chão, pegando uma pedra e jogando na vampira.
— Eu não merecia ser negada! — Maria exclamou, sentindo as rachaduras em sua bochecha curando. — Eu nunca tive esse amor incondicional, ou amizades verdadeiras. Mas você sim.
