14 - A Promessa

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Oiê, amorecos

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Oiê, amorecos. Cá estou eu com mais uma attzinha para vocês! Pra resumir: eu tinha sumido porque havia acontecido algumas coisas na minha vida pessoal, e eu precisava de um tempo. Porém, agora estou eu de volta para continuar a fic como tinha prometido. Então, é isso. Desculpa por ter feito vocês esperarem tanto, e obrigado pelos coments e votos desde então. Inclusive, vi que na minha ausência o público da fic até cresceu mais, então vou acabar fazendo isso com mais frequência. (Brincadeira kkkkk) Por fim, fico muito feliz de ter vocês por aqui ainda, sério. Beijos, e até a próxima.♡

Brincando com aquele pote de remédios em sua mão, Castiel se aconchegava na poltrona da sala de terapia. Seus olhos observavam atentamente o relógio, cujo os ponteiros faziam "tic-tac" a cada segundo. O que normalmente afetaria sua ansiedade, se sua mente já não estivesse presa nos acontecimentos passados.   

— Bem, desculpe a demora. — Entrando na sala, a doutora Mia logo se sentou em uma cadeira logo a frente. — Então, Castiel. Sobre o que quer conversar hoje? 

— Sobre esse remédio! — O colocando na mesa de centro, o moreno a surpreendeu com sua afirmação. — Não acho que funciona, preciso de algo mais forte. 

— Como assim os ansiolíticos não fizeram efeito? Você estava progredindo bem conforme estava tomando. — Olhando aquele pote de remédios, ela estranhou o fato dele não ter especificado a razão de sua conclusão. — Por acaso, aconteceu algo que te fez acreditar nisso?

— Ontem, eu tive a pior crise de ansiedade da minha vida. Senti como se estivesse morrendo, literalmente. — Contou ele, enquanto ela anotava tudo numa caderneta. — É estranho pensar nisso, já que há um tempo atrás eu estaria... — Sentindo aquele sufocante nó se formar na garganta, Castiel hesitou em formular sua próxima palavra. — Não sei, só sei que parece que não funciona.

— Por acaso, aconteceu algo muito forte na noite passada que pudesse se resultar nisso? — Questionou ela, o levando a parar por um instante antes de responder.

— Não sei como explicar, porque foi tanta coisa ao mesmo tempo que a minha mente mal consegue raciocinar. — Tentando manter-se calmo, Cas sentia um terrível arrepio ao se lembrar de cada detalhe. — Só sei que, em um instante eu estava no chão, sentindo como se todo o ar do mundo houvesse desaparecido ao meu redor. Como se, meus pulmões não fossem mais úteis. Minha cabeça girava, e eu sentia como se não houvesse mais uma superfície sólida abaixo de meus pés. Foi tão assustador. Até que...

— Até...? — Cruzando as pernas, ela se inclinou para ouvi-lo melhor.

— Ele se, ajoelhou na minha frente. Tocou o meu rosto, e disse que tudo ia ficar bem. Aí, olhando bem no fundo dos olhos dele, eu senti como se meu coração tivesse voltado a bater. — Com um genuíno sorriso se formando nos lábios, Cas respirou fundo ao contá-la.

Badlands - DestielWhere stories live. Discover now