CAPÍTULO 56

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Ps: Foram postados dois capítulo.

Elizabeth


Meu coração batia descontroladamente em meu peito. Aquilo parecia algo que minha mente criaria para me consolar, mas era real. Eu soube que era real assim que seu braço passou ao redor da minha cintura me puxando para mais perto de si e quase tirando os meus pés do chão, com nosso peitos colados eu senti seu coração batendo tão acelerado quanto o meu. Seus lábios abriram os meus, sua outra mão segurava o meu rosto. Não eras um beijo desesperador ou faminto. Era um beijo de saudades, de necessidade.

 Passei meus braços ao redor do seu pescoço quando nossas línguas se encontraram me deixando sem ar.

 Deus como eu sentir falta disso, como eu senti falta dele. Quando seus lábios se afastaram dos meus, estávamos ofegantes, porém ele não se recuou ou me soltou

 Jack passou o polegar pelo meu lábio inferior, aposto que estava vermelho. Seus lindos olhos âmbar estavam brilhando, não conseguir distinguir o que era, talvez felicidade, desejo?

Lágrimas escorrem pelos meus olhos.

— Me desculpe, por favor me desculpe. — Pedi.

Ele limpou minhas lágrimas e um sorriso presunçoso surgiu em seus lábios.

Ele se afastou, me deixando sentir falta do calor do seu corpo. Eu não tinha certeza do que aconteceria agora, mas algo me dizia para não temer. Eu devo agarrar aquela oportunidade de ser feliz e foi o que fiz quando ele me estendeu a mão.

— Vamos entrar, está frio aqui fora.

Acenei com a cabeça antes de segurar sua mão fria na minha. Eu prometi a mim mesma que jamais soltaria, porque pela primeira vez na vida estou disposta a lutar para manter alguém do meu lado.

E esse alguém é Jack Miller, o único homem que já amei nessa vida, o único que nunca me afastou. O homem que foi minha âncora quando mais precisei. Este era o homem pelo qual eu estava disposta a lutar.

[...]


 A casa era tão espetacular por dentro quanto era por fora, era nítido que ele havia pensado em casa detalhe da estrutura. O chão inteiro era revestido com carvalho branco, as paredes pintadas da cor creme fazia a luz se destacar naqueles cômodos vazios. Algo que me fez questionar se Jack marava ali, tirando a cozinha, o resto da casa não possuía moveis, a sala estaria deserta se não fosse pela enorme lareira de pedra.

 Eu não queria explorar muito, pelo menos ainda não. Não tinha subido no andar de cima ainda. Tinha certeza que eu parecia uma criança vendo o papai Noel pela primeira vez. Por mais que ainda não possuísse móveis, a casa por si só era um encanto, era do jeito que sempre sonhei. Podemos dizer que é o meu sonho americano.

 Tudo era tão aconchegante que eu me permitir imaginar um futuro ali e eu realmente queria que acontecesse. 

 Lágrimas invadiram meus olhos novamente. Eu tinha que parar de chorar.

 Todo esse tempo Jack ficou ali me observando em silêncio, eu desejava tanto saber o que ele estava pensando agora, assim como desejava saber o futuro.

— Você se lembrou de cada detalhe. — Me virei para ele. — Cada detalhe.

Jack estava parando. Ele tinha uma habilidade invejável de mascarar suas emoções.

— A cerca branca como dos filmes. — Falou. — O balanço de madeira, a varanda para podermos tomar chá aos domingos, a lareira grande o suficiente para aquecer uma família inteira. Eu me lembro de tudo, cada linha, cada palavra...

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