13 - Luna Marcondes

56 16 2
                                    

Luna Marcondes

Depois que me organizo em meu quarto, já estava com minha roupa de dormir e fui até a janela, fiquei olhando para a grande casa do Conde que era visível do meu quarto e fiquei imaginando em como a minha vida será a partir do próximo mês.

Consigo perceber uma movimentação no quarto do meu noivo e tento forçar a visão para tentar enxergar tão longe, vejo que ele parou na janela e me sinto se observada. Fico envergonhada por ser flagrada olhando em sua direção. Então fecho as cortinas do meu quarto e apago as velas.

Amanhã começa a colheita na propriedade do Conde e minha mãe já havia dito que ajudaremos como nos outros anos na cozinha, fazendo o almoço dos trabalhadores, os nossos ajudantes como todos os anos vão ajudar para que a colheita deles termine rápido, porque assim que a colheita deles acaba inicia a nossa que é mais demorada.

Fico pensando em nossa tarde e como terminou nossa noite, é inevitável que não seja transportada em meus sonhos.

Havia um lindo rapaz de olhos escuros, se aproximando em um cavalo lindo, ele me ajuda a subir e me leva novamente para o mesmo lugar próximo ao lago. Nossos olhares estão com um desejo que eu não conhecia até pouco tempo atrás, o galope com o cavalo me dá uma sensação diferente, consigo sentir a respiração dele no meu pescoço parecia estar mais pesada, sua mão está na minha barriga pressionando contra o seu corpo. Começo a sentir o desejo que suas mãos toquem em minha pele.

Deixo que uma respiração sair de meu peito e dou acesso ao meu pescoço para poder beijar livremente, o toque suave de seus lábios me causam um arrepio fazendo com que feche os olhos e aproveite a sensação estranha entre minhas pernas. O nosso passeio a cavalo começa a diminuir o ritmo, o que me faz abrir os olhos, sinto a sua risada quando deixa mais um beijo em minha nuca antes de descer do cavalo.

Olho para António que me parecia tão mais lindo naquele momento e sem medo algum coloco as mãos sobre seus braços, já que suas mãos estavam em minha cintura para poder me ajudar a descer. Meu corpo escorrega lentamente e mantenho os meus olhos fixos nos seus, noto o quanto eles estavam mais escuros que o normal. Sinto a minha bochecha queimar com a vergonha que sinto com essa aproximação toda, António, pega em minha mão e leva até seus lábios deixando um leve beijo.

Observo que a toalha estava no chão novamente, caminho até ela e deixo que meu noivo faça o que deseja comigo naquele momento. Nos ajoelhamos no meio da toalha e nos deitamos um de frente para o outro, sinto a minha respiração acelerada quando António beija meu rosto e em seguida meus lábios. Seu carinho faz com que a atração que estamos sentindo aumente muito rápido, suas mãos estão cada vez mais urgentes e ele começa a soltar meu corpete.

— Fica tão bonita quando está enrubescida. — Ele sussurrava.

Sinto as borboletas em minha barriga subindo pelo meu pescoço e quando ele ia tirar todo aquele tecido do meu corpo, acabo acordando.

Acordo estranha, estou suada e o dia ainda nem está tão quente, havia uma umidade estranha na minha intimidade, acho melhor ir me refrescar um pouco antes que minha mãe apareça e diga que está na hora de descer. Levanto em um pulo e uso a água fria que fica no tonel que tem na casa de banho em meu quarto, me molho até não sentir mais o calor que sentia durante meu sonho.

— Como posso estar tentando sonho de tamanha intimidade com o homem que mal conheço. — Digo para mim mesma.

Saio da banheira com cuidado pensando sobre o sonho e esse calor todo, escolho minha roupa e começo a me vestir, deixarei meu cabelo um pouco mais solto para secar mais rápido, afinal ele acabou molhando.

Após estar arrumada, a minha amiga entra no quarto e percebe que até banho tomei e estranha toda a movimentação que já aconteceu logo cedo em meu quarto.

A PROMETIDA DO CONDE - EM ATUALIZAÇÂO -Where stories live. Discover now