VI

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[dia 6]
• Maiara Carla •

Senti minhas costas batendo com força na parede e em seguida o corpo de Marília pressionando o meu. A pressa que estávamos tendo era de outro mundo, eu nunca havia sentido tanta urgência como estava sentindo naquele momento, não saberia explicar o fogo subindo pelo meu corpo todo. A casa estava totalmente escura e nem nos demos o trabalho de acender alguma luz. Ouvi a porta sendo fechada e depois o barulho das chaves girando, tudo isso enquanto nos beijávamos.

— Aí cuidado. – resmunguei tropeçando, não conseguia nem distinguir em que direção íamos. – Por aqui, vem.

Tentei tomar o controle da situação mas quando um raio caiu do lado de fora iluminando parcialmente a casa, pude notar que estávamos na cozinha.

— Aqui? Estamos no lugar certo? – ela perguntou com a boca grudada no meu pescoço.

— Não, mas agora vai ser aqui mesmo.

Peguei impulso com os braços e me sentei na bancada de mármore, enlaçando Marília com as pernas. Com pressa, ela puxou meu vestido e passou pela minha cabeça, jogando para bem longe, e lá estava eu, totalmente nua. A boca dela passeava por todo meu corpo, mordia e chupava minha cintura mas logo subiu até meus seios, demorando ali e me fazendo gemer alto em seu ouvido.

— Senhor, anda logo, Lila. – murmurei me esfregando nela, minha boceta estava em estado de calamidade, eu podia sentir a excitação escorrendo pela minha perna e formando uma pequena poça de água embaixo da minha bunda, parecia exagero mas não era, eu até fiquei um pouco envergonhada pelo meu estado.

— Que fogo todo é esse. – ela comentou arranhando minhas coxas.

Sem aguentar mais nem um segundo de tortura, segurei firme em seus cabelos e com a boca grudada na dela falei;

— Cala a boca e come a minha boceta, agora!

Ela nem se deu o trabalho de me responder, na verdade a resposta foi três dedos dentro de mim, socando com força e me fazendo gemer no mesmo segundo. Eu estava tão agitada que nem consegui ficar quieta, mexia meu quadril em busca de mais contato. Em certo momento, Marília apoiou seu próprio quadril conta minha boceta me fazendo ver estrelas, ela conseguiu ir fundo e no meu ponto exato de prazer. Senti meu corpo tremer inteiro, minha voz falhou, eu quis gritar e anunciar o que iria acontecer mas nem isso eu consegui, eu só senti o segundo orgasmo da noite se aproximando e pasmem, cada um mais intenso que o outro.

Marília retirou os dedos de dentro de mim e me empurrou para trás, me fazendo deitar e abrir as pernas para ela me chupar mais uma vez, mais alguns segundos e lá estava eu gozando pela terceira vez! Sentia minhas bochechas queimando, eu não sabia o porquê de estar sentindo tanto tesão e aquilo estava me deixando morta de vergonha.

— Vem cá. – Marília me chamou me dando a mão para levantar, abracei ela pelos ombros rodeando sua cintura com minhas pernas.

Minha boceta encharcada entrou em contato com a pele da barriga dela, escorregando um pouco por conta de tanto líquido, ela deu uma risada alta me fazendo dar um tapa leve na cabeça dela.

— Para de rir, inconveniente. – murmurei brava.

Ela deu alguns passos comigo no colo e logo esbarrou no sofá, me jogando ali de qualquer maneira e cobrindo meu corpo com o seu.

— Especialmente hoje, você está com um fogo delicioso. Estou amando ver cada uma das suas reações. – ela sussurrou no meu ouvido, com a voz rouca e sensual me fazendo suspirar.

Prendi o rosto dela e a beijei mais uma vez com uma urgência fora do comum. Marília me correspondia a altura, passando a mão e apertando meu corpo com força. Com calma, abri o botão da calça que ela vestia e a tirei do seu corpo, junto com o croped e o sutiã branco que ela usava, já ia tocar sua calcinha mas antes de qualquer outra coisa ouvi o estado da sua língua me dizendo não.

Não era pra ser assim - MAIARA E MARÍLIA Där berättelser lever. Upptäck nu