Dente-de-leão

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Dente-de-leão fomos tão próximos um dia
Mas agora que sei de tu?
Se toda vez que me aproximo, tu se desfaz
Se olho pra ti, e vejo apenas lembranças
Memórias de dias floridos que ficaram pra trás?

Dente-de-leão, sinto a tua falta
Sempre que me aproximo, te despedaças,
E suave com o vento
Desaparece nas vias escassas
E caio-me só
Amargurando a tua solidão

Dente-de-leão, quando é primavera
Desabrochas pelos campos
Pelas costas e pela cerca do meu quinta
tomando para si a beleza dela
E Olho-te saudosamente
A espera de me reconheças antes de partir
Com Zephyrus

Dente-de-leão, contigo iria se fosse tão leve
Abraçaria o vento e também me abandonaria
E então ia ver o mundo como você via
e ainda vê,
E então sobrevoaria os mesmos campos, novos amores e mares e sei lá aonde fosse, um dia pararia e poderia enfim me aproveitar da rua companhia
sem temer a tua ida

Dente-de-leão, pequenino pimpolho
Dente-de-leão, meu lírio meu olho
Dente-de-leão, de Leão...

Os Versos de OutonoUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum