Feridas

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KATARA

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KATARA

-Nós voltamos antes das tropas chegarem. – Aang prometeu. Ele, Sokka, Toph e Teo já estavam no Appa. Depois da coroação e dos primeiros decretos reais, houve uma reunião com a tão lamuriosa cerimônia do chá. Foi bem menos desconfortável do que Katara imaginou, os políticos, ao contrário dos Sábios do Fogo, pareciam bem mais respeitosos com ela. Algumas missões prioritárias foram decididas. Para Aang seria procurar o Mecânico que foi o único não encontrado e resgatado da equipe, e levar a ordem de soltura para todas as prisões que mantinham dominadores de terra cativos.

-Por favor, tomem cuidado. – Katara se despedia enquanto levantavam voo. Deveria ser uma missão relativamente rápida, mas imprevistos sempre poderiam acontecer, e a marinha da Nação do Fogo se aproximava mais todos os dias. Era impossível prever o que iria se desenrolar então. Zuko havia mandado um falcão para o tio, informando tudo sobre os últimos dias, mas nenhuma resposta havia retornado, e todos começavam a se preocupar. Mas Katara se recusava a pensar no pior, afinal não ajudaria em nada, e já tinham uma grande lista de problemas para resolver. O melhor a ser feito era se concentrarem neles.

No dia anterior Aang havia ajudado Zuko com a Azula sozinho, pois ela tinha ficado atribulada a tarde toda se arrumando para a coroação. Hoje contudo, seria ela a ajudá-lo. Suki e as guerreiras os acompanhariam, já que também seria feita a transferência dela para a instituição, e toda ajuda seria bem-vinda. Move-la em segurança era a missão principal discutida e a de mais alta periculosidade, porém, apenas parte das atividades que lhes exigiriam a atenção. Quando se tratava de prisões, aparentemente a Nação do Fogo não tinha concorrência à altura e o plano de Zuko para os próximos dias era rever toda a lista de prisioneiros para que eles fossem devidamente realocados ou soltos de acordo com o que encontrassem. Katara suspirou cansada e seguiu para a Prisão Real.

Zuko já estava lá. Uma aeronave estava posada no pátio à frente, e Katara imaginou que seria o transporte que usariam para levar a princesa.

-Eles já estão prontos. -Ele informou e Katara viu uma equipe posicionada na lateral da nave. Estavam vestidos de branco e segurando estranhos equipamentos e correntes.

-Você tem certeza? – Ela sabia que aquilo estava causando desconforto em Zuko. E mesmo ela, que sentia nada mais do que aversão por Azula, não sabia se aquilo lhe era devido.

-Vai ser o melhor. Ao menos por enquanto.



As guerreiras Kyoshi estavam de guarda, e se afastaram para Katara dar início ao resfriamento interno da cela. Seria difícil acertar o ponto ideal sem Toph lá, mas uma vez que o chi fosse bloqueado eles estariam seguros. Quando a porta abriu Suki se precipitou e logo a atingiu em seus pontos de pressão. Zuko entrou na cela acompanhando a equipe, mas antes que eles começassem seu trabalho Azula deu início ao seu já típico falatório grogue.

Livro 4: O Novo MundoWhere stories live. Discover now