Destino

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ZUKO


- De forma alguma! – Chefe Hakoda estava tenso. – Nada pessoal Príncipe Zuko, você me parece uma boa pessoa, mas sem chances!

-Eu nunca pediria isso. Esta condição está fora de questão! – Ele respondeu tentando encerrar o assunto.

-E a Mai?! Como ousa fazer isso com minha filha, Príncipe Zuko? É isso que se ganha ao se misturar com lixos desonrados minha filha! Agora ele vai te abandonar, para conseguir terminar de tomar o trono do pai. – Ukano bradava.

Além de mau caráter, ele era estúpido também?

-Você não me escutou?! Eu não vou deixar a Mai!

-E que ideia é essa? A Katara é da Tribo da Água do Sul! Não faz sentido algum vocês pedirem para ela ser a Senhora do Fogo! – Sokka argumentou com os Sábios.

-Eles não desejam isso, Sokka. – Mai que até então tinha permanecido em silencio se aproximava. – Não mais que qualquer cidadão desejaria. E sabem exatamente o escândalo que isso seria aqui na Nação. É exatamente por isso que estão propondo este arranjo. Uma forma prática de desacreditar e causar estranheza ao reinado do Zuko, até mesmo entre aqueles que não tomariam partido em favoritismo a Ozai ou Azula.

-Ahh, entendo! Uma Senhora do Fogo dobradora de água vai fazer a figura de Zuko queimar antes mesmo de começar a reinar... – Sokka parecia acompanhar o raciocínio pensativo e Zuko só percebeu o trocadilho que ele tentara fazer após Toph bater em sua testa em negação.

-Isso não é piada Sokka! É do futuro da Nação do fogo e do futuro da sua irmã que estamos falando. – Como ele era capaz de se divertir com aquela situação?

Zuko podia ouvir a tristeza na voz de Mai, devia ser difícil para ela ver o pai sendo preso e toda aquela discussão... Se o Aang, que era a pessoa mais pacífica que Zuko havia encontrado, estava precisando se conter, imagina todos os outros envolvidos...

-Então este acordo, assumindo que ele porventura possa a existir, não me entendam mal... – Toph completou como se pedisse desculpas pela sugestão. - Pode prejudicar mais do que ajudar no fim das contas?

-Isso não é tudo. – Mai continuou. – Olhem só para a gente! – Zuko passou o olho na sala. Aang estava em um canto, sentado desde que Katara havia saído correndo. Chefe Hakoda estava com uma cara de desesperado, Mai estava com os olhos vermelhos, e ele tinha a impressão de ter visto algumas lagrimas rolando em suas bochechas, e mais ao fundo os Sábios do Fogo encarando-o com uma expectativa maldosa. – Com essa simples sugestão ele conseguiu implantar a discórdia entre o grupo, nos deixando vulneráveis na pior hora possível.

Mai tinha razão.

-Aang, por favor, preciso de você. – Zuko resolveu chamá-lo. – Talvez você consiga nos aconselhar... Ou entrar em contato com o Avatar Roku, ele poderia saber o que fazer nesse caso, já que envolve os costumes da Nação do Fogo... – Parecia o mais certo a ser feito.

Livro 4: O Novo MundoWhere stories live. Discover now