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W I L L I A M

Balanço meu braço desgrudando o relógio e coloco a mão no bolso da calça sentindo ela se mexendo na minha frente e solto a fumaça pra cima.

Ret: tu lembra da última vez que fico fazendo isso - abaixei um pouco a cabeça falando no ouvido dela - vou avisar de novo não - afasto olhando por cima dê sua cabeça as pessoas subindo as escadas e dou um gole na bebida.

Anna: amor, quando vai perceber que eu só faço isso pra te provocar - ela se vira de frente pra mim, passa os braços na minha nuca se aproximando da minha boca.

Ret: ae? - balança a cabeça concordando, jogo a ponta no chão, troco o copo de mão subindo a outra por dentro dos fios pretos, agarro a nuca dela avançando em sua boca. Anna inclina a cabeça pra trás pelo susto, mas logo da passagem pra minha língua que escorrega pra dentro levando o gosto de maconha com álcool pra todos os cantos da boca gostosa dela. Prendo seu cabelo entre meus dedos puxando levemente pra trás indo junto, chupo seus lábios inferiores trazendo o gosto de cereja da bala que ela estava chupando, sinto a unha dela deslizar da minha nuca pra lateral do meu rosto e toco outra vez com minha língua na dela. Inclino minha cabeça pra um lado continuando com o controle total da boca dela, puxo o corpo dela colando no meu e chupo devagar o lábio dela, escuto a risada safada dela e me afasto abrindo os olhos - olha que tu nem bebeu - desço o olhar pra boca dela em volta toda vermelha - bora pra casa - aperto sua bunda descendo o pano da saia em seguida.

Anna: só saio depois que o Orochi cantar - me dá um selinho e vira de frente outra vez. Respiro fundo e dou outro gole no whisky do copo.

Ret: então chama ele pra te foder mais tarde, porra - falo puto no ouvido dela, Anna me olha por cima do ombro franzindo as sobrancelhas grossas e bem feitas dela - não fode caralho

Anna: fala direito comigo - aponta com o dedo fazendo bico - se acalma que eu não vou fugir não - vira pra frente outra vez, só pra provocar ela empina a bunda em mim, olho pro lado negando com a cabeça xingando ela mentalmente - e não dúvida de mim que eu chamo ele mesmo

Ret: chama ele que eu chamo qualquer uma dessas aí - ela se afasta virando de frente pra mim, cruza os braços e fecha a cara total, eu olho meu relógio e olho pra ela na minha frente - acha que se eu chamar há qualquer minuto elas não vão? Tão só esperando tu da mole pra vim em cima

Anna: é tu vai né? - revira os olhos respirando fundo - não sou idiota, tô vendo que elas estão olhando pra você que nem urubu - cruzo meus pés um na frente do outro, coloco a mão no bolso levando meu copo até a boca rindo dela bolada - mas eu também sei que você não é burro de render, já falei que eu tô tendo muita coragem ultimamente - aponta chegando perto de mim - e não tenho pena de você - mando beijo vendo ela virar de costas e sair andando em cima do salto trançado na panturrilha e a bunda grande dela quase fora da sai.

Eu até iria trás, mas ninguém aqui é maluco de chegar perto dela, lá em baixo eu sei que tem uns muleque emocionado do caralho, mas aqui em cima não. Aqui o bagulho é sério, quem chega perto de mulher minha, amanhã nem a cabeça tem junto ao corpo.

Fico daqui olhando ela rindo com o Daniel, a menina que está com ele fala alguma coisa com a minha modelo e ela rir. Eu já vi essa meninas por aí, só não sei o nome. Conheço por alto o passado do pai dela, mas o Daniel sabe muito bem quem era ele e eu não sei o que ele tá na cabeça dele de se envolver com ela.

Amante Do Perigo ²- Filipe Ret Où les histoires vivent. Découvrez maintenant