23 - António Venturini

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António Venturini

Enquanto observo minha linda esposa dormindo em meus braços com um sorriso em seus lábios, começo a refletir sobre tudo o que tivemos durante a nossa primeira vez. Tentei ser o mais delicado possível com ela, mesmo vendo o quanto ela estava implorando que terminasse com a sua dor de uma vez.

Era a nossa primeira vez, não desejo que Luna tenha receio de estar comigo ou tenha medo de se entregar a mim. Com ela em meus braços, a maldita lembrança da Carmem vem a mente e fico irritado só de pensar na possibilidade de ter enganado minha jovem esposa. Nunca fui um homem de não cumprir com a sua palavra e não começarei justamente com a minha esposa.

As lembranças dessa noite estarão sempre em minha memória, em como ela se entregou inteiramente em nossa cama, ela tentando relaxar enquanto mal conseguia entrar nela. O prazer alucinante que senti ao perceber o quanto a minha esposa é apertada e céus como ela é quente.

Sentia o desejo enorme de poder entrar de uma vez e me mexer com força, apenas para ter o som de nossos corpos se chocando cada vez mais alto. Mesmo sentindo medo de machucar o seu corpo, era o que falava alto na minha cabeça.

Mantenho os meus olhos em seu corpo e me sinto sortudo por Luna ser perfeita para mim, os seus seios são tão lindos, um tamanho certo para conseguir ter eles em minhas mãos ou para poder sugá-los.

O cheiro da sua pele estava maravilhoso, sei bem que ela passou o dia se preparando para a nossa noite de núpcias, devido sua fragrância. Mesmo que aquela maldita ainda ande pelos meus pensamentos, sinto que meus sentimentos mudaram de lugar. Que a cada momento que estou ao lado de Luna sinto que é ela que merece meu carinho e meu cuidado.

Tenho medo em imaginar que possa magoar Luna, dói saber que posso machucar minha doce esposa se ela imaginar que talvez ainda sinta algo pela mulher a qual me dediquei por mais tempo que deveria.

Mudo o caminho dos meus pensamentos, Carmem não merece se tornar presente no melhor momento da minha vida, ter a lembrança de nossa primeira noite é o melhor que posso fazer. Tenho orgulho da mulher corajosa que até ainda pouco estava embaixo de mim implorando que a rompesse a barreira que estava impedindo que ela sentisse mais prazer.

Sentir seu cheiro e o sabor da sua intimidade foi maravilhoso, enquanto estava entre as suas pernas, usando meus dedos para separar os seus lábios íntimos e ver o quanto ela é intocada e pura.

Um sentimento estranho surgiu em meu peito ao saber que fui seu primeiro homem e serei único que estará em sua cama. Isso fez o meu ego inflar, algo que nunca senti por aquela mulher, já que tinha que pagar para que ninguém a tocassem.

A sensação de que ela é apenas minha tão grande e tão forte, havia o sentimento de pertencimento que não sabia explicar a mim, como meus sentimentos por minha esposa mudou tão drasticamente em questão de semanas. Por isso tratei seus sentimentos e seu corpo com muito cuidado e carinho, farei o mesmo com seus sentimentos.

Não quero magoar nem machucar seus sentimentos. Luna não merece sofrer e nem se sentir inferior por uma mulher que desprezou os meus sentimentos como Carmem fez.

Sorrio ao lembrar quando finalmente consegui sentir Luna por completo, minha ereção dentro dela sendo apertado e aquecido, suportei o meu desejo até onde consegui, mas a necessidade de deixar que o meu prazer a preenchesse acabou falando mais alto, mas ainda consegui que Luna sentisse o ápice de seu próprio prazer antes que a minha explosão de prazer preenchesse o seu interior.

Com ela em meus braços, cansada e com dúvidas em seu rosto, fez com que me preocupasse. Principalmente quando me fez o seu pedido, o que me deixou realmente tenso. Mas farei o meu melhor para minha linda esposa sentir o quanto é amada. Me aconchego melhor ao seu lado e deixo minha mente descansar, amanhã iremos para cidade passar alguns dias e descobrir o que realmente meu pai deixou para gente, fora um título de nobreza.

Na manhã seguinte acordo com a Luna me olhando e sorrindo em meus braços, deslizo meus dedos por sua coluna o que me rende um sorriso carinhoso, percebo que ela tenta puxar o lençol para cobrir melhor os seus seios que estavam expostos.

Olho para a janela e noto que já deve ser bem tarde da manhã, o dia parecia estar bem mais claro do que se fosse seis da manhã, o horário que normalmente levanto da cama. Volto a olhar para a minha esposa que está em silêncio.

— Bom dia querida, como está se sentindo? — Pergunto preocupado.

A vejo se contorcer embaixo dos lençóis e dá um sorriso meio tristonho, me preocupo com ela e nos viro para poder abraçar melhor o seu corpo contra o meu, deslizo o dedo por seu rosto e espero que me diga como realmente está se sentindo.

— Bom dia, estou sentindo um pequeno incomodo. — A ouço suspirar. — Uma ardência entre minhas pernas, isso é normal?

Fico aliviado em ouvir o que me diz, aproximo nossos lábios e a beijo com carinho. Estou feliz em saber o quando a minha esposa é inocente, que não percebe que o desconforto foi devido a nossa diversão dessa noite. Tento responder da melhor forma possível.

— É, sim, meu amor, com o tempo essa ardência e o desconforto de ontem vão melhorar e ficará muito melhor. — Digo e desço a minha mão até seu seio e aperto com delicadeza.

O sorriso dela aumenta com a minha intenção, aproximo de seu pescoço e esfrego minha barba, fazendo ela rir a deixando um pouco mais descontraída. Com ela relaxada, subo devagar em seu corpo, começando a beijar por seu pescoço, chego em seus lábios e os sugo devagar, aproveitando a sensação de sentir que estão mais inchados depois dessa madrugada.

O desejo de ter o seu corpo novamente, faz com que sinta a minha ereção crescer, implorando para sentir o interior da minha esposa. Tenho certeza que Luna percebeu a minha intenção, sua mão me toca e mesmo um pouco ainda insegura fecho os olhos e deixo um gemido sair ao sentir ela massageando a minha ereção.

— Quero sentir outra vez António, acho que vai agora será melhor... — Beijo o seu ombro ao ouvi-la.

Impossível não gostar do toque de minha mulher em meu corpo, deixo que um gemido escapa de meus lábios, me acomodo melhor entre as suas pernas e seguro em sua mão para ajudá-la a guiar a minha ereção em sua fenda. Suspiro apenas por sentir a ponta tentando entrar, o seu calor é como uma fagulha pronto para acender o pavio que existe em mim.

Fecho os olhos ao empurrar lentamente, sentindo o seu corpo se acomodando com a minha invasão, posso sentir o quanto Luna já estava completamente molhada. Isso porque mal havia lhe tocado, apenas trocamos alguns beijos.

Mesmo que ela esteja molhada pelo prazer, sinto dificuldade de chegar até o seu fundo, ainda sinto como se o seu corpo estivesse com uma barreira entre mim e ela. Noto a careta que ela faz aos meus movimentos de entrar e sair.

Fico preocupado e acabo me afastando um pouco para diminuir o nosso contanto, mas sou surpreendido quando as suas mãos seguram em meus braços puxando em direção ao seu corpo, sorrio em saber que ela me deseja assim como desejo estar dentro dela.

Decido mudar um pouco a nossa posição, deixando ela um pouco mais aberta para me receber, levanto uma de suas pernas e começo me mexer mais rápido. Percebo que Luna voltou a sentir prazer, suas costas arqueiam assim como sentia que ela tentasse me abraçar com suas pernas.

Ela estava de olhos fechados, deixando os gemidos de prazer saírem um pouco mais alto, sem se importa se alguém fosse realmente nos ouvir, na verdade, também não me importava se fossemos ouvido, a única coisa que preciso é que ela goste, que sinta desejo e prazer.

— António, estou sentindo outra vez e está perto... ahhh — A ouço dizer.

Luna estava de olhos fechados e com um sorriso sacana no canto da boca, sinto quando minha esposa começa a se mexer em torno de mim, ela deixa um gemido mais alto escapar quando consegue sentir o seu prazer, mexo mais rápido procurando o meu próprio prazer.

A PROMETIDA DO CONDE - EM ATUALIZAÇÂO -Where stories live. Discover now