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A N N A

O céus aberto com o sol iluminado tudo já e a energia do pessoal não acabou, pelo contrário, me contagiou mais ainda.

Me sentia leve cantando animadíssima, a vibes de tudo está a coisa mais incrível. Eu estou com o amor da minha vida bem atrás de mim, cantando no pé do meu ouvido, sobre nós.

Anna: o mundo é assim, são pessoas ruins - me viro de frente pra ele passando os braços em seu pescoço, sorrio de canto sentindo meus olhos brilharem quando tocam na escuridão dos olhos dele.

William passa a mão pelas minhas costas parando na curva da minha bunda, ele sorri se inclinado na direção da minha orelha, com a outra mão ele coloca meu cabelo pra atrás e se aproxima falando.

Ret: elas jugam você, mas queriam está aqui - rio sentindo ele mordiscar a pontinha da minha orelha. Passo a ponta da unha na nuca dele empurrando seu corpo pra trás, olho em seus olhos dilatados outra vez  sentindo meu coração acelerar e um frio na barriga tomar meu interior.

Anna: o mundo é nosso - faço carinho pela lateral dê seu pescoço. Meu peito subindo e descendo a cada segundo que eu me vejo na frete dele, é como se não tivesse ninguém aqui. Um show particular pra mim e pra ele, William alisa minha bunda tocando com a mão gelada pela bebida no copo, a parte descoberta das minhas costas. Ele faz meu corpo arrepiar em um toque e seus olhos penetram meu corpo me deixando fixada ali, sem ter vontade e nem forças pra desviar. O homem na minha frente tira a mão da minha bunda e sobe até meu queixo, se aproxima devagar segurando meu rosto e quando chega perto da minha boca ele faz o triângulo olhando do meu olho direito, esquerdo e minha boca.

Ret: quer casa comigo? - desço as mãos pro peito dele me afastando assustada, William me olha com os olhos pequenos e vermelhos, mas com atenção o bastante pra me deixar nervosa e fechar totalmente meu rosto - que foi? - ele tenta chegar perto de novo e eu coloco a mão na frente desviando o olhar pro chão - qual foi Anna, olha pra mim - olho pra ele de novo rindo.

Anna: tá falando sério? - afirma chegando perto outra vez, eu deixo e aproveito a aproximação pra da um selinho demorado dele tocando em cada lado de seu rosto- isso não é papo de bêbado não, né? - aperto os olhos, ele nega rindo - tem certeza, vida, não brinca comigo

Ret: tô falando pô. Quero casar contigo, você no meu nome e eu no teu nome, aliança, tudo que é meu vai tá no teu nome, essas porra - ele vai falando e meus olhos arderem querendo chorar aqui mesmo. Não sou a mais forte emocionante, choro por tudo e esse situação me atinge profundamente. Tudo que passei na minha vida não se importa agora, eu tô com o amor da minha vida me pedindo em casamento, ele foi o maior acerto na minha vida - não chora princesa - fecho os olhos sem controlar as lágrimas descendo pelo meu rosto - se eu soubesse não tinha falado nada

Anna: desculpa - passo as costas da mão na bochecha limpando - eu aceito - abro os olhos vendo ele sorrir - aceito casar com você, amor

Ret: então nós vai casar - William avança na minha boca me dando um beijo gostoso. Isso faz a gente voltar pra realidade quando uma gritaria começa e a música estoura nas caixas de som fazendo todo mundo pular animados descontroladamente.

"Eu posso fazer tudo, ser melhor do que da última vez e fazer bem melhor que seu ex um dia te fez"

Me viro rapidamente começando a cantar, desço a mão entrelaçando a dele que estava na minha barriga na minha. A gente se balança de um lado pro outro ao som do pessoal cantando, porque nem a voz do cantor dava pra escutar, a animação de todo mundo fazia a voz dele ficar baixa.

Olho pra nossas mãos juntas e o diamante brilha no meu dedo fazendo um sorrisinho sobressair em meio as lágrimas. Eu quero tanto ele pro resto da minha vida, eu quero tanto e torço pra Deus ser bom comigo dessa vez.

