Com o fim da Guerra dos 100 anos Aang, Sokka, Katara, Zuko, Toph, Suki e todos os personagens que amamos precisam passar pelo segundo grande desafio de suas vidas: Restaurar e equilibrar o Novo Mundo em que desejam viver. Mas as coisas não são tão s...
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KATARA
Estava longe de colocar o sono em dia. A julgar pela claridade que entrava pelo quarto, após Lo ou Li abrir as cortinas, o sol ainda estava nascendo.
-Senhorita Katara?
-Deve se levantar agora.
-Lo, e eu... / - Li, e eu...
-Terminamos seu discurso...
-Você e Zuko...
-Devem aprovar...
-E devem o decorar.
-Hummrummm. – Foi a única resposta capaz de seu cérebro produzir. Vagarosamente ela se sentou na cama. Sentia as pálpebras pesadas.
-Quanto as vestimentas...
-As suas ficaram prontas.
-Precisa vir experimentá-la...
-Mandamos elas serem cosidas em dois tons.
- Temos um vermelho...
-E um azul.
-Você deve escolher qual usar...
-Com sabedoria.
-As joias da coroa ...
-Estão disponíveis...
-Zuko aprovou...
-Seu acesso a elas.
E elas continuavam e continuavam descrevendo a extensa lista. Aparência, nome, reputação... Tudo o que Katara escutava era superficialidades... Será que aquilo seria sua realidade dali em diante? Talvez sim, ou melhor, por um tempo, sim. Ela se levantou desanimada, pegou seu colar na mesinha ao lado, e o colocou. Aquilo era uma rotina comum de todas as manhãs, mas a partir dessa, uma nova parte seria adicionada. Katara pegau o anel que Zuko havia esculpido e lhe dado na noite anterior. A cor era escura, e realmente havia farpas perigosas, mas ela, agora sob a luz do sol, entendeu melhor seu formato e sorriu para si mesma. Colocou-o no dedo e se permitiu ser conduzida por Lo e Li para iniciar suas atividades.
Os criados deveriam ter passado a noite toda trabalhando. E assim ainda continuavam. A agitação estava presente em todos os corredores e salões. Já não havia resquícios dos incêndios causados durante o Agni Kai de Zuko e Azula. Os telhados e a pintura foram devidamente restaurados. Pesadas tapeçarias com a Insígnia da Nação do Fogo estavam dispostas por todo lado, e o pátio frontal estava limpo, sem nenhum destroço ou entulho originado dos enfrentamentos dos últimos dias.
Ela foi empurrada para dentro de um quarto que mais parecia um camarim. Não havia janelas, mas era suficientemente amplo para não ser claustrofóbico. Tinha uma pequena mesa com comida e imensos armários e araras.
-Por favor tome seu café...
-E nos aguarde aqui...
-Temos algumas últimas coisas para providenciar...
