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A N N A

Balanço meu quadril de um lado pro outro enquanto escuto a música do outro lado de portão, olho pra menina rindo com algumas pessoas lá dentro e aperto os olhos imaginando que ela seja a aniversariante por está com o vestido no mesmo tema da mesa do bolo.

Depois que o foguete me contou onde e de quem era a festa, eu joguei todo meu cansaço pra longe e perturbei  pra me trazer com ele. Não tô maluca de deixar mais algum homem me fazer de idiota, nem o que eu mais amo no mundo, até porque ele é homem.

Ret: deixou o muleque em casa sozinho? - encolhi os ombros com a voz dele rouca na minha orelha - não tô te entendendo legal não, modelo

Anna: ele tá com a mãe do Daniel - relaxo o ombro quando ele se afasta, olho pra cima sentindo uma gota, do copo que está na boca dele, pintar na minha testa. William sorri e passa a mão limpando - porque não está lá dentro? - continuo com a cabeça inclinada fazendo bico pra ele que abaixa e me dá um selinho molhado com gosto de álcool - muito antisocial você

Ret: aqui está bom, tenho visão de tudo e todo mundo - reviro os olhos voltando a olhar pra frente. Uma outra música começa a tocar fazendo a menina com o vestido roxo se movimentar dançando até o chão com as mãos no joelho. Olho pra cima de novo vendo ele com a mandíbula serrada olhando pro lado da rua, rio negando com a cabeça e me mexo fazendo meu vestido subir um pouco - vai subir - ele abaixa a barra. Pressiono minha bunda nele me inclinando pra ajeitar o cadarço do meu tênis - tá de putaria com a minha cara, porra - sinto a mão dele aperta minha cintura e volto ficando parada na posição de antes - fica esfregando mais pra tu vê

Anna: eu só abaixei pra ajeitar.....

Ret: sabe que tu não precisa fazer muito pra eu ficar duro sua filha da puta - ele corta minha fala chegando perto do me ouvido falando com a voz firme e rouca
- brinca não modelo

Anna: tá bom - rio virando de frente pra ele, passo meus braços em seu pescoço tocando sua nuca com minhas mãos - você que é muito sensível - William desliza a mão com o copo pra minha bunda e sobe a outra pela minha frente segurando meu pescoço firme - amor, não aperta - balanço a cabeça tentando me soltar - fica a marca quando você faz isso - faço bico choramingando.

Ret: tá vendo, sou sensível que nem tua pele - reprimi os lábios sentindo ele apertar mais forte - tem que ficar a marca mesmo

Anna: para amor - ele sobe a mão um pouco tocando meus lábios, seu dedão entra na minha boca tocando minha língua - vou morder seu dedo - falo com um pouco de dificuldade enquanto ele desliza mais pra dentro. Tiro a mão da nuca dele empurrando seu corpo pra trás.

Ret: abre - nego pressionando meus dentes no dedo dele - deixa eu vê o que tu sabe fazer - sinto meus olhos arderem quando ele desliza mais e tira rápido depois de eu morder forte - tu não é nem maluca de fazer isso com meu pau - passo a mão na boca, cruzo os braços ficando com o rosto vermelho e os olhos cheios - fica puta não

Anna: fico sim! - ele puxa meu corpo pra perto do dele e para as duas mãos na minha bunda - não se faz isso na frente de todo mundo - fecho a cara fazendo um biquinho - todo mundo deve tá olhando, amor. Quero enfiar minha cabeça em um buraco - escondo meu rosto quente no peito dele - tem muita gente olhando pra cá?

Ret: tá tudo mundo dançando, Anna, não tem ninguém olhando pra gente - me afasto olhando em seus olhos pequenos - só eu e tu pô

Anna: não faz isso de novo - ele pega meu lábio inferior chupando pra si - tô falando sério amor

Ret: e eu tô escutando minha modelo - fala com os olhos fechados passando a boca na minha - perdoa teu amor? - aperta minha bunda abaixando o vestido logo em seguida - e quando nós tiver em quatro paredes, pode? - movimenta os lábios de cima pra baixo nos meus - hein minha princesa

Anna: em quatro paredes não é seu dedo que fica dentro da minha boca - ele abre os olhos rápido e eu seguro a risada.

