Annabella Swan é a 'gêmea', não idêntica, mais nova de Isabella Swan. Apesar de serem 'gêmeas', Anna e Bella são completamente diferentes uma da outra. A aparência é tão diferente quanto a personalidade. Anna é parecida com sua mãe biológica, assim...
FORKS, WASHINGTON — SABADO, DIA 08 / ABRIL DE 2007
ERA MUITO SIMPLES, VER SEU PAI E SE CONCENTRAR EM NÃO DRENAR CADA GOTA DE SEU SANGUE. BOM, A RUIVA NÃO SE ALIMENTA DE SANGUE DIRETO DA VEIA ENTÃO TINHA GRANDES CHANCES DE ANNABELLA NÃO MATAR O PRÓPRIO PAI. ANNA TENTAVA TER PENSAMENTOS POSIVTIVOS mas estava falhando miseravelmente, cada pensamento positivo tinha uma drástica mudança e tornava-se um pesadelo. Okay, vai ser fácil. Precisava ser, ou ela mataria Jacob Egoísta Black caso seu pai sofresse com as atitudes impensadas do quileute. Annabella inspirou o ar pelo que podia ser a última vez, conseguindo identificar o cheiro de sua irmã. Vai dar certo.
— Eu quero elas perto de mim. — Anna murmurou, pegando Carlie em seus braços.
Bree sorriu sentando ao lado de Anna com Rosella em seu colo, a gêmea bruxa batendo palminha em felicidade. Carlisle atendeu à porta. Sua expressão estressada se alterou para uma de boas-vindas, como se mudasse o canal da tevê.
— Olá, Charlie, Milla. — disse ele, parecendo envergonhado.
— Carlisle. — Charlie o cumprimentou educadamente. — A Anna chegou?
Mirabella ligou para Rosalie durante a madrugada, após Charlie conseguir dormir com ajuda de calmantes, e avisou que não contou muita coisa para o pai. Para Charlie, Annabella e Jasper chegariam de viagem hoje com Bree.
— Bem aqui, pai. — Annabella falou com um sorriso, inalando o cheiro de seu pai e ficando aliviada ao não sentir sede.
A expressão perplexa de Charlie lhe dizia como sua voz estava estranha, diferente do que era meses atrás. Seus olhos se detiveram na ruiva e se arregalaram. Anna sentiu as emoções que passavam por Charlie. Choque. Incredulidade. Dor. Perda. Medo. Raiva. Desconfiança. Mais dor. Anna mordeu o lábio. Era estranho. Um pensamento passou por sua cabeça. Era assim que Jasper sentia-se sempre?
— É você, Anna? — sussurrou ele.
— Sou. — a ruiva estremeceu com sua voz de sino de vento. — Oi, papai.
Charlie respirou fundo para se controlar. Aquela era sua filha, mas não parecia com a mesma.
— Ei, Charlie. — Jacob o cumprimentou do canto. — Como estão as coisas?
Charlie fechou a cara para Jacob, estremeceu com a lembrança e então fitou a ruiva de novo. Devagar, Charlie atravessou a sala até ficar a pouca distância de Anna. Disparou um olhar acusador a Jasper, depois seus olhos voltaram a ruiva. O calor de seu corpo quente vinha de encontro a ela a cada pulsação de seu coração.
— Anna? — perguntou ele de novo.
— Sou eu mesma. — a ruiva respondeu, tentando falar num tom mais baixo para eliminar a voz de sino. — Desculpe-me, pai.