Anos atrás não fomos o melhor, mas a vida deu mais um chance e eu vou fazer essa chance valer a pena. Não quero mais fugir, ele é o amor da minha vida, sempre foi e sempre vai ser, não importa o tempo que passe, meu amor por ele nunca vai acabar.

Não sei explicar o quanto isso que estou vivendo é importante, e se um dia eu não conseguir mais viver as sensações que o William me causa, vou buscar constantemente me lembrar que nessa vida não conseguimos ficar juntos, mas na próxima eu preciso encontrar ele é fazer dar certo.

Lívia: tudo bem? - pisco várias vezes seguidas quando a voz dela soa nos meus ouvidos e percebo que ainda estou olhando pra nossas mãos e meu rosto molhado.

Anna: está tudo bem - olho pra ela sorrindo, ela aperta os olhos me olhando desconfia e olha pra trás de mim - juro - passo a mão no rosto limpando e passo na saia enxugando - só estou feliz - ela balança a cabeça com os cachinhos lindo dela e sorri virando pra frente de novo.

Vou matar o Daniel por está ficando com essa menina, ela é muito legal, simpática, mas só tem quinze anos. Se não fosse eu vim aqui conhecer ela, ele não ia me apresentar nunca porque sabe que eu vou bater nele. Um safado que sabe que tá fazendo merda e continua.

Mas eu deixo isso de canto, quando percebo o Orochi cantar os últimos minutos da música e canto junto com ele.

Anna: eu posso fazer bem melhor do que da última vez - sinto ele beijar o topo da minha cabeça e o palco lá em baixo fica vazio, em seguida as músicas começa a tocar de novo com o dj.

Ret: vou poder ir pra casa te foder? - abro mais os olhos ouvindo ele falar alto demais, a Lívia olha pra gente rindo e eu me viro de frente pra ele fechando a cara - bora? - sorri dando o gole que abaca com a bebida do copo.

Anna: para de ficar falando essas coisas alto, amor - sinto meu rosto queimar de vergonha e a vontade de enfiar a cabeça em um buraco e nunca mais sair toma conta do meu corpo.

Ret: mas....- tampo a boca dele virando o rosto pro casal do meu lado, Lívia rir enquanto o Daniel faz gestos de putaria pra gente, eu rio toda sem graça e dou tchau pra ele puxando o William dali - calma pô, quando eu estava com presa você mandou eu esperar

Anna: o álcool já tá fazendo efeito demais, William - desço as escadas segurando a mão dele - vamos pra casa logo

Ret: William não - ele agarra meu corpo por trás beijando meu pescoço - me chama de amor, filha da puta - tento me afastar e ele segura mais firme meu corpo colado no dele. As pessoas olham e começam a cochichar uns com os outros quando a gente vai passando pela multidão - tá maluca pô - rio colocando a mão pra trás tocando nas costas dele - anda, Anna, to brincando não. Me chama de amor

Anna: para com isso cara - paro já fora da quadra virando de frente pra ele, rindo da carinha dele com um bico gigante na boca - vamos logo pra casa, William - seguro no sue pulso puxando pea perto da moto estacionada um pouco mais pra cima na rua.

Ret: não porra, a gente não vai pra casa até você me chamar de amor - para puxando o braço nada minha mão e cruza ficando parado. Eu reviro os olhos fazendo bico e ando na direção da moto - não vai chamar né?

Anna: vem amor, vamos pra casa - ele faz que nem uma criança, desfaz a marra e sorri vindo até mim todo contente - quem olha assim nem parece aquele cara cheio de marra

Ret: não é marra, é postura - reviro os olhos de novo vendo ele pegar a chave no bolso e ligar a moto, sobe em cima dele e eu ajeito minha saia subindo na garupa.

Anna: hm - beijo a lateral do pescoço dele que sai dali indo rápido pra casa.

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Amante Do Perigo ²- Filipe Ret Onde histórias criam vida. Descubra agora