Ret: Anna?! - rimos juntos - tá na maldade mesmo, né - roubo um selinho demorado dele descendo a mão pra barra da blusa e subo por de baixo passando a unha no seu abdômen - para - entra com a mão por baixo da camisa segurando meu pulso - tô te avisando pra depois não reclamar

Anna: então eu vou pegar alguma coisa pra comer - me afasto rindo e viro pra casa onde tem algumas pessoas dançando, mas a menina eu não vejo mais ali, na varando eu vejo o Daniel entrando na casa - já volto - caminho ajeitando meu vestido passando a minha do portão. Passo no meio das pessoas que param pra me olhar e meu rosto vira uma pimenta automaticamente com o olhar de todos em mim.

Entro na varanda entrando na única porta ali e do de cara com a sala, no sofá tem umas meninas se maquiando, sorrio pra elas que retribuíram e continuo pelo corredor encontrando o foguete.

Foguete: qual foi? - olho pra mão dele com um potinho cheio de salgadinho e na outra um com caldo.

Anna: pega pra mim? - sorrio apontando pra mão dele - por favor

Foguete: só ir lá na cozinha - fecho o sorriso fazendo cara de tédio  - vai lá

Anna: pega lá Daniel. Nem fui convidada pra festa e vou entrar na casa das pessoas pegando a comida

Foguete: tu está em uma festa, Anna, onde a comida é pra comer

Anna: tem alguém lá? - ele nega - me espera aqui então - ele confirma com a cabeça levando o potinho de salgado até a boca e come um - não sai daí

Passo por ele andando mais um pouco e viro entrando na cozinha. Tem um balcão com panelas, caixa de salgado, descartáveis e outras comidas.....pego um pouco de salgado, refrigerante e torta salgada, vou até a geladeira guardando o refrigerante e escuto um barulho vindo de uma porta depois da cozinha. Ela de abre e sai o Terro, logo em seguida a menina com o vestido roxo sai ajeitando os cabelos vermelhos, eles dois me olham e eu sorrio sem jeito virando pra sair.

Terro: Anna....- saio da cozinha antes dele falar qualquer coisa e passo pelo foguete indo com ele lá pra fora.

Anna: você sabia que o Terro pega a ex do William? - falo baixo vendo ele abrir mais os olhos e negar - acabei de vê eles saindo do banheiro

Foguete: caô - ele rir mastigando - caralho Terro tá passando fome mesmo

Anna: você acha que o William vai ficar bolado quando descobrir? - olho pro salgado na minha mão respirando fundo - tipo......sei lá

Foguete: tipo ciúmes? - do de ombros passando a linha do portão com ele - claro que não, doidona

Ret: claro que não o que? - estendo a torta salgada pra ele que fala pegando o caldo da mão do foguete - tavam falando do que?

Foguete: do quanto você é otário - bate no braço do cara encostado no carro - peguei pra você não

Ret: mas eu quero, vai fazer alguma coisa contra? - o outro nega - pensei

Anna: quer a torta, Daniel? - estendi pra ele  que quando ia pegar, o William entra com a mão na frente pegando primeiro - amor!

Ret: esse arrombado tem que comer nada não. Foi apelar pra ela só pro cara lá fazer show aqui, seu vidado - vira colocando o caldo no carro e morde um pedaço da torta - sou otário não

Foguete: sei disso não - reviro os olhos dando um gole no meu refrigerante - inclusive, já tá tudo certo pro baile

Anna: a gente vai - foguete franzi a testa começando a rir - que foi?

Foguete: ele? No baile? - afirmo - duvidei

Ret: não entendi, eu vou porra

Anna: é, ele vai comigo

Foguete: qual foi a ameaça? Um mês sem pimba?

Ret: vai se foder Daniel - eu e ele rir.

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Amante Do Perigo ²- Filipe Ret Where stories live. Discover now