CAPÍTULO 41

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Elizabeth

Depois do discurso da minha mãe e a salva de palmas para os noivos os convidados se sentiram livres para beber. Já passava das 02:47h da manhã todos estavam bêbados, muito bêbados, Kat e Enzo dançavam em cima da mesa do bufê já vazia, a minha família estava toda em volta aplaudindo e gritando. Vi no exato momento em que Enzo puxou a minha irmã e lhe roubou um beijo, Kat não estava bêbada, ela bebeu suco a noite inteira, mas ficou um pouco tonta com o beijo roubando.

Sorri batendo palmas também.

— Eu amo você Katherine Braga. — Ele gritou segurando o rosto dela. — Amo você a anos e mal posso esperar para tê-la como esposa.

Por mais que  a minha irmã estivesse mais de um metro e meio do chão, consegui ver perfeitamente as lágrimas que escorreram dos seus olhos.

— Eu sei. Eu amo você também. — Ela gritou de volta. — Mas posso esperar para conhecer a nossa família.

E eles se beijaram novamente e todo mundo aqui embaixo foi a loucura.

Me senti feliz e realizada, Kat estava feliz, a minha irmãzinha cresceu e já não precisava mais de mim. Deixando-os com sua felicidade resolvi ir embora, meus pés estão doendo por causa do salto, minha cabeça dói por causa da música, só quero dormir um pouco.

Me afastei de todos. Jack estava fora de vista, talvez eu possa tê-lo evitado pelo resto da noite. As chaves do carro estava com ele, duvido muito que fosse achar um táxi ou qualquer coisa essa hora e além do mais todos os meus parentes estavam embriagados o suficiente para esquecerem seus próprios carros.

Iria ligar para ele, mas aqui dentro o sinal não é muito bom. Empurrei a porta que tinha uma placa pendurado escrita 'SAÍDA'  e para minha surpresa na rua deserta da noite Jack estava lá, virado de costas para mim com o telefone colado na orelha.

— Eu sei Dush. — Ele parecia impaciente. — Só resolva isso até eu voltar, conversarei com ele pessoalmente e manda Tedd supervisionar a construção da base ou em mesmo arranco o coro desse infeliz quando voltar.

Deixei uma risadinha escapar o que fez ele se virar para mim tolamente surpreso por eu está ali.

Era esse mal humor todo que Dush sempre reclamava?

— Tenho que desligar, mas por favor não faça a base de madeira.

Consegui escutar um 'Está pensado o que? Fala como se eu não soubesse fazer o meu trabalho, afinal eu te ensinei tudo o que sabe, moleque ingrato' antes do telefone ser desligado. 

— Problemas? — Perguntei.

— Só um contratempo com um projeto. Nada demais.

Ele se aproximou.

— A festa não está boa?

— Não, é que... — Dei um passo para trás quando ele se aproximou mais. — Estão todos bêbados e estou cansada, quero ir pra casa.

Ele chegou mais perto, minha costas se chocaram contra a parede atrás de mim quando dei outro passo para trás. Estava encurralada, Jack continuou se aproximando até que não tivesse quase nada nos separando, ele levou a mão a parede próxima ao meu rosto deixando claro que eu estava encurralada.

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