A PROMETIDA DO CONDE - EM ATUALIZAÇÂO -

21 - Luna Venturini

Luna Venturini

Quando entramos em minha nova casa sinto um aroma delicioso da comida que Izabel preparou para nosso casamento. Damos alguns passos e sou surpreendida por António que me pega no colo e nos leva casa adentro, não tenho como negar que a sensação foi maravilhosa.

Subimos as escadas e passamos direto pelo quarto de António, que continua caminhando até parar em frente ao quarto que será nosso a partir de hoje. Quando abrimos as portas, uma rajada daquela fragrância maravilhosa de lençóis limpos nos abraça convidando para entrar.

Há velas por todos os lugares, o enxoval que estava na cama é o mesmo que foi de meus sogros. António me deixa tocar no chão para ir olhar tudo como foi preparado para a nossa primeira noite. Me aproximo da cama e passei meus dedos sentindo a textura do tecido e sua maciez.

Olho para o dossel lindo que caia pelos esteios da cama, olhar para aquela cama enorme estava me deixando com uma mistura de sentimentos que nesse momento não estava conseguindo identificar. Sentia o desejo crescente em meu corpo de sentir as mãos de António me tocando, fazendo com que essa aflição que sentia em minhas partes diminuísse como foi no outro dia.

Mas também estava com medo de sentir o seu corpo me penetrando, como todas me disseram sentirei dor e só será bom se António for gentil e carinhoso, cuidando de minhas necessidades. Uma coisa que não faço ideia do que significa já que não passamos daquele toque.

Está na hora de meu marido me torna a sua esposa, preciso sentir o que até agora não conseguimos sentir. Ouço quando ele fecha as portas atrás de mim e sorrio ao imaginá-lo arrancando esse vestido de meu corpo. Com a mesma coragem que estou tendo desde que conheci António, puxo meu cabelo que estava cobrindo a fileiras de botões em minhas costas.

Está na hora de realmente me tornar a esposa do conde...

Meu cabelo é longo os puxei para o lado, dando acesso ao meu marido. Sinto a sua aproximação de meu corpo, a sua respiração de certo modo acalmou todos os meus receios e angustia que estava sentindo. Começo a relaxar sentindo suas mãos deslizando da altura de meus ombros até os cotovelos.

Não deixo de ouvir o seu entusiasmo ao começar soltar cada um dos pequenos botões do vestido, seus dedos estavam demorando para desabotoar, é como se estivesse se deliciando com um prazer tardio. Fecho os olhos quando sinto um toque sutil em uma parte de minha pele exposta, o que me causa um arrepio percorrendo o meu corpo.

Quando António desabotoa o último botão, sinto o tecido do vestido se soltando do meu corpo, quase como se tivesse vida própria para revelar o que estava usando por baixo. As mãos enormes de meu marido vem até os meus ombros e com carinho desliza o vestido, retirando ele de meus ombros, fazendo com que se amontoasse em meus pés.

Fico estática, um pouco nervosa ao perceber que meu marido circula ao meu lado para poder ver o meu corpo. Mas para a minha surpresa, António para em minha frente e estende a sua mão me ajudando a sair do meio dos tecidos.

Estava usando um espartilho claro com rendas brancas, as meias brancas estavam presas por uma liga rendada para mantê-las presas no lugar. Seus olhos pareciam cheios de desejo apenas ao olhar o que estava usando. Dou um passo em direção ao meu marido e ergo a outra mão conseguir empurrar o seu casaco, retirando de seus ombros e deixando cair no chão, o vejo sorrir, o que o deixa tão lindo. Puxo o lenço que ainda estava amarrado em seu pescoço, a fragrância amadeirada que estava usando me causou uma sensação estranha, senti ficando ainda mais molhada do que já estava.

Não consigo parar de tocar em meu marido e nesse momento me sinto feliz por ser vários centímetros mais baixa que António, minhas mãos adentram por sua camisa e começo a tocar em seu abdome, sentindo a textura e a força que seu corpo definido tem. Ergo a barra de sua camisa para retirá-la por cima de sua cabeça e com um pouco de ajuda observo António apenas com a calça que ainda estava usando.