CAPÍTULO 31

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Elizabeth

— Nossa, que lindo. — Os olhinhos de Alie brilhavam.

— É verdade querida, muito bonito mesmo. — River concordou com a filha enquanto a ajeitava em seu colo.

— Eles realmente se esforçaram em ano.

Concordei com Kat, por mais que Cygnet fosse uma cidade pequena, eles se esforçavam bastante nessa época do ano, principalmente por causa do festival que atraia vários turistas do mundo todo.

Conseguia ouvir o barulho das ondas do mar mesmo com tanto barulho, algumas pessoas dançavam e catavam ao redor da enorme fogueira perto da areia, enquanto as outras se entreteriam nas diversas barracas coloridas com todos os tipos jogos ou comidas típicas da região, tudo estava bem iluminado com luminárias japonesas penduras no teto de bambu improvisado ao ar livre, estava tudo tão bonito.

— Isso me lembra a nossa viagem para Kittery. — Jack se inclinou para sussurrar no meu ouvindo fazendo todos os pelinhos do meu corpo se arrepiarem.

— Se lembra disso?

— Como não me lembrar? — Senti sua mão tocar a minha cintura ao mesmo tempo que caminhávamos. — Foi a primeira vez que falou comigo sem corar.

Sorri envergonhada. Isso foi uma semana após nos conhecermos, a faculdade uniu cinco cursos diferentes para um trabalho de campo com o objetivo de ajudar o meio ambiente litorâneo, passamos três dias em Kittery e antes de partimos resolvi sentar ao lado de Jack na mesa quando jantamos todos juntos no jardim do hotel, das outras vezes sempre era ele que vinha falar comigo primeiro, essa foi primeira vez tomei coragem em algo relacionado a ele.

— Olha papai, pôneis. — Alie apontou para algo que chamou atenção de todos.

— São pôneis de verdade? — Enzo parecia um pouco surpreso.

— Eu acho que sim. — Respondi.

O cercado de madeira branca continha alguns minis cavalos, o melhor de tudo, tinha crianças montadas neles.

— Podemos ir? — Adam pediu ao pai juntando as mãos.

— Por favor. — Alie fez o mesmo gesto que o irmão.

River suspirou antes de se virar para nós.

— Vejo vocês em alguns minutos.

Os gêmeos comemoram arrastando o pai em direção ao cercado. Antes de sumir completamente, meu irmão sussurrou para nós 'Socorro', fazendo todos caírem em várias gargalhadas.

— É, parece que agora somos só nos quatro. — Enzo assobiou.

— É o que parece. — Kat segurou a mão dele. — Vamos comprar algo para comer. — Ela apontou dois dedos para mim e Jack. — Esperem aqui

Enzo nem teve tempo de protestar antes de ser arrastado pela minha irmã.

Ela tá tão estranho, no só pelo fato de estar comendo mais do que o normal, ela nunca foi disso, nunca mesmo. Me lembro da mamãe ter que forçá-la a comer legumes até a adolescência, mas agora... Até me lembrava de como eu estava antes de...

Não. Não é hora de se lembrar disso Liz, agora não.

Mesmo que pudesse ser o que estou pensando, Katherine teria me contado, geralmente ela não consegue esconder nenhum segredo por mais de duas semanas.

— É impressão minha ou eles foram na direção oposta das barracas de comida?

A voz de Jack me puxou para fora da minha mente.

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